Noite de Duelos

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Nada. Não havíamos encontrado nada que pudesse ser uma Horcrux na Mansão Malfoy.

Longas horas ouvindo conversas às escondidas e ainda não havíamos conseguido nem uma informação se quer sobre as malditas horcrux, mas não desistiríamos até que todas fossem destruídas, então estávamos sempre de olhos e ouvidos abertos.

Mas naquela noite não poderíamos investigar a fundo como havíamos fazendo, naquele noite nós nos reuniríamos no jardim da Mansão para tão esperada Noite de Duelos Anual dos Malfoy.

Seria a primeira vez que eu e Draco participaríamos da Noite de Duelos, sempre acontecia enquanto estávamos em Hogwarts, mas óbvio que não tínhamos voltado para escola naquele ano.

A Mansão estava lotada de amigos e partidários do Lorde das Trevas, uns iriam duelar e muitos outros apenas assistir. Eu mesma não queria duelar, mas quando o Lorde das Trevas te pede para duelar em seu nome, não podemos recusar.

Eram duas equipes, a equipe escolhida à dedo por Lorde Voldemort e os outros Comensais que sobraram, seria uma longa noite.

—Preparada?- Riddle perguntou baixo para mim antes de irmos para o jardim com os outros bruxos da nossa equipe.

—Vamos acabar logo com isso.- respondi pegando minha varinha.

Carvalho, vinte e seis centímetros, fibra de coração de dragão, essa era a minha varinha que iria derrotar um dos bruxos da outra equipe.

Nos juntamos a Bellatrix, Carrow e Yaxley, éramos nós contra Lucius, Draco, Narcisa, Dolohov e Rookwood. O Lorde das Trevas se sentou na melhor cadeira e no melhor lugar como um rei bebendo no seu cálice de prata no meio de todas aquelas pessoas que estavam ali apenas para agradá-lo e nos assistir, deviam ser pelo menos umas duzentas pessoas.

Eu já estava com dor de cabeça só se pensar que teria que duelar, estava tão cansada ultimamente que mal podia pensar em outra coisa que não fosse procurar as Horcrux, até ouvir uma coisa interessante no meio do falatório no jardim.

—O Lorde das Trevas quer saber se está feito.- era a voz de Rabicho bem atrás de mim e Tom.

—Será impossível que alguém ponha as mãos nele.-ela sussurrou com a voz esganiçada.

Eu e Tom nos entreolhamos com um sorriso. Seja lá o que "ele" fosse, estava em um lugar em que nada poderia ser roubado, o Banco Gringotts. Agora estávamos torcendo para que "ele" fosse uma Horcrux.

—Alya Black e Draco Malfoy.- uma voz grossa anunciou e todos bateram palmas, seríamos os primeiros a duelar.

Nós nos apresentamos no espaço que havia ali, dezenas de cadeiras ocupadas viradas para nós.

—Cumprimentem-se.- a mesma voz falou e nós nos curvamos um para o outro.

—Pronta para perder?- Malfoy sussurrou com um sorriso de canto.

—Bem que você queria.- pisquei para ele nos afastando.- Estupefaça!- lancei o feitiço mas ele desviou, queria acabar logo com aquele duelo.

—Reducto.- foi a vez de Draco mas eu desviei.

—Expelliarmus!- desarmei Malfoy recebendo uma salva de palmas.

O locutor chamou os próximos que iriam duelar enquanto eu e Draco nod dirigíamos aos aos assentos mais próximos. Eu olhei bem em voltas antes de falar com ele, era arriscado falar sobre as Horcrux com centenas de pessoas por perto.

—O Banco Gringotts.- falei e ele me lançou um olhar confuso.- Deve ter uma...meia lá.

—Meia?- ele cerrou os olhos e eu pisquei.- Claro, uma meia, mas como sabe disso?

—Bella falou que "ninguém encostaria nele", a alternativa mais óbvia é um cofre no Gringotts.- nós dois falávamos olhando para os lados, nos certificando de que ninguém estaria ouvindo nossa conversa mesmo que o duelo entre Lucius e Yaxley estivesse muito intenso.

—E o que fazemos? Vamos atrás da meia ou esperamos o P...- eu arregalei os olhos para Draco na hora, não podíamos citar o nome de Harry Potter.- Perdão, vamos atrás da meia ou esperamos o...Dobby aparecer para avisarmos ele sobre onde a meia está?

Eu puxei Draco dali, não dava para conversar usando metáforas sobre Dobby e meias. Fomos para perto do lago, longe de tudo e todos que estavam naquela Noite de Duelos idiota.

—Escuta, a última vez que Harry foi visto por alguém foi no Ministério, e agora tem milhares de cartazes com seu rosto espalhados por ai.- falei cruzando os braços de nervosismo.

—Ele não voltou pra sua casa?- Malfoy perguntou e eu neguei.

—Monstro me avisaria se eles voltassem.- disse massageando o cenho.

—Entao temos que ir nós mesmos pegar essa merda de Horcrux.- ele revirou os olhos.- Mas temos uma problema, Lorde Voldemort está mantendo você e Tom cada vez mais perto dele, não podemos sair assim sem levantar suspeitas.

—Merda, então temos dois problemas.- foi a vez dele cruzar os braços.- Não sabemos como se destrói uma coisa dessas.

—Como não? Pisamos em cima, derretemos...-ele começou.

—Seu otimismo é admirável, Malfoy.- Tom chegou perto de nós e finalmente percebemos sua presença.- Não vai ser fácil destruir uma horcrux, mas vamos pensar em uma coisa de cada vez, primeiro precisamos pegar ela.

—Esperamos o papai Riddle baixar a guarda com os preferidos dele e vamos.- Draco falou.

—Certo, pelo menos sabemos onde está.- preferi pensar positivo, era um alívio saber onde uma daquelas coisas estavam.

Only One - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora