×××××××××××××××××××EAI meu pessoal, meus leitores maravilhosos. Pra quem pensou que voltaria só daqui a um ano, parabéns, vocês estavam enganados.
Primeiramente, eu perdi a capa do capítulo então por enquanto usaremos essa aí que eu fiz a uns três mil anos atrás, e é sobre isso.
Segundamente, eu gostaria de fazer uma correção sobre os demônios. Eu não lembro como tinha feito a estrutura de poder deles, mas vou corrigir. Os demônios são medidos em níveis, sendo o nível 1 ao 10 os demônios de rank C, de 10 a 50 rank B, de 50 a 100 rank A, e de 100 em diante são todos rank S.
Terceiramente (sim, eu sei que isso não existe), no passado eu me referi ao pessoal da anbu como ninjas, porém esqueçam isso, ok? Eles são chamados de guardiões ou mediadores, as vezes até mesmo de caçadores, mas não são propriamente ninja.
(Desculpem a mudança amores, são 3 anos de fic e muitas coisas amadureceram nas minhas ideias 😭)
Enfim, eu não vou nem enrolar (disse depois de já ter enrolado), pois já faz uns meses que não posto e eu quero ver vocês reagindo a bomba de hoje 🥰
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P.V Naruto
Eu conseguia sentir a terra abaixo dos meus pés, o solo queimado, os gritos. Por um momento tudo sumiu, e aquele cheiro metálico de sangue chegou até mim através de uma memória distante.
— ××××××! ×××! — um havia gritado.
— ××× ×××××, ××× ×××××××. ×× ×××× ×××, ××? — um soluço e um choro disfarçado — ××× ×××× ××××× ×××××.
— ×××× ××× ××××××, ×××× ×××. ×× ××××××. — Me ordenaram.
Mesmo no decorrer dos anos eu não me lembrava. Não conseguia lembrar das últimas palavras dos meus pais, das suas vozes no momento. Não sabia se tinham gaguejado ou demonstrado através de suas falas o medo e o desespero. Acho que não. Eles sempre foram corajosos.
Mas talvez, só talvez, eles tenham gritado quando a garra daquele demônio se projetou para fora de seus peitos, rasgando pele, músculo e órgãos. Tinha quase certeza de que gritaram quando o filho de doze anos paralisou, assistindo aos pais serem arrastados para um lugar que jamais deveria ser frequentando de livre e espontânea vontade. Onde não tinha possibilidade de sobrevivência.
Meu pai sussurrou algo, as últimas palavras de um professor para o seu pupilo; de um pai para o seu filho.
Palavras essas que se perderam, junto ao meu coração, no abismo daquele portal.
— NARUTO! — gritou alguém entre o presente e os vivos.
Pisquei os olhos para afastar a visão do dia em que tudo deu errado, e o que surgiu no lugar foi a sala de artes, com algumas luzes estouradas, cadeiras viradas e uma versão assustada de olhos arregalados dos meus amigos, que tinham tentado parar a destruição por pura força de vontade.
— O que deu em você!? — gritou Sakura com seus olhos de jade me fitando, a surpresa, medo e confusão brigando para ver quem nortearia suas palavras e ações.
Não vacilei.
— Ela já está morta. Desiste dessa ideia. Não há nada lá para nós, não há antídoto que valha a pena esse risco. Se esse foi o único motivo para ter vindo até aqui, então volte para casa, faça o funeral, viva o seu luto. Deixe-a ir em paz. Se não, fique aqui conosco, posso conseguir um lugar na Anbu pra você, e vamos superar isso juntos.
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Ghost - Sasunaru
FanfictionNaruto Uzumaki não é um adolescente comum. Desde cedo ele carrega o grande fardo de se comunicar com os mortos e aguentar todo o sofrimento que esse dom lhe causa, o tornando um garoto triste e solitária, e se não bastasse ter que lutar contra demôn...