SCARLETT
Estava frio. Meu irmão chorava abraçado comigo, enquanto eu olhava na onde estávamos. Parecia a garagem da minha casa, mas havia muitas pessoas que nos visitavam, entregava nossas refeições. Eu tinha saudade da mamãe e do papai, mas eu sabia que eles viriam me buscar. Seguro o rosto de Marquês, encarando o.
— Vou achar uma saída para nós dois.- me levanto devagar, observando a janela alta, apesar dos meus oito anos de idade não me fornecer altura, eu conseguia alcançar a base da janela para me segurar e tentar olhar lá fora. Eu conhecia aquele lugar, era onde tínhamos vindo quando papai recebeu uma proposta de um amigo. Estávamos longe de casa. Será que eles iam conseguir nos achar?.
—Vem Scar, eles estão vindo.- rapidamente eu saio da base da janela e volto até meu irmão, o abraçando. A porta se abre e eu olho para os dois.
— Scar e Marquês, queremos que vocês falem com os seus pais.- eles colocam o celular perto da gente, eu consigo ouvir minha mãe chorando e meu pai me perguntando se eu estava bem. Olho para o Marquês.
— Papai, o bosque é lindo.- eu sabia que meu pai ia entender. Quando viemos aqui a primeira vez, eu disse pra ele que eu adorava o bosque porque me sentia uma princesa. Mas não era um bosque, e papai me explicou, e foi por isso que eu usei a informação, para que eles não pensassem que eu estava combinando. Infelizmente o contato durou pouco, eles foram embora novamente. Eu sabia que aquilo ia acabar logo.
SAMUEL
Desligo o telefone, olhando para Carla. Ela estava abalada, a abraço acariciando seus cabelos. Tombo a cabeça pra trás no sofá, a minha equipe estava correndo contra o tempo, mas eu já sabia.
— Eu sei onde ela está.
— Onde?.
— Se eu te levar, você vai querer cometer um assassinato.
— Não posso ficar aqui esperando vocês.- ela já se levanta, procurando os saltos. Me levanto, chamando a minha equipe. Romeu não estava presente.
Convoco todos para irem comigo onde eu estava pensando, Scarllet era uma garota esperta. Ela não mentiria.
Olho para Carla.— Vamos. Se ouvir barulho de tiro, você foge, entendeu?.
O local estava cercado por homens, todos apontaram a arma para nossas escoltas, eu desço segurando a minha e caminhando até lá, junto com outros policiais. Dou a ordem para atirar, e vejo eles caindo no chão baleados. Aproveito a falha e adentro dentro do lugar, procurando meus filhos, provavelmente o responsável tinha fugido assim que a polícia chegou. Prometi a Carla que levaria as crianças no carro. Acho uma sala bem isolada, abrindo a porta, encontro meus filhos, abraçados. Me ajoelho diante deles, abraçando forte.
— Papai está aqui.- afirmo, acariciando as costas dos dois.- Vamos para casa.
Sou suspeito a dizer que não foi emocionante o encontro deles com a mãe, Carla chorava enquanto passava a mão no rosto dos dois, certificando que aquilo não era um sonho. A volta pra casa foi cheia de perguntas de Carla para eles, mas Scarllet estava quieta. Olho pra ela.
— O que foi?.
— Nada papai.
Quando ela estivesse pronta, ela falaria. Nossa casa nunca foi tão rodeada de jornalista igual agora, ajudo as crianças e a Carla entrar, fechando a porta da sala.
Abraço eles, sentindo que meu lugar era ali.A noite estava no meio, nove e vinte e sete,Carla colocava as crianças para dormir com a gente na cama, estávamos morrendo de saudade dos dois e preocupados. Scarllet se deitou comigo, e Marquês com a mãe. Abraço a pequena de lado, fechando meus olhos. Estava pronto para dormir quando ela sussurrou;
— Papai, o tio Romeu estava lá.
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FASCINE II & FASCINE III
FanfictionAgora a briga é entre todos eles. O sangue não foi derramado, mas precisam descobrir quem deseja isso. Nunca haverá um inocente por de trás de uma grande história de amor. Quem é o culpado por tentar matar Lucrécia?. FASCINE III O desaparecimento...