Only One - Draco Malfoy

Festa da Lufa-lufa

O dia da festa demorou muito para chegar, ainda mais por que as semanas com Umbridge como diretora eram péssimas e pareciam passar em câmera lenta.

Mas finalmente la estavam eu e Harry na estrada do Salão Comunal da Lufa-lufa, seguidos de Hermione e Ron, Neville e Luna, e Gina e Simas.

Não, Draco não havia me convidado. Havia chegado uns dias atrás se gabando por ir ao baile com uma alguma garota que eu não me importei com quem era. Eu queria ir ao baile com ele, mas eu estava com Harry, e estava sentindo que aquela noite seria ótima.

Na entrada recebendo os convites estavam Hannah Abbot e Justin Finch-Fletchley, eles pediam por silêncio antes de entrar na comunal, afinal se Dolores descobrisse aquilo seríamos todos expulsos.

Harry e eu observarmos o salão todo quando entramos. Era todo amarelo com várias plantas decorando, as luzes coloridas de festa invadiam o lugar todo e a música era alta de modo que passava por dentro da cabeça.

Haviam bancadas com bebidas espalhadas por todo lugar, bebidas vermelhas que com certeza não eram apenas álcool. Todos dançavam misturados e parecendo não se importar com mais nada na vida.

—Vamos Harry, tenta se animar.- Hermione sorriu para ele e ele forçou um sorriso também.

—Quer saber? Vou pegar uma bebida pra gente.- Ron e Hermione sorriram e Harry assentiu.

Ele estava mal aqueles dias, mas nada que uma festa e um pouco de álcool não fosse resolver.

Andei até uma das mesas de drinks e para a minha surpresa encontrei alguém que eu não conversava há muito tempo. Tom Riddle estava encostado em um pilar bebendo o que parecia ser a única bebida decente do lugar.

—Boa noite Black.- ele piscou pra mim me olhando de baixo para cima.- Lindo vestido, a cor combina com você.

Era um vestido curto verde musgo de seda, tinha alças de correntes finas e marcava o meu corpo todo.

—Boa noite Tom, não sabia que festas de dia dos namorados faziam seu tipo. Com quem veio?- perguntei virando meu primeiro shot de algo amarelo florescente.

—E não faz, eu vim sozinho.-eu assenti e ele chegou mais perto de mim.- Para conversarmos.

—Tom, sobre o nosso encontro eu...- ele deu um longo gole de seu copo.- Eu sinto muito, tudo estava perfeito mas é melhor sermos apenas amigos.

—Claro.- ele deu um sorriso de canto.- Biblioteca amanhã, as NOMs estão chegando.

Eu sorri e assenti, peguei quatro shots e voltei para onde estava. Para minha sorte Tom era compreensivo, eu nunca devia ter confundido as coisas, bons amigos era o que nós éramos.

Entreguei os shots para os tres e viramos, eles estavam rindo falando sobre algo que eu não prestei muita atenção, mas parecia ter distraído Harry.

—Alya! Temos uma coisa pra você!- vi Fred vindo na minha direção com uma expressão que eu com certeza já havia visto antes

—Harry, vamos roubar seu par por um estante, obrigado!- Jorge me pegou pelos ombros e me arrastou sem ao menos esperar uma resposta de Potter.

Eles me arrastaram até o meio do salão, onde todos dançavam, cantavam as músicas e estavam bebendo enlouquecidamente.

No centro haviam duas cadeiras e uma mesinha lotada de shots ao lado. Fred se sentou em um cadeira e eu me sentei na outra.

—Vamos jogar!- ele disse e eu dei um sorriso de canto.

—O jogo funciona assim, vocês vão tombar a cabeça para trás e alguém de sua escolha vai virar shots na boca de vocês até que não aguentem mais.- Wayne Hopkins, um garoto da Lufa-lufa, ditou as regras e muitos que estavam ali pararam para ver.

É claro que eu escolhi Jorge para ser meu parceiro, se ele e Fred fossem juntos iriam acabar ganhando. E Fred escolheu Angelina, que era seu par para a festa.

Quando Wayne soltou o tempo, Jorge começou a virar shots na minha boca. Cada um que descia queimava mais e ja havia bebido dois .

—Droga, Alya.- ouvi a voz de Malfoy.

Merda, eu só tinha um objetivo naquela festa, e esse objetivo era não ver Draco com outra garota, e ele estava ali do meu lado. Eu desisti depois de 3 shots e me levantei, todos começaram a aplaudir e gritar o nome de Fred.

—Bom jogo.- Jorge falou no meu ouvido enquando Fred e Angelina comemoravam, e eu sorri saindo dali.- Alya, onde vocês vai?

Eu não dei ouvidos, apenas sai andando em meio à aglomeração de estudantes que bebiam e dançavam. Mal olhei para Draco quando sai, aquele não era o momento para demonstrar ciúmes.

Tive sorte de ser empurrada e alguém alto e forte me segurar, Adrian Pucey, o capitão da Sonserina.

Ele sorriu me ajudando a ficar em pé e eu sorri de volta. Ele estava com Graham Montague que também sorriu pra mim, os dois sempre foram legais comigo, afinal eu era a fã número um do time de quadribol da Sonserina.

—Bebeu demais, Black?- Adrian sorriu ao perguntar, me deixando apoiar nele.

—Eu não bebo.- pisquei para ele e sorri irônica. -Mas não, só torci o pé.

—Vem, vamos eu pego gelo pra você.- ele segurou na minha cintura e me levou para o outro lado do salão.

Para a minha sorte la haviam cadeiras, o meu pé estava latejando de dor. Eu me sentei e Adrian veio logo em seguida com gelo enrolado em uma tolha.

Ele tirou os meus saltos com delicadeza desprendendo a fivela e colocou o gelo logo em cima.

—Melhor?- ele perguntou e eu sorri assentindo.

Foi quando Adrian afastou o meu cabelo do rosto e me beijou. Que merda foi aquela? Claro que não foi um beijo ruim, mas por que aquilo estava acontecendo?

O beijo foi interrompido bruscamente e foi quando eu percebi que Malfoy havia empurrado Adrian para longe.

—Levanta.- ele me disse firme e eu fiquei sem entender.

—Foi mal Draco, não sabia que estavam...-ele tentou dizer.

—Cala a porra da boca, Pucey.- Malfoy respondeu sem tirar os olhos de mim, quase dava para sentir suas palpitações de odio.

Eu levantei e ele me levou até o canto mais privado e escuro da festa. Meu pé estava doendo, mas eu nem liguei.

—Potter, Pucey, quem mais?!- ele falava firme, mas não gritava.

—O que Harry tem haver com isso?- eu questionei cruzando os braços e Draco franziu o cenho.- Se não queria que eu viesse ao baile com ele você devia ter me convidado!

—Voce ainda não entendeu Alya?- ele andou devagar até mim me fazendo encostar na parede.

Nossos corpos estavam próximos demais e aquilo fez com que eu desejasse Malfoy dez vezes mais. Ele passou a mão pelo meu rosto e me prensou na parede segurando meu pescoço, eu precisava dele urgentemente.

—Você é minha, Alya.- ele me beijou ainda apertando meu pescoço.

Aquele foi a sensação que eu esperava fazia muito tempo. Draco tinha os lábios macios e o beijo quente que fez meu corpo todo arrepiar, eu imploraria por mais se ele pedisse.