Bom dia, meus amores!
Bora ler! :)
...
Pedro
Passei o domingo na casa da Maya, minha irmã, curtindo minha família e brincando com Gustavo. Henrique assumiu o almoço, fazendo o melhor feijão tropeiro que já experimentei. Já era uma tradição em nossa família que ele cozinhasse o prato típico mineiro, servido com pernil assado, couve, torresmo e, claro, ovo frito.
Depois do almoço, e com Gustavo tirando o seu cochilo da tarde, ficamos na varanda da casa conversando, tomando café e comendo pão de queijo, esse feito pela funcionária que trabalhava com minha irmã e cunhado.
Deitei a cabeça no colo da minha irmã e automaticamente ela ficou fazendo um carinho em meu cabelo, gesto que sempre fazia com que meu cunhado me zoasse bastante. Eu ligava zero, e Maya adorava as nossas brincadeiras. Embora fosse apenas seis anos mais velha, sempre foi cuidadosa comigo, o que acentuou depois que perdemos a nossa mãe.
Maya me visitava pelo menos duas vezes no ano quando morei nos Estados Unidos, quis conhecer os amigos que fiz por lá, ajudou a arrumar o apartamento quando fui morar sozinho e diariamente conversávamos por mensagens, hábito que mantive quando morei em São Paulo e, atualmente, morando em um bairro vizinho ao seu.
— Você não falou mais nada sobre aquele negócio que estava tratando com o Klein — comentou Henrique. Havíamos passado do bate-papo para a mesa de jogos, que ficava na sacada do segundo andar. Outro hábito da família: jogar buraco quando estávamos os quatro reunidos. Ouvi-lo falar do Klein ou Eduardo, me fez lembrar da única mulher que usou de todos os meios para não ter contato comigo e que conseguiu tirar meu juízo.
— É que não teve nenhuma atualização desde a última vez que conversamos. Acho que a parceria vai rolar, o CEO do grupo que administra as pousadas esteve interessado, principalmente depois que mostramos os nossos projetos que já estão em andamento com a rede de hotéis. — Levei a xícara à boca e tomei um gole do café, sendo observado por todos eles. — Mas o Eduardo me pediu uma pausa, disse que precisava resolver algumas coisas e que ficaria fora do país por uns dias.
— Almocei essa semana com o Vitor, irmão dele. Sabe que não entendo o porquê do Eduardo não ter assumido os negócios do pai? Enfim, ele se deu muito bem com a BTeng. Mas, sim, de fato Eduardo esteve fora do país, foi até a Alemanha buscar a filha. — Henrique também tomou do seu café e o próximo a jogar na rodada, no caso o meu pai, fez sua jogada. Meu cunhado também atuava como empresário, era CEO na empresa de locação e logística de carros fundada por sua família. Assim como meu pai e eu, ele era conhecido na roda de negócios na cidade. Além de estar há anos com minha irmã, era mais velho que nós dois e eu nutria um enorme respeito por ele, como homem e profissional.
— A próxima que irá comandar a BTeng — meu pai comentou, entrando também na conversa.
— É o que dizem... Mas o Alexandre está indo muito bem. Acho que formarão uma boa dupla lá dentro. — Mais uma vez meus pensamentos foram direto para aquela loira que eu precisava tirar da cabeça.
Havíamos acabado de finalizar uma partida de buraco, ainda pensávamos se íamos iniciar outra, pois o jogo é demorado, quando recebi o convite para encontrar alguns amigos. O destino da noite era um sushi bar em um bairro vizinho. Lugar animado, com música boa, o melhor da culinária japonesa e um bar que servia bons drinques. Porém, o que sempre me atraiu para lá era a possibilidade de encontrar meus amigos, era destino certo.
Avisei meu pai que ia sair e ele decidiu me acompanhar para casa. Tomei um banho, troquei de roupa e em pouco mais de uma hora entrava no restaurante.
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Duda e o CEO - Série Irmãs Klein - Livro 1
Romance"Em definitivo, eu era fraca demais para o Pedro na versão CEO." Maria Eduarda Klein teve seu coração quebrado ao descobrir que o namorado, com quem praticamente morava junto, era casado e havia engravidado a esposa. Após o término, passou dois anos...