Oi, meus amores!!
Hoje vim mais tarde, estou na correria para o lançamento na Amazon (28/07).
Bora, ler!
...
Pedro
O despertador do meu telefone tocou e eu sentia como se tivesse acabado de deitar para dormir, não que fosse uma mentira, Maria Eduarda havia ido embora do hotel fazia poucas horas. Seria o tempo de tomar um banho, pedir o café-da-manhã e separar algumas roupas e itens pessoal para levar à pequena viagem à Nürburg.
Tivemos mais uma noite maravilhosa juntos, embora eu tentasse não pensar muito no que vinha sentindo por tudo o que a envolvia. Maria Eduarda estava se tornando um tanto perigosa. Eu gostava da sua companhia, não apenas de beijá-la e do que fazíamos na cama, mas gostava de conversar, de ouvi-la e contar tantas coisas da minha vida e dia-a-dia. Estava sendo interessante conhecê-la. No entanto, tudo em mim gritava que já havia passado da hora de me afastar. E o que eu fiz? A chamei para uma viagem de fim de semana.
Muito esperto da sua parte, Pedro.
Sonolento e com dificuldade para encarar a luminosidade do telefone, verifiquei que tinha pouco mais de uma hora para chegar ao aeroporto, de onde sairia o jatinho do Hanz. Em um salto eu saí da cama e entrei no chuveiro. Tomei o banho e escovei os dentes no automático, igualmente pedi o serviço de quarto e separei as roupas que levaria, colocando dentro da mala de mão.
Enquanto tomava uma xícara do café conversei com Maria Eduarda, ela já estava pronta e sugeriu me encontrar no hotel. Desconfiado, fiquei pensando se ela apenas tentava me auxiliar com a logística, uma vez que o horário estava apertado ou se de fato me queria bem longe da casa onde estava morando, pois em todas as vezes que estivemos juntos em Berlim ela saiu e voltou para casa sozinha.
Pouco tempo depois sua chegada foi anunciada pela recepção do hotel, como eu já estava pronto, avisei que estava descendo. A encontrei no lobby, sentada em um dos sofás e mexendo no telefone celular. Ao seu lado havia uma mala pequena e sua bolsa. Assim que me viu aproximar, Maria Eduarda levantou para me cumprimentar e eu puxei para um abraço, beijando sua boca na sequência.
— Quanto tempo, Maria Eduarda! — Deixei outro beijo em seu pescoço e ela sorriu tímida.
— Um pouco mais e eu ficaria com saudades, Pedro.
— Posso imaginar. — Dei uma piscadinha e pedi licença para ir até a recepção, onde pedi um carro para nos levar até o aeroporto.
Encontramos com Hanz e Christine, sua esposa, há cinco minutos do horário marcado, por muito pouco não nos atrasamos. Maria Eduarda e eu usávamos óculos de sol, conseguindo disfarçar os efeitos das duas noites anteriores, em que praticamente não dormimos.
— Que bom ter uma companhia feminina, Maria Eduarda! — Disfarçadamente, prestei atenção na conversa de Christine e minha acompanhante. — Já estava desanimada por ser a única mulher no passeio. Mas é uma viagem de final de semana, Fried e eu preferimos ir juntos. — Franzi o cenho com a informação, seria apenas uma curta viagem, não passaríamos nem dois dias fora e os dois não conseguiam ficar longe um do outro? Bom, eu não tinha nada a ver com o casamento alheio. Engatei uma conversa com outro homem que estava junto de Hanz e foi uma pena não ter conseguido ouvir a resposta de Maria Eduarda.
Dado o sinal verde pelo chefe da tripulação, adentramos a aeronave e Maria Eduarda e eu escolhemos assentos que nos permitiram viajar ao lado do outro. Conversamos um pouco e aproveitamos para um cochilo, já que todos os demais pareceram querer também descansar durante o voo.
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Duda e o CEO - Série Irmãs Klein - Livro 1
Romansa"Em definitivo, eu era fraca demais para o Pedro na versão CEO." Maria Eduarda Klein teve seu coração quebrado ao descobrir que o namorado, com quem praticamente morava junto, era casado e havia engravidado a esposa. Após o término, passou dois anos...