A fic tá no grau, mami.
E eu só queria dizer que no dia de hoje, somos 10K.
Somos uma grande família. E devo toda minha gratidão a vocês.Obrigada por me permitir adentrar no conforto de vocês com todos os mistérios, dramas e deduções. Será que já podemos nos classificar como A Família Holmes?
_______________________________________________Pov Sarah
Nós chegamos pontualmente no local que prestaríamos depoimento, isto é, na delegacia da cidade vizinha. Gilberto já tinha tomado três copos de água e andado em círculos mais de cinco vezes, Lucas só o observava pedindo repetidamente que o mesmo se acalmasse, Higor e eu só fazíamos observar o local, de pernas cruzadas. Já a Juliette, Giuseppe e Kerline estavam envoltos na própria roda que eles criaram, conversando de forma absurda, sem pausa alguma.
— Tomem cuidado, segurem aqui desse lado. — Foi o que eu ouvi antes mesmo de ver Nahoj entrar em uma cadeira de rodas.
Por incrível que pareça, ele estava vivo.
E a sua recuperação estava se encaminhando perfeitamente.Levantei-me e fui até ele, abaixando-me. Eu o olhei por alguns minutos e o local que estava agitado pela conversação, foi tomado um um vasto silêncio. Todos os olhares estavam voltados para nós dois, pai e filha, que o destino fez questão de unir após toda a dor que sofremos.
— Nahoj... — Falei em um fio de voz. — Não aguentaria perder você.
— Minha filha... Nem eu aguentaria perdê-la uma segunda vez. — Lágrimas escaparam dos seus olhos.
— Prontos? — Um homem de terno falou asperamente — Ótimo, me acompanhem.
E assim seguimos, com Nahoj indo a frente, amparado por médicos, Gil e Lucas lado a lado, Higor, Kerline e Giuseppe seguindo em uma fila e eu a Ju, de mãos dadas atrás.
— Está se sentindo bem? — Ela fez um carinho em meu rosto.
— Melhor do que nunca. — Respondi com um sorriso de lado. — Comprei água pra você, caso queira.
Ela apenas deixou um beijo em minha bochecha e me puxou novamente pela mão, me fazendo entrar numa sala branca, com uma enorme mesa no centro e inúmeras cadeiras ainda não ocupadas. Na mesa, havia placas com nossos nomes, indicando onde deveríamos ocupar. Eu estava na ponta da mesa, bem a frente das pessoas que iria nos interrogar. Ao meu lado estava Giuseppe e Nahoj, ladeada com Giuseppe, estava a Juliette e o Gilberto, e ladeado com Nahoj, Lucas, Higor e Kerline.
A nossa frente, três homens altos, sérios e engravatados, ao lado de uma mulher de feição fria e intrigante. Essa era a bancada que estava mais para nos julgar, do que interrogar.
— Sentem-se, senhores. — A mulher falou séria — Podem me chamar de Senhorita Roberta Magalhães, esses são o Senhor André, Senhor Augusto e por fim, o Senhor Thiago.
— Vamos dar início ao nosso interrogatório. — André tomou a fala. — Senhor Giuseppe, qual é o seu cargo na família Andrade?
— Pai do Nahoj e Evandro, avô da Senhorita Sarah. — Ele respondeu calmamente.
— Por que o senhor é distante dos seus próprios filhos? — Foi a vez da Senhorita Magalhães perguntar.
— Primeiro, porque Evandro sempre me destratou de uma forma absurda, ele não me considerava como o seu pai. Segundo, de Nahoj, não fui eu quem mantive distância. O mesmo sumiu sem ao menos deixar rastros. Então, decidi me mudar para a cidade de Hoffen, com a minha esposa e minha neta.
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O Recomeço | Sariette
Hayran KurguSarah entrou na corporação como Investigadora Criminal Forense, com apenas 21 anos. Em seu passado, há um segredo que nunca foi contado para ninguém, além do seu grande amigo Giuseppe. Juliette Freire é uma desconhecida até então, que se encontra po...