Only One - Draco Malfoy

Ceder

Tirando o fato de que o Professor Snape era um Comensal da Morte, ele com certeza era o meu professor favorito. Aliás eu não podia julga-lo, também era uma Comensal.

Eu ficava animada quando algum professor se sentia indisposto e isso significava que Snape seria o substituto e viria também com o projetor.

Nunca fui fã de aulas com projetor, o escuro da sala me dava sono e eu acabava dormindo, mas Snape fazia o possível para nos manter acordados.

Hoje seria uma dessas aulas, Snape substituiria o Professor Binns de História da Magia, e eu já fiquei cansada apenas de me sentar na sala de aula.

—Dormiu pouco?- Draco perguntou assim que me sentei ao seu lado. Estamos na última mesa da sala.

—Quase não dormi.- retruquei passando a mão no rosto.

— O jantar com o Slug deve ter rendido.- Pansy falou da mesa da frente.

— Ta brincando? Nunca vi a Aly comer e beber tanto, e Horácio não parou de encher a cabeça dela falando dos Black.- Blaise, que estava ao lado de Parkinson, contou rindo.

—Aquela sobremesa me deu tanta dor de estômago que eu passei a noite na enfermaria, a Madame Pomfrey resolve tudo, menos cansaço.- cai de bruço.

Pansy e Blaise viraram para frente assim que Snape começou a aula, ele falava sobre alguma revolução, uma das milhares de revoluções do mundo mágico.

—Eu sei o que pode te acordar.- Draco sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar.

Malfoy colocou a mão na minha coxa e apertou me fazendo arfar. Sua mão cheia de aneis subiu até a minha calcinha fazendo com que eu abrisse as pernas. Era um ótimo dia para estar de saia em uma sala escura ao lado de Draco Malfoy.

Estava quase implorando por mais quando me lembrei que aquilo fazia parte do jogo, maldito jogo.

—Isso não vai funcionar, Malfoy.- eu falei no ouvido dele.

—Não?- ele puxou minha calcinha para o lado e colocou dois dedos dentro de mim, já estava molhada.

Eu segurei firme na mesa enquanto ele fazia movimentos de vai e vem devagar dentro de mim. Minhas respiração estava ofegante, tampei a boca para não gemer, eu queria mais que aquilo mas perderia o jogo se pedisse.

—Se quiser que eu deixe você gozar vai ter que implorar.- ele sussurrou e eu tirei sua mão de dentro de mim.

—Não vou implorar nada pra você.- falei firme.

—Senhorita Black, deseja compartilhar algo com a turma?- Snape falou fazendo toda a classe me olhar e minhas bochechas ficaram vermelhas.

—Aly não está passando bem, professor, posso levá-la para a Madame Pomfrey?- Draco falou antes que eu pudesse responder, cerrei os olhos para ele.

—Claro, senhor Malfoy, podem ir.- nos levantamos pegando nossos livros e deixamos a sala de aula escura.

Draco puxou meu cabelo pela nuca e me levou até a sala vazia mais próxima. Todas as carteiras estavam postas de canto e havia apenas a mesa do professor ao lado da lousa.

Ele tirou os livros da minha mão e os largou no chão, trancou a porta e me colocou sentada na mesa.

—Eu não vou ceder, Draco, pode desistir.- falei cruzando os braços.

Ele beijou meu pescoço dando leves mordidas, tombei a cabeça para dar mais espaço e ele apertou minha cintura.

Eu me rendia muito fácil para ele, qualquer toque me deixava sem fôlego. Apertei a mesa para tentar conter o desejo mas não consegui deixar de soltar um gemido baixo assim que ele me deu um tapa na coxa.

—Tem certeza que não vai ceder?- Draco me puxou pelas pernas para mais perto dele.

Ele era muito bom naquilo, não estava conseguindo me controlar com ele apertando e beijando meu pescoço.

—Você é minha.- ele falou apertando ainda mais forte.

Aquilo foi o suficiente para que eu cedesse. Não pensei mais no jogo, apenas mas mãos de Malfoy apertando o meu corpo todo.

Eu o beijei sem pensar duas vezes, passei minhas pernas ao redor dele e pude o sentir duro. Ele afastou minha calcinha para o lado colocando três dedos em mim dessa vez e eu arqueei as costas para trás.

Tentava gemer baixo para que ninguém nos ouvisse mas meu corpo queimava tanto ao toque de Draco que era impossível ficar em silêncio.

Comecei a desabotoar sua camisa, mas ele não deixou que eu continuasse. Tirou os dedos de mim e me encarou puxando meu cabelo para que eu olhasse para ele.

—O que foi?- perguntei ainda ofegante.

—Você cedeu.- ele sorriu de canto.- Acho que eu ganhei.

Eu revirei os olhos quando ele sorriu de novo, aquele maldito sorriso perfeito em destaque com parte do abdômen exposta.

—Eu quero revanche.- cruzei os braços.

—Tudo bem princesa, mas pede com jeitinho.- ele riu.

—Vai se ferrar, Malfoy.- desci da mesa o empurrando e sai daquela sala.

Eu estava brava comigo mesma por ter perdido, mas ainda mais brava por não ter resistido a Draco fisicamente.

Estava ficando cada vez mais difícil ser apenas amiga de Malfoy, esse jogo estava sendo uma tortura. Além de o amar eu tinha que conter ao seu toque, era o pior teste de todos.