Only One - Draco Malfoy

Caixa Escura

Abandonamos a festa sem pensar duas vezes, eu teria muito o que explicar aos meus amigos que provavelmente estavam me procurando, mas eu não estava pensando nisso com as mãos de Draco por todo o meu corpo.

Entramos no dormitório e ele trancou a porta. Seus olhos que tinham uma cor fria agora pareciam estar pegando fogo.

Ele me prensou contra a porta de costas para ele enquanto puxava meu cabelo com muita força e eu tentava não ficar molhada só com aquele toque.

—Eu esperei muito tempo por isso.- ele sussurrou no meu ouvido passando a mão pela minha cintura e pelos meus seios. Talvez eu só tivesse percebido aquela hora o quanto sua voz era grossa.

Eu senti os dedos dele deixarem meu cabelo e abaixarem lentamente minha calcinha. Eu não sai da posição que eu estava, apenas quando ele mandou que eu me sentasse em uma das poltronas que tinham ali.

Draco tirou meu vestido antes de eu me sentar, eu estava completamente nua e vulnerável à ele e era assim que eu queria estar.

—O que vai fazer comigo?- eu perguntei olhando para ele que estava parado na minha frente, me olhava como se eu fosse a coisa que ele mais queria no mundo e fazia isso enquanto mordia o lábio inferior.

Em poucos segundos eu tinha os pés amarrados a cada pé da poltrona e meus braços presos para trás. Ele começou a tirar a camisa e os sapatos, só de ter aquela visão eu fechei minhas pernas para prender minha intimidade.

—Vou fazer você entender que é minha.- meu corpo se arrepiou.

Ele andou até mim e apoiou uma das mãos no encosto da poltrona, enfiou dois dedos na minha boca e eu chupei. Draco colocou apenas um dedo molhado em mim enquanto me beijava, mas ja era o suficiente para que eu soltasse um gemido baixo.

Ele enfiou dois dedos e eu gemi alto, ele apertou meu pescoço o que fez a sensação ser ainda melhor.

Minhas pernas estavam quase bambas com a sensação e eu gemia alto fazendo com que ele fosse mais forte, mas eu precisava de mais. Meu corpo implorava por mais e Draco gostava da tortura.

—Para!- eu pedi e ele tirou os dedos lentamente de dentro de mim.

Ele me desamarrou e eu fiquei de pé em sua frente, minhas pernas estavam levemente trêmulas e eu estava ofegante.

—Implora pelo o que você quer.- Draco disse sério.

—Eu preciso de você, por favor.- ele sorriu de canto e me jogou na cama.

Eu fiquei apenas com o rosto e os joelhos apoiados no colchão enquanto Malfoy amarrava meus braços para trás com sua gravata verde.

Eu ouvi o zíper de sua calça abrir e depois de alguns segundos haviam pelo menos uns 19 centímetros dentro de mim. Eu gemia alto enquanto ele puxava meu cabelo e me dava tapas cada vez mais fortes.

Eu podia ouvir ele gemer baixo em meio aos meus gemidos que o deixavam cada vez mais excitado.

Já não conseguia sentir minhas pernas quando Draco me virou bruscamente para ele e gozou na minha boca.

—Agora me diz, você é minha ou não?- ele puxava meu cabelo me fazendo olhar para ele.

—Só sua.- ele me beijou.

••••

Tínhamos dormido juntos, como na outra noite que dormimos na mesma cama. Estava frio e o calor do corpo de Draco atrás de mim me esquentava.

Por sorte, quando eu abri meus olhos o quarto estava vazio, Crabbe e Goyle provavelmente tinham dormido na comunal.

Eu me virei para Draco e o vi dormindo, eu sorri enquanto olhava o cabelo bagunçado e as bochechas levemente coradas. Mas a paz acabou quando bateram duas vezes na porta.

—Senhor Malfoy, temos que conversar.- era a voz de Snape.

Draco levantou em um pulo, e eu também enquanto vestia rapidamente o meu suéter com um B e minhas calças de moletom.

—Droga, vai pro banheiro!- ele falou baixo.

—O que? e se ele revistar o quarto?- Snape bateu mais uma vez chamando por Draco.- Eu tive uma ideia, mas não surta.

Rapidamente eu me transformei em uma cobra preta de dois metros e Draco arregalou os olhos ao ver aquilo. Eu entrei pra de baixo da cama enquanto ele vestia calças e abria a porta para nosso diretor da Sonserina.

—Há algum problema, senhor Malfoy?- Severo perguntou assim ele abriu a porta.

—Nao professor, por que teria?- ele perguntou tentando parecer o mais frio possível.

—Seus amigos Crabbe e Goyle foram pegos dormindo no Salão Comunal. Há algum problema com este dormitório,senhor Malfoy?

Draco disse decididamente que não e que não sabia o porquê de os amigos terem dormido na comunal. Parecia que já tínhamos nos livrado de Snape até ele ver o meu rabo saindo para fora da cama.

—Esse animal é seu?- ele perguntou à Draco me segurando bruscamente, Malfoy negou.- Ótimo, não são permitidas cobras em Hogwarts.

Snape me levou para fora me segurando como se eu fosse um animal, e eu realmente era. Eu passei pelas mãos de Filch e logo estava em uma caixa escura no chalé de Hagrid, o Guarda Caça de Hogwarts.

Filch lhe disse para se livrar da "cobra selvagem", mas quando Hagrid me viu ele cerrou os olhos.

—Então você foi encontrada em um dormitório da Sonserina, heim?- ele me tirou da caixa me pondo no chão.- Mas você não é uma cobra.

Ele serviu chá e biscoito em uma mesa e depois se virou para mim de novo.

—Vamos, qual dos pestinhas da Sonserina é você?- eu voltei para minha forma humana e ele pareceu surpreso.- Alya! Como anda seu pai?

—Bem, obrigada.- eu sorri e ele pediu para que eu me sentasse.

—Quem bom! Harry me contou sobre vocês, mas eu não sabia que você era uma animago como ele.- eu sorri de lábios enquanto bebia o chá para me esquentar.

—Sobre isso, Hagrid, você pode não dizer a ninguém? O Ministério não sabe e eu quero que fique assim.- Hagrid sorriu e jurou não contar.

Ouvimos três batidas na porta e ele se levantou para abrir, eu não me surpreendi em ver Harry, Ron e Hermione entrando.

—Alya? Te procuramos a noite toda ontem!- Ron despencou em uma cadeira.

—Ron ficou tão preocupado que teve dores de estômago.- Hermione me abraçou.

—Esta tudo bem, aconteceu alguma coisa?- Harry perguntou reparando que eu estava descalça e com os pés quase roxos de frio.

—Ela chegou aqui como uma cobra enorme, acreditam?- Hagrid contou e todos ficaram confusos enquanto eu reprimi o mesmo com o olhar.- O que foi? Pensei que eles soubessem.