Hello hello guys!Olha quem tá de volta em menos de um mês?
ISSO MESMO, EU, PORRA!!!Eu sei que vocês não acreditaram que eu voltaria tão cedo. Nem eu acreditei na verdade. (Mentira, eu sempre soube que esse capítulo viria mais cedo).
E ó, capítulo fofo, perfeito pra aproveitar e relaxar. Confesso que foi difícil pra mim fazer ele, sou acostumada a escrever sobre o caos, a dor e raiva, então escrever sobre banalidades ou calmaria e perdão, é um desafio muito grande. Não sei se é o melhor capítulo por causa desses motivos acima, mas espero que gostem mesmo assim, fiz com todo o amor que meu pai e minha ex não me deram <3
Ahhhh, só para constar, o nome do meu cachorro é Whisky. Vocês vão entender quando lerem o capítulo.
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P.V Naruto
Eu iria explodir. Literalmente.Sai da sala de Kakashi assim como havia entrado: como um membro da Anbu, um Jinchuuriki. Me contive com cada gota de determinação que tinha, fazendo com que meus ossos doessem e meus músculos queimassem com a vontade de deixar que meus poderes saíssem, escapassem de mim e transformassem a mansão em uma árvore de natal macabra.
Mas me segurei. Eu tinha que provar para o meu irmão que podia me controlar.
Corri pelas ruas suando frio, indo o mais longe que podia quando finalmente soltei tudo de uma vez. Luzes de postes estouraram após um clarão, e raios caíram dos céus em uma tempestade assombrosamente espetacular. Me permiti admirar aquilo, me maravilhando pela primeira vez em algum tempo com o meu poder.
Nos últimos anos os havia encarado como uma maldição, uma extensão das consequências dos fantasmas, mas vendo o céu se iluminar com raios azuis e formarem desenhos abstratos naquela tela gigantesca, era impossível não sorrir e esquecer que aqueles poderes eram para combater demônios e outras coisas perigosas.
Estiquei minhas mãos para o ar, e um raio tímido, um filete de energia, se estendeu até mim, me saudando como seu mestre. Ele se enrolou em meu dedo indicador e percorreu todo o meu corpo, dando fim a tempestade, e ao meu descontrole. Quando senti aquele poço de poder se aquietar, inspirei fundo e voltei a correr.
Uma hora depois eu estava com uma mochila nos ombros e Kyuubi no colo, sentado na janela de Sasuke. Era madrugada, e não queria acorda-lo daquela forma, mas sentia que não podia ficar na mesma casa que Kakashi no momento. Não se eu quisesse dissipar toda a mágoa que ainda me consumia.
Por sorte, quando olhei para dentro do cômodo, ele estava sentado em sua mesa de estudos, rabiscando algo em um caderno, de costas para mim. Em seus ouvidos haviam fones Bluetooth com o volume tão alto que podia ser ouvido daqui, e diferente do que imaginei, não era um Rock que saia deles, e sim a melodia de uma música que eu conhecia.
— “Now you’re gone in the blink of the night, i try to remember what you taste like” — cantei, enquanto “Constellations”, da Jade LeMac, preenchia os ouvidos de um Sasuke ainda alheio da minha presença. Me recostei na janela, dobrando uma perna para apoiar no beiral, e a outra permaneceu balançando no ar do lado de fora. — Deep playing in my head, the smell of your body is still in my bed.
Encostei minha cabeça na parede, fechando os olhos, tentando segurar tudo dentro de mim. Estava doendo tanto. Tanto. E eu nem sabia o que exatamente doía. Se era por Kakashi não me contar sobre a verdade desde o início, ou se por imaginar os últimos dias dos meus pais, vivendo com um medo constante da morte. Ou talvez era só saudade. Era normal, certo? Sentir saudade deles nessa intensidade. Isso me coloca na categoria instável?
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Ghost - Sasunaru
Hayran KurguNaruto Uzumaki não é um adolescente comum. Desde cedo ele carrega o grande fardo de se comunicar com os mortos e aguentar todo o sofrimento que esse dom lhe causa, o tornando um garoto triste e solitária, e se não bastasse ter que lutar contra demôn...