O Horripilante Caso da Fábrica de Doces

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Hello, ¡Hola!
Como vocês estão? Espero que estejam bem.

Vamos a mais um capítulo?
Juro a vocês que a fic é boiola rs, mas também deixo claro que suspense e drama também é a minha praia.

Sem mais delongas... Vamos ao caso! 🕵🔎

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Ela ainda me segurava com força, minha arma tinha caído das minhas mãos junto com a lanterna, eu podia sentir o ar se esvair. 

— Ju-Juliete... — Falava entre palavras cortadas — Me solta.

Ela me soltou rapidamente e eu cai de joelhas, com as mãos no pescoço, tentando recuperar o ar.

— Sarah, meu Deus! — Ela abaixou-se e segurou ternamente em meu braço — Me perdoe. Eu ouvi passos e pensei que era alguém, vo-você sabe. — Ela falava visivelmente nervosa.

— Calma Ju, eu entendo. Eu teria procedido da mesma forma. — Fitei-lhe — Você tem uma força surreal e olha que eu pratico Jiu-jitsu. — Sorri recolhendo minha arma.

Eu recebi um sorriso de volta, ela tinha entendido que estava tudo bem. Levantei-me e pude finalmente olhar aquele enorme local. Havia enormes caldeirões e uma escada que dava até o topo deles. 

— Já olhou por aqui? — Perguntei observando o local.

— Algumas partes, mas não há nada.

— Acho melhor irmos em outra então.

Eu a deixei passar na minha frente e quando íamos abrir a mesma porta que entramos, ouvimos um barulho de plástico sendo aberto. Seu olhar se encontrou com o meu, como se dissesse “você também ouviu isso?”, eu assenti e sim, ali entendemos perfeitamente que não estávamos sozinhas. Viramo-nos lentamente, observando cuidadosamente o local.

Antes que ela pudesse falar alguma coisa, eu tomei a palavra.

— Você por ali e eu irei pelo outro lado. Eu estarei bem perto de você, ok? — Sussurrei calmamente, tentando lhe passar confiança.

— Ok.

— Qualquer coisa, grite. — Falei tocando em seu pulso com ternura.

E assim prosseguimos. Ela em uma direção oposta à minha, andando e apontando sua arma com cautela. Em passos lentos eu observava com precisão cada centímetro, eu achei uma embalagem de chocolate jogada no chão e quando a toquei, ainda havia chocolate fresco. Prossegui andando e achei outra, era uma trilha. Alguém havia passado por aqui! 

— Juliette! — Gritei. — Juliette, você está me ouvindo? 

Ninguém respondia. Comecei a me desesperar, se havia chocolate fresco nestas embalagens e o local permitia claramente que escutássemos nossas vozes, por conta do eco, significa que havia uma boa porcentagem da mesma ter sido pega. 

— Ju! Onde você está? — Gritei mais uma vez.

Sem esperar, corri procurando-a e eu a achei. Parada estaticamente, olhando friamente para baixo. Toquei em seu braço extremamente gelado e arrepiado. Ela estava imóvel, com os olhos vidrados, estava aterrorizada.

— Sarah... — Falou com a voz rouca e baixa — Eu já sei qual o nome dar para este caso.

— Qual? 

O Horripilante Caso da Fábrica de Doces.

— Por que, Ju? O que está acontecendo?

E ainda na mesma posição que antes, ela apontou e seguindo sua indicação eu pude ver com meus próprios olhos a cena mais horrível e depravada que os olhos são capazes de contemplar. Um arrepio subiu na minha coluna e ainda imóvel, após alguns minutos, eu pude finalmente falar:

— Céus!

O Recomeço | SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora