Capítulo 19

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Oiiii, meus amores!!!

Adivinha quem chegou na Amazon??

Isso mesmo, ele já está lá completinho!! 

Mais uma vez, peço que, quem for ler, abra desde o prólogo, pois aqui eu posto o livro sem revisão, então o arquivo finalizado tem várias cenas novas e, também, eu recebo por página lida!

Peço também que, deixem uma avaliação!!! Ajuda muito no posicionamento do livro ❤️

Bora de capítulo?

...


Pedro

Havia um motivo que me fazia correr de relacionamento e ter a plena certeza que não me enfiaria em um casamento. Não em sã consciência. Eu não sentia falta de ter um relacionamento estável, uma única mulher em minha vida, tampouco fazia planos de envelhecer ao lado da pessoa que supostamente me casaria e com netos ao nosso redor.

Eu assisti de perto a dor do meu pai quando perdeu minha mãe, embora até hoje ele ache que conseguiu fingir estar bem. Eu, Pedro, senti a ausência dela. Eu sei o que é perder uma pessoa que se ama. E essa dor eu prometi a mim mesmo que não sentiria novamente, não por uma escolha minha.

Fazia um mês que eu havia chegado da viagem à Alemanha, um mês da última noite que passei com Maria Eduarda em meus braços e um pouco mais de vinte dias que não nos falávamos, na verdade, da última mensagem que eu enviei pelo aplicativo e ela respondeu com um emoji.

Eu entendi a decisão dela de não querer manter contato comigo e por um instante pensei se era assim que se sentiam algumas mulheres que eu fiquei e que depois tentavam contato comigo, com a minha indiferença. Afastei tal pensamento por um motivo que para mim era relevante: a intimidade que Maria Eduarda e eu tivemos eu não compartilhei com nenhuma outra mulher. Não havia como comparar situações tão diferentes.

Meu telefone celular tocou e o nome do Bernardo piscava na tela.

— Piscininha hoje? E um churras, claro.

Eu ri, pretendia passar o sábado enfiado dentro de casa, talvez assistisse um filme ou lesse um livro, ar-condicionado ligado e delivery de comida. O domingo eu ia aproveitar para visitar meu sobrinho e passar um tempo com a família.

— Em uma hora estou aí!

Somente quando adentrei o enorme jardim da casa dos gêmeos caiu a ficha que o conceito deles de um encontro pequeno de amigos era completamente deturpado. Antes de finalizar a chamada, onde me convidou para ir até sua casa, Bernardo informou que seria algo pequeno, uma piscininha para relaxar, Pedrão. E eu acreditei.

Além dos carros que pertenciam à família, haviam vários outros espalhados pelo gramado, diante da construção suntuosa. Deixei sobre o banco do passageiro a bolsa esportiva, que eu tinha o costume de levar para a academia quando ia jogar tênis ou praticar outro esporte que fosse necessário itens específicos, guardei o celular no bolso da bermuda e saí em direção à escadaria da casa.

Eu ainda estava na metade dos degraus quando Bernardo e Alexandre surgiram na porta da frente, nos cumprimentamos e juntos caminhamos em direção à sala de jogos, que tinha saída na área da piscina.

— O churrasqueiro já iniciou os trabalhos, Pedrão. — Alexandre ergueu em minha direção a taça que continha um vinho rosé e eu assenti, satisfeito. Seria bom passar um tempo ao lado dos meus amigos.

Desde a noite em que reencontrei Maria Eduarda, eu não havia voltado à casa dos gêmeos. Mal coloquei os pés na área da piscina e me deparei com uma família inteira sentada ao redor de uma das mesas redonda e com guarda-sol.

Duda e o CEO - Série Irmãs Klein - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora