Agora a briga é entre todos eles.
O sangue não foi derramado, mas precisam descobrir quem deseja isso.
Nunca haverá um inocente por de trás de uma grande história de amor.
Quem é o culpado por tentar matar Lucrécia?.
FASCINE III
O desaparecimento...
Oi gente. Antes de começar o capítulo, gostaria de agradecer por tudo que vocês fizeram por mim. Fico feliz de ter sido motivada. Amo vocês. Sério. Espero não estar decepcionando na história, porém tenho que dizer que Jaja estaremos chegando ao fim. Mas, prometo que será um final digno.
Meu conselho para vocês é que fiquem em casa, cuidem de si mesmo e da sua mentalidade.
Fiquem com minha fotinha meditando para motivar vocês.
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SAMUEL
Acredito que tudo na nossa vida tem que ter limites; E todos ali estavam perdendo os deles. Quando adentro a sala, escuto o pensamento de Carla tomando conta da sua boca, e quando ela me responde a pergunta sobre Nano, percebo que eu defendi por muito tempo o meu irmão, e que talvez era hora de seguir em frente. A audiência de Valério estava chegando, e a mãe dele era a nossa última válvula de escape para ele sair. Eu esperava que tudo que eu tinha dito para ela havia servido como uma xícara de chá quente em um dia frio. Era assim que eu a via, como um gelo.
— Acredito que todos nós estamos muitos cansados do que está acontecendo.-Começo a falar.- A audiência de Valério está chegando, estamos tensos, com medo, mas não é motivo para tornarmos um inimigo do outro. Estamos mais do que na hora de assumirmos nossos problemas e resolvê-los de maneira correta.- abraço a Carla de lado.- Eu e Carla passamos por uma grande perda emocionalmente, e eu peço que se tem algo contra mim a ser dito, não a envolva. Eu quero proteger meu filho. Vou ser o pai que eu nunca tive, e se a minha primeira coisa de pai ser essa, então tudo bem.
— Eu estou ficando louca.- Lucrécia diz.- Acho que preciso de limites. Tratamento psiquiátricos.
— Não. Você não precisa disso. Tudo vai se ajeitar Lucrécia.- Rebeka diz.
— Exatamente.- Confirmo.- Sem facadas, sem segredos. Deixe isso para a audiência.
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SAMUEL CONVERSA COM A MÃE DE VALÉRIO
Observo o apartamento que a mãe dele se encontrava morando. Lembrava muito a minha antiga casa que eu vivi. Claramente ela estava muito mal de vida. Ela me deixou entrar sem restrições, parecia abalada. Pelo olhar desgastado e nariz fungando a todo momento.
— Você é um policial certo?.- Perguntou se sentando. Ela oferece um lugar no sofá para mim e eu me sento.
— Promotor. Mas, trabalhei muito tempo como investigador.-Me ajeito no acento.- Dona Olivia, a senhora deve ter ciência que eu sei de tudo. Então vamos logo ao que nos interessa.
— Queria Lucrécia morta porque tinha a certeza que ela havia roubado meu dinheiro, meu filho, e minhas esperanças de que Valério se tornaria alguém bom.- Ergo uma sobrancelha. Quanta ignorância.
— Lucrécia o fez se tornar alguém bom. Mas é claro que você não sabe disso, você não estava aqui.- Afirmo.- Quando Valério estava por um fio de loucura, Lucrécia era o antídoto para mantê-lo na linha. E quando ele precisou de você, você o negou. Ignorou. Não acha que é muito egoísta deixar seu filho na prisão por algo que você e o pai de Lucrécia deixou consumir o corpo inteiro?.
— Aquilo não é amor.- Diz olhando para o chão, pensativa.-Não e possível.
—Quem somos nós para dizer o que é amar ou não, dona Olivia. Você foi a mulher que ele ama como uma mãe, aquela que deveria ter dado porto seguro. E que deu todas as portas fechadas.
— Não é isso. Valério errou muito.
— Costumamos pensar que nossos filhos erram porque eles querem errar. Mas, a senhora já parou para pensar que talvez os erros podem vir pelos pais?. Nós também erramos. E temos que ser auto suficientes para assumir isso.
— Você fala como se tivesse filhos.
—Eu tenho. Eu sei que eu tenho. Nunca tive pai ou mãe para me ensinar o que era amor, mas com tudo isso que já vivi eu aprendi que o mais importante, é amar acima de todas as coisas.