Agora a briga é entre todos eles.
O sangue não foi derramado, mas precisam descobrir quem deseja isso.
Nunca haverá um inocente por de trás de uma grande história de amor.
Quem é o culpado por tentar matar Lucrécia?.
FASCINE III
O desaparecimento...
O tic-tac do relógio aparentava não sumir, eu aguardava pelo fim do plantão para ir ficar com a minha família. Romeu entra na minha sala, segurando uma pasta azul na mão. Olho pra ele, me curvando para trás na cadeira, Deus como eu precisava de um banho gelado.
— Alguma novidade sobre o caso?.- pergunto, sentindo a minha camisa esticar até a última linha para se acomodar novamente ao meu corpo.
— Não, não tivemos. Todas as testemunhas dizem não ter visto nenhum movimento estranho naquela noite.- ele suspira, olhando para os lados, visivelmente incomodado.
— Aconteceu alguma coisa?.
— Não acho certo você mentir para Carla. Ela é uma excelente esposa e mãe, não acho que esse é o caminho que você deveria seguir e..
— Quem sabe o que é certo sou eu, Romeu, não você. Eu admiro o seu carinho pela Carla.- me levanto, andando até ele, ficando frente a frente. Apesar da minha altura mini, eu não havia problema em sentar o soco na sua cara. Principalmente por estar se referindo a Carla.
— Só não quero que a investigação se estenda, ou eu vou ser obrigado a contar pra ela sobre isso.- ele ergue uma sobrancelha.
— Não me ameaça.- falo em um tom rígido.- Ou eu acabo com você aqui dentro.
Ando até a minha cadeira, pegando o meu paletó, adentrando meus braços por dentro dele. Pego meus pertences e vou em direção a saída da sala, mas antes, me viro olhando pra ele.
— Fique longe dela. E isso não é um aviso.
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O cheiro do perfume adocicado entra nas minhas narinas assim que eu abro a porta da garagem. A cozinha estava com a luz apagada, e somente a luz da sala era vista. Chego devagar, encontrando minha esposa dormindo com uma simples camisola azul. Que coisa deliciosa. Retiro meu paletó, ficando por cima dela, que se remexe. Afundo o meu rosto em seu pescoço, aspirando seu cheiro, sentindo suas mãos indo aos poucos nas minhas costas, dou um sorriso.
— Achei que chegaria mais cedo.- resmunga, abrindo as pernas para me acomodar. Subo a mão pela lateral da coxa, entrando com as pontas do dedo na sua região do quadril, causando arrepios.
— Me desculpa, eu tive alguns problemas no caso.- beijo seu pescoço, subindo os beijos pela sua orelha. Vou subindo seu tecido. Meu pau já estava duro na calça e Carla tratava de abrir o cinto. Até que..
— Papai!.- olho para o lado, vendo Scar e Marquês nos encarando duvidosos, rapidamente saio de cima de Carla, que ajeita seu pijama e se senta no canto do sofá, se cobrindo. Eu por outro lado, coloco a almofada.
— Oi filha. Você não estava dormindo?.
— Não, a gente só mentiu pra mamãe.- a pequena desce as escadas balançando os cabelos loiros, trazendo seu irmão consigo segurando as mãos.
— É um absurdo, vocês estão muito espertos, vou ter que começar a trancar o quarto.- Carla rebate.
— Oi meu garoto.- dou um tapinha nele, que se curva no braço do sofá bocejando. Provavelmente ele estava dormindo, a irmã não. Scar sobe no sofá e me abraça pelo pescoço, ficando em pé na superfície.- Vocês precisam ir pra cama, estão muito falantes pro meu gosto.
— É porque eu visitei a Lucrécia demais durante a gestação.- Carla fala mudando os canais da TV.
— Seu amigo do trabalho veio aqui hoje.-uno as sobrancelhas, olhando pra Carla que parecia ter visto um fantasma. Volto a olhar para os dois.
— Vou por vocês na cama, vem com o papai.
— Então... Quando ia me contar que Romeu veio aqui?.- digo entrando no nosso quarto, retirando o relógio de pulso.
— Ele só veio olhar a área, não vi problema nenhum.- apesar da tentação dela estar ajoelhada na cama, eu tinha que me conter.
— Eu não pedi pra ele vir aqui, portanto você não tem que receber Carla. Aliás, o que ele tem com você que gosta tanto assim?.- ela me olha com dúvida. Reviro os olhos.- Ele fala de você com um carinho, não me diga que vocês dormiram juntos já alguma vez.- e pela minha tristeza, ela faz a cara de paisagem, olhando para o teto.- Não acredito.
— Eu estava carente e sozinha em Nova York, não sabia que ele viria até você ser o seu funcionário.- explica, olhando suas mãos.- E o que isso tem a ver?. Já passou. Pelo menos ele se preocupa com nossos filhos.
— Eu sei bem o que ele se preocupa Carla. Na minha morte.
— O quê? Meu Deus você está tão retardado, Samuel.
— Claro que sim!. Mas isso não vai acontecer. Eu assombro essa casa, mas esse cara não encosta em você e nem neles.
— Samuel, você precisa de terapia, vou ligar para o doutor Marco amanhã.- Carla se levanta, indo em direção ao banheiro, eu detestava terapia e não precisava de terapia. Sigo atrás dela, mas quando estou pronto para rebater, Carla está nua entrando no chuveiro. Trago a saliva, e com uma força animal, o seu cheiro entra pelo meu corpo e responde. Tiro a minha roupa, indo atrás dela. A encosto no vidro do box, segurando sua bunda com as mãos.
— Você não vai ficar mais perto do Romeu, eu não vou deixar aquele cara ter a chance de lembrar novamente que deitou com você.- o par de olhos azuis me encaram com desafio.
— Você sabe que eu sempre fui uma mulher livre sexualmente.- ela desce o olhar pelo meu corpo, parando sobre meu membro.- Acho que fiquei mau acostumada em achar esse tamanho em você e não quis conhecer outros.
Viro o seu corpo de costas para mim, posicionando atrás dela. Subo as mãos para o seu seio que amassava minha mão no vidro.
— Não me provoque.
Nessa altura da situação, o meu pau estava coberto de excitação e logo ia enfiar dentro dela.
— E você vai fazer o que?.
— Eu vou te foder até você implorar pra que eu pare.
— Você sabe que eu nunca peço pra parar.
—Loirinha desgraçada.
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