Capítulo 8

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Oii, meus amores!!

Passando com capítulo!!

Bom domingão e boa leitura ❤️

...

Pedro

 Qualnão foi minha surpresa e satisfação ao saber que a empresa responsável pelaconstrução de algumas unidades da rede de hotel, sendo uma, inclusive, em BeloHorizonte era justamente a BTeng? — Ainda mais porque Alexandre também estava trabalhando na empresa comandada pelo pai e por Eduardo Klein. Não havia tido qualquer anúncio oficial, mas a roda de empresários da cidade já dava conta que ele seria o novo mandachuva da BTeng. E foi o próprio Alexandre quem me contou a boa novidade em uma ligação logo no início da manhã.

Durantea semana seguinte, nós dois conversamos e decidimos que a comemoração que eu planejava seria em conjunto. Achei ótimo, eu não era bom com festas ou eventos sociais, quando fazia era por necessidade, ao contrário do Alexandre, que parecia ter nascido para entreter as pessoas.

Escolhemos fechar a área vip de uma boate, cujo um dos donos era um conhecido antigo nosso. Escolhemos o buffet de um restaurante famoso na cidade e um DJ exclusivo para o espaço que reservamos, uma festa com bebida e comida liberada, além disso, os convidados seriam mimados de várias outras formas durante o evento, invenções do Alê que eu preferi não intrometer. Minha filosofia era deixar nas mãos de quem sabe fazer e valia para quase tudo na vida.

Os executivos da rede de hotéis estavam adorando a bajulação e a festa que achavam ter sido planejada para eles. Os meus diretores e uma seleção de funcionários, igualmente adoraram a ideia de uma festa exclusiva. O objetivo havia sido alcançado.

No sábado à noite passei pela entrada destinada a área vip da boate perto das vinte e três horas. Um pouco cedo para o padrão de baladas em Belo Horizonte, quando o auge era alcançado pouco depois da meia-noite, mas a ideia era que a nossa comemoração começasse mesmo um pouco mais cedo. Ainda era um evento corporativo e eu tinha funcionários e empresários para conversar.

— Quase junto, Pedro! Se soubesse que chegaria cedo, poderíamos ter combinado de virmos juntos. — Grazi, claro, foi quem me recepcionou primeiro. Estava bonita e elegante em um vestido preto justo na altura do joelho e salto alto, nos lábio um batom vermelho e o cabelo na altura do ombro sempre no lugar estava ondulado. A mulher sabia ser sensual, isso não podia ser negado.

— Está muito bonita, Grazi. — retribuí o beijo no rosto e senti seu perfume marcante. — Mas não acho que seja apropriado, tenho vários funcionários reunidos aqui.

— Como amigos, Pedro. Não me entenda mal. — Ela disse próxima ao meu ouvido, certamente chamando a atenção dos demais que também haviam chegado.

— Eu sei, mas ainda não acho apropriado. Vou cumprimentar algumas pessoas, depois nos falamos. — Acenei para ela e passei a próxima hora conversando e tentando me descontrair. Sua companhia não era ruim, tivemos um momento interessante e de muita sintonia em São Paulo, mas ela ainda era uma funcionária da Casa Salomão. Também pensei em levar para a festa a garota que havia passado a noite anterior, por pura empolgação, mas a tempo me contive e lembrei do intuito da nossa recepção.

O clima estava gostoso, eu sentia meus funcionários à vontade e satisfeitos. Também havia alguns funcionários da BTeng e passei um tempo socializando com Alexandre.

Quando os executivos do hotel chegaram, nossa atenção foi toda direcionada a eles, estavam ali para serem bajulados e seriam. Vez ou outra, Grazi tentava se enturmar em nossa roda de conversa, percebi que um dos executivos estava bem animado com a sua presença, mas teve que disfarçar ao não encontrar abertura da minha parte ou de Alexandre. Meu amigo também era bastante profissional e embora brincalhão, encarava aquele evento como trabalho. Era como tinha que ser.

Duda e o CEO - Série Irmãs Klein - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora