19-Winter prom

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Me deslizei nos corredores onde os alunos mais novos dançavam. A partir do 3° ano já poderia participar dos bailes, então só os baixinhos precisavam ensaiar. O restante já havia aprendido ou eram dispensados para suas casas mais cedo. Quem passava o natal na escola ficava em seus dormitórios, como em qualquer outro dia.

Eu e meus amigos demos um jeito de nos enfiar na festa em nosso segundo ano, mas a Minerva nos pegou antes que tivéssemos chance de roubar as guloseimas do salão.

Sorri ao me lembrar.

Tomei um banho e, assim que saí, vi Marlene e Lily na frente do espelho. Atrás delas havia uma montanha de roupas.

Lily claramente era a cobaia particular de Marlene.

–Foster, posso te maquiar também?
Marlene questionou animada com a idéia.

–Ficará magoada se eu disser que não?
Questionei.

–Ficarei. Agora seja boazinha e pegue o vestido vermelho em meu armário. Lily ficará linda nele.

Lily bufou, claramente arrependida de ter aceitado.

Sabia que insistir não adiantaria, então fui e peguei o longo vestido vermelho no armário.

Realmente ficaria lindo em Lily.

–Terminei.
Marlene falou, orgulhosa de si mesma.
Ao levantar Lily me olhou.
Ela parecia um pouco mais velha com a maquiagem, mas está a muito, muito bonita.

–Está linda, Evans.
Falei.

Ela corou.

–Obrigada.
A ruiva falou rápido e logo pegou o vestido de minha mão.

Antes que tivesse tempo para negar novamente Marlene me puxou para a cadeira, mesmo eu ainda estando de toalha.

Concluí que não haveria escapatória e deixei que ela me rebocasse também.

–Já que está em uma banda de rock, irei fazer algo bem rockeiro para você.
Marlene comentou.

Lily voltou pouco tempo depois vestida e recebeu uma chuva de elogios meus e de Marlene.

A loira a obrigou a pegar um cropped e uma saia preta de tule gótica. Aparentemente, era o que eu iria vestir junto com um coturno, a única peça que era minha.

Não poderia negar que era uma boa combinação. Marlene tinha um bom senso de estilo.

Terminamos, por fim. Em dez minutos nós três estávamos prontas para descer.

Agradeci a Marlene e fui direto para o local atrás do palco.

Os marotos já estavam lá.

James discutia com um cara que organizava os instrumentos. Resmungava algo como "Agora entendo o porquê de Mercury ter quebrado o microfone".

Sorri e me sentei na escada a qual logo eu subiria para me apresentar.

Remus andava de um lado para o outro olhando para Sírius ansioso.

Sirius suspirou e veio em minha direção.

Aquilo pareceu deixar Lupin ainda mais incomodado.

Me perguntei o que eles estavam tramando.

–Se eu gostasse de mulher iria te pedir em casamento hoje, sabia?
Sirius disse enquanto me fitava em meu novo visual.

Sorri em resposta.

–Você também não está nada mal, almofadinhas.

Ele sorriu e se sentou ao meu lado.

O garoto estava ofegante. Eu sabia que iria falar algo importante para mim.

Marauders; the band (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora