The Secret of A Writer [Pt-Br]

When I look at you

[N/A] Heey amores! Bem, eu queria antes de tudo pedir perdão. Eu sou uma péssima escritora e nunca mais vou tentar algo assim. Eu pretendo fazer uma outra fic, mas agora só hot e sacanagem uehuehu, e de preferencia pra ser postada só depois de escrita! Bom, a fic não termina nesse cap, ainda muita coisa vai acontecer, mas é reta final ok? :( 

Desculpem pelos erros e boa leitura xx.

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Depois da tarde maravilhosa e de todo o carinho compartilhado entre mim e Harry, ocorrera algo que me fez perceber que algo estava realmente errado, não só comigo, mas com tudo que estava acontecendo. Em algum momento eu perguntei a Harry quando ele iria me contar seus segredos e então tudo começa a ficar bagunçado.

“Haz, você não quer me responder, sei lá, aquelas perguntas agora?” Nós estávamos de conchinha na minha cama, assistindo qualquer coisa aleatória.

“Hm, acho que não é um bom momento amor.” Ele beija o topo da minha cabeça e logo a dor começa, bem no ponto em que Harry tocara.

“Haz.” Eu tento pedir ajuda, porque meu corpo amolece e sinto que minha pressão cai, estou prestes a desmaiar. Mas Harry não me dá atenção e mais uma vez tudo some.

É como se eu tivesse piscado, porque no minuto seguinte ao qual volto a enxergar, estou no mesmo lugar assistindo àquele programa idiota, junto a Harry. Eu não consigo entender mais o que está havendo, mas agora terei que descobrir.

Quando viro para perguntar a Harry sobre toda a situação, vejo que a pele dele está pálida, quase transparente. Logo fico desesperado e tento proferir palavras que desfaçam aquela confusão, mas quando abro a boca nenhum som sai e Styles continua com seu sorrisinho genuíno com os olhos vidrados na tela da televisão, como se nada estivesse acontecendo. Tento tocá-lo, mas minhas mãos não conseguem agarrar sua pele, ele está desaparecendo.

Por um momento minha cabeça lateja fortemente e sinto um ponto escuro se formando atrás do meu olho esquerdo. Minha visão bagunçada consegue assimilar a ausência de Harry no quarto e então me desespero, levantando rapidamente para procurá-lo. Assim que levanto, caio, tamanha a dor que sinto. Meu ouvido esquerdo lateja e a dor se torna insuportável. Ouço aquela mesma voz familiar.

“Lou, por favor, volta pra mim.” Suplicava em meio a soluços.

“Não tem algo que possamos fazer?” A dor era presente na voz magoada.

“Meu Lou, não me deixe.” Eu podia sentir meu corpo tencionar e ao mesmo tempo mão fortes apertarem meus braços. Eu já não enxergava mais nada, mas continuava a ouvir sons daquela mesma voz familiar, a qual eu tanto me apaixonei.

Sinto-me paralisado e não consigo abrir os olhos, sei que estou imóvel, mas aos poucos vejo o clarão do quarto de hospital. Minhas pálpebras doem e minhas mãos não se movem tão depressa quanto deveriam. Minha cabeça lateja fortemente e tudo parece me deixar sensível.

A primeira coisa que avisto é a poltrona. Não a poltrona em si, mas quem está nela. Há uma figura que enlaça meus dedos, com a cabeça reclinada no encosto, cochilando não tão pacificamente. Ele tem olheiras escuras.

Eu estou em uma maca. Em um hospital que cheira a morte. Tem um relógio na parede e um calendário. Não enxergo muito bem agora, até porque a luz me incomoda, mas sei que já tem dias que estou aqui. Estou coberto por um lençol branco e no quarto só se encontram duas figuras. Eu e Harry. Ele está aqui. Emagreceu e os cachos cresceram, parece mais velho que antes.

Eu não sei o que está havendo, espero que seja um pesadelo, como os de antes, o que mais me desespera é o fato de que minha cabeça está enfaixada e Harry respira com dificuldades ao meu lado.