Ceifeiro x Naruto: a luta por um uchiha revoltado

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P.V Naruto

Horas antes

Sede da Anbu


— Tem certeza de que não quer que eu vá junto? — Perguntou Kakashi pela quarta vez. Revirei os olhos.

— Eu já disse que posso fazer isso sozinho! — Repeti.

— Eu sei, mas exorcismos são perigosos, não importa o método! — ele se levantou de sua cadeira e rodeou a mesa, ficando de frente para mim.

Olhei dentro de seu olho e pude ver a preocupação neles e inspirei audivelmemte. Eu sabia o quão perigoso era um exorcismo com pessoas vivas mas eu não podia fazer com que Kakashi perdesse mais tempo ainda comigo. Os dias em que eu estive fora do ar impediram que ele trabalhasse devidamente e eu não podia mais atrapalhar.

— Eu prometo que farei tudo direitinho ok? Selarei as portas com os símbolos, me protegerei com um selo repressor e garantirei que ninguém me siga. — Disse tentando tranquiliza-lo. O mais velho me olhou por alguns segundos antes de se apoiar em sua mesa e suspirar.

— Me deixe ao menos desenhar os símbolos angelicais em suas kunais e katanas, ficarei mais tranquilo. — Pensei em negar e alegar que eu não precisaria matar ou ferir o ceifeiro, mas sabia que isso o deixaria mais tranquilo, então estendi minhas armas para ele e o observei fazendo corte no dedão e então fazendo as marcas no metal. — Aqui está. — me entregou.

— Obrigado.

— Tome cuidado Naruto. — Falou enquanto bagunçava meus cabelos.

— Tomarei. — Ofereci um sorriso que mais parecia uma careta, e ele sorriu de volta por detrás da máscara.

Presente


Eu nunca mais, em toda a minha, vida farei um exorcismo sozinho!

Mesmo tomando todo o cuidado do mundo com símbolos de proteção, foi só aparecer uma mula, um burro, um cavalo!!!! Que toda a operação meticulosamente programada foi ao ar e eu me vi enfiando uma espada bem no meio das costelas do ceifeiro.

O demônio urrou e soltou a perna do Sasuke, que a essa altura já havia desmaiado pela dor ou pelo medo.

Ele se virou para mim com uma das espadas ainda enfiada em suas costas e fixou o olhar em minha testa, onde havia o símbolo para repelir o demônio. Suas narinas se dilataram em resposta ao ódio por não poder me tocar e eu sorri. Era sempre bom matar um demônio, mesmo que não estivesse nos meus planos.

Agora uma pequena aula sobre essas criaturas do inferno: eles são cruéis e calculistas e muito, muito vingativos. E eles não morrem também. Eles podem ser mortos, mais não morrem. Ao acertar uma espada em seu peito eles se desintegram e voltam para seu lugar no inferno, submundo, céu, seja lá da onde eles vem. O que importa é que se você bobear em algum exorcismo e chamar o mesmo ceifeiro que tem uma sede de vingança contra você, ele vai arranjar um jeito de te dar o troco.

Eu provavelmente enlouqueci, pensei enquanto erguia minha única espada para aquela criatura horripilante. Sasuke não valia a pena, não valia o risco!

O ceifeiro sacou sua foice que estava em suas costas e retirou a espada da mesma, que caiu no chão com um tilintar agudo e manchou o carpete bege de sangue negro. Ele não era burro, sabia que lutar comigo não daria em nada graças a marca de proteção. Mas então, o que ele ia fazer?

Olhei nervosamente para Sasuke, que ainda estava atrás do demônio. Eu tinha que tira-lo daqui para poder terminar o ritual.

Avancei contra o ceifeiro pelo seu lado direito, onde estava com a mão livre. Ele desviou prontamente e eu ataquei novamente, no mesmo lado. Continuei fazendo os mesmos movimentos, até que tivéssemos invertido os papéis e eu ficado a frente de Sasuke. Sorri convencido.

Ghost - SasunaruOnde histórias criam vida. Descubra agora