CARLA

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Eu estava encostada ao enorme vidro que dividia o jardim do interior da casa, eu encarava o jardim lá fora

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Eu estava encostada ao enorme vidro que dividia o jardim do interior da casa, eu encarava o jardim lá fora. Minhas lembranças da noite passada eram poucas, mas eu conseguia me recordar perfeitamente de mim e Samuel ficando e os barulhos da sirene no outro dia. Suspiro, mexendo no colarinho da minha camisa. Parecia que nenhum problema acabava. Meu coração dava palpitações leve, até que eu o vejo entrando na casa, ele tinha feito como eu, ido para casa tomar banho e se trocar, para se preparar para o interrogatório. Ele me dá um aceno de cabeça, sua blusa social branca fechava perfeitamente no seu corpo, sua calça estava bem alinhada e seu paletó fazia Samuel ficar mais lindo ainda. Sorrio sem mostrar os dentes, e então Ana, a investigadora nova se aproxima dele. Uno as sobrancelhas. O que merda estava havendo ali. Ela falava com ele como se o já o conhecesse.

Respiro fundo quando escuto os passos dos dois até mim, faço me de sonsa quando ela vem até mim. Eu estava vestida com uma camisa azul bebê social, uma saia alta preta, o meu brochê dourado no formato de uma figura de uma leoa ficava entre as golas da minha camisa. Os meus saltos era um scarpan. Eu estava pronta para fazer meu interrogatório, sair dali, e contratar advogados para Valério. Eu iria o tirar da cadeia e ia tirar a verdade dele.

Dou um sorriso simpático para os dois, mantendo meus braços cruzados. Samuel solta um sorrisinho e enfia as mãos no bolso, olhando para todos os cantos menos para mim e Ana.

— É a sua vez, senhorita... - Ana começa a folhear os papéis para ver meu sobrenome.

— García.- Respondo. Ela me olha rápido e então olha para Samuel. Passo entre os dois caminhando.- Onde vai ser?.

— Hum... Bom, era para ser no escritório da Lucrécia, mas ela resolveu se trancar lá dentro.- Ana diz, e eu dou de ombros, me sentando no Hall da casa deles. Guzman estava com Nadia no jardim, junto com Ander e Omar. Todos estavam pilhados. Então pode ser aqui.- Ela puxa um banco pra ela e Samuel se senta na minha frente. Ergo uma sobrancelha.- Eu pedi para Samuel me ajudar nesta investigação.

— Entendi.- digo olhando pra ele que me dá um olhar de quem pede para eu colaborar. Dou uma bufada como resposta. Balanço meu pé, observando a minha sola vermelha. Minhas mãos estavam colocadas no meu colo.

— Então, senhorita.. - Ela dá uma pausa.- García. Em qual local da casa você estava ontem?.- ela me olha. Samuel fica confortável na poltrona me olhando também, com um sorrisinho pequeno.

— Bom, eu estava extremamente irritada e a Lucrécia me chamou para um chá na casa dela, onde nós todos nos reunimos.- Começo a falar, mas a ridícula tenta me interromper.

— Irritada por que?.

— Porque eu não havia sido comida pelo meu noivo, idiota.- Acabo sendo rude. Samuel me olha surpreso. Respiro fundo.- Desculpe.

— Você sabia que eu poderia te dar voz de prisão né?.- Ana diz e eu estreito os olhos para ela.

— Com certeza eu teria vários advogados e um promotor belíssimo para me livrar disto.- Revido na mesma moeda. Samuel tinha comido aquela mulher.- enfim, eu cheguei, fumei, todos nós nos separamos um do outro e eu e Samuel fomos para o banheiro do andar de cima. O último do corredor. Mas, foi pelo amanhecer que as sirenes foram ouvidas, e então eu e O Samuel que havíamos escolhido um canto da casa para ficar, corremos para ir ver. E antes que você venha com esta língua tosca, era a ala da piscina. Quando chegamos no quarto de Lucrécia, Lucrécia estava ferida, e Valério não falava uma palavra sequer, por isto acho que ele foi acusado injustamente.

— Igual Cayetana?.- Ela me olha indiferente. Ergo uma sobrancelha e descruzo as pernas. Samuel se levanta.

— Tudo bem. Acho que você já escutou tudo, não é Ana?.- Samuel fala para ela calmamente, e ela diz que sim, saindo batendo pé. Cruzo os meus braços olhando pra ele.

— Você comeu ela Samuel?.

— Obrigado por não ter dito que eu fumei com você. Pedi pra que todos mentisse isso por mim.- Ele fala com calma, colocando as mãos na minha cintura.- Combinamos que ambos ia aceitar o passado do outro, Carla.

— Sim, mas, nenhum dos que dormiram comigo é meu coleguinha de trabalho. Ou tem tanta intimidade igual aquela embuste tem.- Falo brava. Ele encosta sua testa na minha.

— Eu cometi um grande erro noite passada, não foi?.- Abro um sorriso pequeno e balanço a cabeça positivamente.- Somos dois sozinhos e errados.

— É isto que nós torna tão únicos, Samuel.

A MADRUGADA DO CHÁ ELEGANTE

Os lábios de Samuel toca a pele exposta do meu pescoço, quando eu abro a porta do banheiro do corredor, colocando nós dois lá dentro. Passo a mão pela superfície da bancada, enquanto ele ia subindo meu vestido. Abaixo a tampa do vaso e viro o meu corpo para ele. Ele sorri. Começamos a nos beijar, aquilo me lembrava nossa primeira noite. Ele se senta no vaso e eu me sento no seu colo, suas mãos optam por apertar minhas coxas. Não parávamos de nos beijar, enfio minha mão até o seu cabelo, e o puxo. Sorrio entorpecida pelo o que suas mãos faziam de me apertar. Me afasto um pouco para ele abrir o zíper.

— Não temos camisinha aqui.- Digo ofegante, sentindo suas succoes no meu peito. Ambos não estávamos tão chapados quando parecíamos ter mostrado. Nós dois sabíamos que queríamos estar ali. Sabíamos onde sempre íamos acabar.

— Você sabe que eu não ligo se for você.

¡¡¡¡

O restante do hot vem no capítulo de Samuel.
Calma HAHAHAHA.

FASCINE II & FASCINE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora