Oi, meus amores!!
Preparados para mais uma aventura?
Desde já, agradeço pelo carinho e por em acompanharem!
Prometo uma história cheia de emoções e muito romance :)
Bora?
Obs: O livro ainda não foi revisado então relevem eventuais erros.
Maria Eduarda
Dois anos antes...
Então é essa a mulher que está dormindo com o meu marido?
Quanto tempo leva para o ser humano se recuperar de uma decepção? E se for amorosa, é o mesmo espaço de tempo? Acho que não.
Concluí que uma boa decepção amorosa, daquelas que te fazem duvidar da própria capacidade de ser reerguer, envolvem três características principais.
A primeira diz respeito aos planos frustrados, os que fazemos quando estamos apaixonados e julgamos ter encontrado a pessoa certa. É sobre casar, comprar um cachorro, viajar, ter filhos e envelhecer juntos compartilhando um balanço na varanda de casa. Um roteiro perfeito, se não fosse a realidade que um dos personagens pode ter planos diferentes dos nossos.
Além dos planos, a decepção amorosa chega com o bônus que faz doer até os ossos. A tal da dor do amor que pode ser sentida quando a pessoa que escolhemos quebra a nossa confiança. A coisa é tão séria que quem já passou pela experiência de ser traído, e aqui digo em todos os sentidos da palavra, se entrar em um elevador e a ascensorista disser "sobe", a pessoa pede provas de que ele realmente está subindo.
E por último, quem teve o infortúnio de passar por uma decepção amorosa, convive com a sensação que nunca mais dará certo com outro alguém. Pode chamar de fatalista, mas é o que é. Não há outro modo de descrever o sentimento que não servimos para um relacionamento saudável e duradouro.
É uma grande merda e eu a conheço de perto.
Dois anos atrás eu vi meu chão abrir quando descobrir que tudo que havia vivido com Álvaro era uma mentira. Passei por todas as etapas da malfadada decepção amorosa. Tive meus planos românticos frustrados, senti até minha alma doer e até hoje sinto não ter me recuperado e que talvez seja melhor não me arriscar novamente.
Amar Álvaro me marcou, machucou e doeu o suficiente para não querer ninguém mais em minha vida.
O conheci em um jantar de negócios, Álvaro era CEO de uma empresa de tecnologia e telecomunicação e eu aspirante a trabalhar em algum cargo na BTeng, empresa comandada por meu pai e tio Luiz. Nos reencontramos em outros eventos, frequentávamos os mesmos lugares em Belo Horizonte, eu o admirava de longe, lindo, alto, imponente e alguns bons anos mais velho. O combo da perdição, onde estivesse era certo que a maioria das mulheres faziam de um tudo para chamar sua atenção.
Conversamos algumas vezes, voz forte e rouca, inteligente ele sabia falar sobre qualquer assunto que surgia nas rodinhas. E tinha uma pose austera, como se fosse inalcançável. Talvez fosse. Nunca o vi com mulheres, chegava sozinho e assim ia embora. Também não o via estender assuntos ou de conversinhas bobas com o pequeno harém que sempre buscava sua atenção.
Eu tentava me inteirar dos negócios da empresa, participava de reuniões ao lado do meu pai e tio Luiz, estava tomando gosto pela vida corporativa. A correria e adrenalina de um negócio fechado, dos impactos gerados pela alta ou baixa da bolsa de valores, as longas negociações já faziam meu coração bater mais forte.
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Duda e o CEO - Série Irmãs Klein - Livro 1
Romance"Em definitivo, eu era fraca demais para o Pedro na versão CEO." Maria Eduarda Klein teve seu coração quebrado ao descobrir que o namorado, com quem praticamente morava junto, era casado e havia engravidado a esposa. Após o término, passou dois anos...