SAMUEL

942 48 7
                                    


Estava pronta para beijá-la, quando batem na parede do Hall. Respiro fundo e me afasto. Olho para trás e vejo Ana me encarando. Eu nunca pensei que Carla poderia sentir ciúmes de mim; Até agora.
Olho para Carla que fechou completamente seu semblante, eu conhecia aquele olhar, era o olhar tsunami, onde ela ia destruindo todos com a sua falta de paciência.

— É a sua vez.- Diz Ana.- Sozinho, comigo. Lucrécia liberou o escritório e saiu dizendo que precisava esfriar a cabeça com uma caixa preta.

—Uma caixa preta?.- Carla pergunta. Parecia saber do que se tratava.

— Sim querida, mas isso não cabe a você.- Carla bufou do meu lado e eu apertei a cintura dela.

— Eu vou. Minha noiva tem um dia cheio, será que poderia a liberar?.- Digo para Ana, eu não estava pedindo, estava ordenando. Ela me olha estranho e então da de ombros. Volto a olhar para Carla.- Nos encontramos depois?.

— Espero que não faça nada do que se arrependa depois, Samuel.- Carla diz e então sai andando pisando duro, passando pela Ana e dando um soco entre ombros. Ana passa a mão e observa ela ir. Volta seu olhar pra mim. Eu estava vidrado em Carla, ela abre a porta principal e sai, finalmente ela estava fazendo o que havia me prometido. Respiro fundo, seguindo com Ana até o escritório. Enquanto estou sentado, posso perceber suas investidas contra mim, abrindo o começo da camisa.

— Não vai acontecer.- Digo.

— O quê?.- Ergue a sobrancelha.

— Não vai acontecer. Eu estou em um relacionamento que eu quero manter, com você foi apenas uma aventura, Ana. Pare de provocar Carla, você não vai querer fazer ela ter raiva de você.- Cruzo os braços.- Por que estou aqui?.

— Porque eu sei que você está escondendo alguma coisa de nós.- Dou risada.- Samuel, isto tem também a ver com o pai de Carla que foi assassinado. Será que você não enxerga?.

— Acho que é você que tem que abrir seus olhos e perceber o que está passando pelo seu nariz. Ana, eu estava fodendo com Carla, e depois fomos para um quarto. Simples. Escutamos o barulho das sirenes ao amanhecer porque passamos a noite inteira conversando.

— E sobre o que conversaram?.

A MADRUGADA DO CHÁ ELEGANTE

Abro meu zíper com a ajuda dela, dou um tapa na sua bunda. Lambo o meio dos seus seios, enquanto abaixava seu vestido. Ela sozinha se encaixa no meu pau, sentando devagar. Ela abraça meu pescoço e começa a sentar com força. Soltos gemidos roucos, eu adorava sentir o corpo quente dela. Adorava sentir sua boceta me envolvendo de forma deliciosa. Seus gemidos gostosos que faziam meu pau querer afundar dentro dela com vontade. Começo a levantar meu quadril também, dando estocadas. Não me contento só com aquilo, eu queria mais dela. Me levanto com ela no meu colo, a segurando. Encosto a na parede do box do chuveiro, tiro meu pau de dentro dela e então ela entende meu recado. Eu a ajudo a tirar seu vestido, jogando o para longe. Ela faz o mesmo com minha roupa. Ficamos completamente nu. Ligo o chuveiro, e a água começa a cair sobre nós dois.

Seus seios se encostam no meu peitoral, Carla era da minha altura, então não tínhamos muita dificuldade de foder em pé. Ainda bem. Encosto ela na parede do box, e ela geme, encostando sua cabeça na superfície. Sorrio olhando pro rosto dela que retribui. Massageio seu seio, ela ergue uma perna passando pelo meu quadril e faz o mesmo com a outra, com esse impulso, aproveito e entro dentro dela. Começo a fazer os movimentos, e os sons da sua boca começam a surgir. Dou um beijo na sua bochecha e encosto nossas testas.

— Eu te amo muito, Samuel.-Ela diz sussurrando entre ofegos. Vou diminuindo os movimentos para a olhar melhor. Encaro seus olhos.- Me perdoa por ter mentido pra você.- Ela coloca as mãos na minha bochecha.- Eu não consigo fazer isso sabendo que amanhã você vai me odiar.

FASCINE II & FASCINE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora