Duda e o CEO - Série Irmãs Klein - Livro 1

Capítulo 16

Boa noite, meus amores!

Estão gostando da estadia do Pedro na Alemanha

Eles anda têm boas emoções para compartilhar! :)

Bora ler!

...

Maria Eduarda

"Quero te ver de novo, Maria Eduarda."

A última mensagem que Pedro enviou ficou martelando em minha cabeça e eu passei os trinta minutos seguintes sem saber o que responder.

A grande questão era: eu também queria vê-lo mais uma vez? A resposta do coração me assustou e a racional, não me pareceu empolgante. Sim, eu queria ver Pedro de novo. Não apenas vê-lo, éramos adultos e sabíamos bem quais eram as implicâncias de mais um encontro. Ou todos os outros até que ele retornasse ao Brasil.

Assim sendo e sem respondê-lo, dei um salto da poltrona de leitura no porão e subi as escadas correndo, quase tropeçando em tia Heidi quando alcancei o corredor. Ela vinha da sala da lareira e carregava uma xícara que costumava usar para tomar chá e quando nossos olhares se cruzaram, ergueu a sobrancelha.

— Que garota apressada. — Tia Heidi me freou, colocando uma mão em meu ombro direito.

— Desculpas, tia. — Mordi o lábio, envergonhada pelo quase acidente que causei. — A senhora precisa de algo? Estou indo para o quarto.

— Não, querida. Vou deixar essa xícara na cozinha — ela ergueu a mão me mostrando a xícara vazia — e verificar com a Danna o andamento do jantar. — O olhar de tia Heidi era sempre intenso e perscrutador, mas naquele dia estava ainda mais, quase que me deixando incomodada. Eu era uma mulher adulta, oras.

— Certo, tia. Qualquer coisa, pode me chamar. — Antes que eu me virasse em direção às escadas, ela emendou.

— Pedi que ela fizesse uma Kartoffelsuppe. — Disse, referindo-se a famosa sopa alemã de batatas, um dos meus sabores favoritos de sopa.

— Hum! — Soltei um suspiro e levei a mão ao peito, em uma cena bem dramática, mas que divertiu tia Heidi. Ela sabia o quanto eu adorava uma boa Kartoffelsuppe. — Me avise quando estiver pronto, tia!

Ela assentiu e saiu caminhando devagar em direção à cozinha, enquanto eu subi correndo as escadas e fui para o meu quarto. Sentei na cama e encolhi as pernas, pensativa em como responder a mensagem do Pedro. Olhei as horas, já estava no fim do dia.

Tenho uma sugestão, Pedro! (Maria Eduarda)

Eu mal enviei a mensagem e o aplicativo apitou em minha mão, ele havia respondido.

Vai me levar para tomar chá de novo, Maria Eduarda? (Pedro)

Gargalhei imaginando a cara que ele fez ao digitar a resposta. Ir à casa de chá foi mesmo um grande mico da minha parte, mas fazer o quê? Passou!

Não, seu bobo! Mas tem um lugar que gosto de ir à noite... (Maria Eduarda)

Logo ele estava digitando e a resposta veio, me fazendo rir novamente, mas também causando um arrepio na espinha.

Estou em suas mãos, onde iremos nos encontrar?(Pedro)

Combinei de buscá-lo no hotel e fui escolher a roupa para a noite. Eu queria estar bonita, parei e me olhei no espelho, observando a mulher ali refletida. Não estava mais disposta a entregar meu coração a outra pessoa, a me envolver em um relacionamento, e desde meu término com Álvaro, era a segunda vez que eu sentia vontade de me arrumar e impressionar outra pessoa. A primeira vez havia sido na noite anterior.