[N/A]Hey yay! Eu disse que talvez postaria sexta, mas acabou não dando certo. Enfim, estou postando hoje e espero que gostem!
Desculpem pelos erros e boa leitura xx.
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Quando tudo voltou ao normal, já era outro dia. Eu estava em minha cama e era de manhã. Levantei e chequei o celular. Harry tinha mandado mensagens e eu tinha respondido todas. Mas como? Eu não me lembro disso. Minha cabeça dói muito, sei que tive mais um sonho essa noite, mas não consigo me lembrar direito. Só lembro de ouvir xingamentos, algo a ver com homofobia. Tenho quase certeza de que é relacionado a minha repulsa a esse tipo de gente. Saber que os pais de Zayn eram assim tinha com certeza me abalado. Isso de discriminar uma pessoa por quem ela é, é terrível! O mundo precisa enxergar que padrões não existem, não somos todos iguais! E escolhas são feitas de acordo com o que achamos melhor pra nós mesmos. O que nos faz feliz é aquilo que nos move, aquilo que nos dá força para continuarmos a viver. Se uma pessoa entra na sua vida e te rouba toda a sua felicidade por julgar quem você é, dizendo que você é uma aberração ou que não deveria fazer coisas que na verdade são partes de você, então essa pessoa rouba também a sua vida. Dentre as coisas que eu mais odeio, está a discriminação, seja ela qual for. Eu sei que fiz bullying com os novatos por tempos, mas era uma questão de se sentir superior, não que seja certo, mas eu nunca, jamais, apoiaria algo que envolvesse características. Ninguém é melhor que ninguém por se vestir de tal modo ou por se considerar padrão nessa sociedade manipuladora e repudiante. Se padrões fossem certos então seriamos todos iguais, todos controlados e todos alienados. Ser diferente não te torna aberração ou monstro, te torna poderoso e invejável, alvo de todas as frustrações vividas por pessoas que seguem padrões achando que fazem certo em serem ridículos e hipócritas. Eu odeio isso! Espero que a mãe de Harry não seja esse tipo de pessoa, até porque eu não aguentaria vê-lo passar por um julgamento tão injusto e nojento como esse.
Tentei me levantar para sair da cama, mas acabei caindo e mais uma vez tudo escureceu. Lembro de ouvir vozes familiares. Algo como sussurros.
“Lou, meu amor.” A voz era doce e desesperada.
“Eu ia te contar” Era calma e chorosa.
“Lou, acorda, por favor.” De um tom rouco e profundo.
“Sinto sua falta.” Muito familiar.
Tentei abrir os olhos, mas tudo que consegui sentir foi uma dor horrível na cabeça. Parecia que eu ficara ali uma eternidade, mas então quando percebi, eu estava na sala de aula. Como eu vim parar aqui? Tudo parecia normal e minha dor de cabeça tinha passado, mas eu não me lembro de nada. Harry está vindo pra cá com um sorriso enorme no rosto.
“Oi amor.” Ele dizia como se nada de estranho estivesse acontecendo. Nem mesmo minha expressão confusa o fez duvidar do meu desentendimento. Era como se ele não visse que eu me sentia incomodado.
“Oi Haz.” Eu disse e logo, quase contra minha vontade, estávamos indo ao corredor. É como se minha vida estivesse passando e eu não tivesse controle sobre isso, mas porque me sinto assim?
“Hoje temos o teste, preparado?” Harry me pergunta parando em frente ao meu armário. Como assim o teste é hoje? Que dia é hoje?
“Ahm, eu me sinto confiante e você?” As palavras saiam da minha boca, como se eu já as tivesse proferido e logo eu começava a sentir aquela dor incomoda voltando. O que raios está havendo aqui?
“Não sou um jogador Lou, eu sou muito atrapalhado.” Ele enrubesceu e suas covinhas apaixonantes apareceram quando sorriu deixando um beijo estalado em minha bochecha. “Mas tenho certeza que você vai passar!” E assim, nós estávamos nos beijando em meio ao corredor. Minha vontade era de perguntar a ele se algo de errado estava acontecendo, se ele via algo diferente em mim, mas com sua boca na minha, só pude me concentrar em sua língua quente e seus lábios carnudos pressionando os meus com fervor. Harry era calor, amor e era meu também.
Como qualquer outro dia de aula, tudo correu bem, até mesmo o teste. O verdadeiro problema era que eu sentia não ter vivido o fim de semana, como se eu não me lembrasse do que aconteceu. Eu devo estar doente e a questão é que toda vez que eu penso em pedir a alguém ou mesmo avisar que preciso ir a um médico, eu acabo esquecendo ou falando outra coisa no lugar.
Hoje teria sido um dia de pura ansiedade, e por vezes me senti assim, enquanto em vários momentos também senti que estava vivendo algo familiar. Talvez porque o teste do time seja algo o qual eu já temi quando me mudei pra cá.
Todas as vezes de que duvidei de alguma ação minha, era como se estivesse febril, como se eu lutasse contra minha própria mente. Acabei por fim, tendo um dia um tanto terrível, tirando a parte em que, como hoje, sendo segunda (?), Harry passaria a tarde comigo. Tivemos que comemorar, porque os resultados do teste foram promissores. Eu e meu namorado estávamos no time e iríamos mostrar o que é um verdadeiro trabalho em equipe daqui em diante.
Como prêmio pelo bom resultado, minha mãe nos levou àquele café e depois nos deixou em casa. Harry nunca tinha me parecido tão faminto, uma fome por sexo. Seus olhos acompanhavam cada movimento meu e devoravam cada detalhe do meu corpo. Assim que chegamos e nos despedimos de minha mãe, Styles inventou sua desculpa e então o espetáculo começou.
“Amor, tô com sede.” Ele dizia tentando parecer dócil e ingênuo, mas eu sabia que ele estava aprontando, pois seus olhos estavam escuros e sua voz profunda revelava um tom de possessão.
“Ué, vai beber água então.” Eu brinquei mesmo sabendo que já estava entregue à figura sexy que me encarava de um jeito provocante.
“Você podia ir comigo pegar, eu não sei onde ficam os copos.” Talvez ele soubesse, talvez não, mas depois de um pedido soando como ordem, eu mal pude raciocinar. Caminhei até a cozinha e Styles me seguiu silenciosamente. A casa começava a esquentar. Quando me aproximei da bancada e abri o armário superior, tive o azar, ou a sorte, de encontrar todos os copos reorganizados na parte de cima, a que eu não alcançava. Estendi a mão na tentativa falha de pegar um deles e antes que eu pudesse me virar para exprimir minha frustração, Harry colocou suas mãos nas laterais do meu tronco, sobre a bancada, e empurrou seu corpo contra o meu, roçando seus lábios no lóbulo de minha orelha. Seu hálito em meu pescoço enviou arrepios por toda minha espinha, fazendo-me arfar quando o cacheado riu em resposta a reação que eu tinha com seu contato. Ele era, de todos, o mais cretino. Sabia que mexia comigo e zombava, mas o que eu podia fazer? Era verdade, tudo em mim pertencia a ele, e como em muitos momentos sendo vitima, eu era submisso aos seus caprichos.
“Lou, tá calor aqui.” Ele sussurrava arrastado me levando a loucura. Minhas orbes giravam em prazer só de sentir seu volume prensado em minha bunda e sentir seus beijos molhados em meu pescoço. “Você podia tirar essas roupas, uhm?” Eu podia sentir seu sorriso, ele era um canalha e minhas pernas eram traíras por fraquejarem tão facilmente por ele.
“O-h Hazz.” Minha voz e minhas pernas estão oficialmente em minha lista negra. Se eu tivesse forças para falar, talvez eu tivesse pedido pra que ele me fodesse logo, ali mesmo, esperar era uma tortura. Apoiei minhas mãos na bancada e empurrei meu bumbum contra o grande volume de suas calças apertadas. Ele enlaçou minha cintura com um aperto forte e então se afastou. Minha primeira reação foi virar para reclamar da falta de contato, mas logo que meus olhos pousaram em seu corpo esguio e sexy, percebi o que ele queria. Seu rosto era a própria malicia encarnada e ainda que eu temesse perguntar, as palavras saíram da minha boca.
“O que você tá olhando?” Tentei soar ousado, mas meu desespero era maior e mais presente. Eu tinha certeza de que minhas bochechas estavam rosadas.
“Um strip, amor.”
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[N/A] Entãããããooo, muito obrigada a vocês <33 O próximo capítulo tem hooott uahsuhahhs, e ai, todo mundo animado? uehuehue
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The Secret of A Writer [Pt-Br]
FanfictionHarry tinha um pequeno segredo, ou dois. Ele também adorava escrever, e mantinha sempre o mesmo visual. Ele sempre foi apaixonado por livros e por quem gostava de ler também. Louis era um aluno com péssimas notas, gostava mesmo era de brigas e sempr...