• colar •

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Eu não sei o que tá acontecendo comigo.

Desde semana passada que meu fogo no cu tá indo aos extremos. Cheguei até perguntar pra minha mãe se sentir tanto tesão assim é normal pra alguém da minha idade em uma ligação que a gente teve.

A resposta dela me fez concluir que:

1. Eu sou uma cadela e

2. Eu estou no cio.

Eu poderia queimar esse fogo no cu junto do meu namorado? Lógico que poderia. Mas o bendito é a merda de um herói em ascenção, e ao contrário de mim que ama procrastinar, Izuku é bem proativo com os exercícios e ensinamentos que ele recebe do All Might.

Por isso tem vezes que eu mal vejo ele durante o dia, a gente só troca mensagem.

Mas ainda assim, a gente não fica muito tempo sem transar. No entanto...

Três dias. Apenas três dias, me fizeram parar e brisar na mão do meu namorado, como eu nunca fiz antes.

Chamei Izuku pra vir ao meu quarto pra gente ver um filme - obviamente com segundas intenções - mas não esperava que eu ia me desconcentrar da merda da tela nos primeiros 6 minutos de cena.

E por uma coisa tão besta quanto a mão dele.

Se bem que, não. Não tem nada de besta. A mão é grande, forte e calejada por causa das lutas e treinamento pesado. As cicatrizes que adquiriu as deixaram ainda mais másculas, e eu tenho certeza que levar um tapa dele doeria pra porra.

Izuko tá usando anéis hoje. Os que eu dei de presente no seu aniversário ano passado. Ficam tão lindos nele. Imagina cada marca deles na minha bunda? Ou então, uma corrente vermelha no meu pescoço?

Senhor, quando eu passei a ter esse tipo de fetiche? Achei que só gostasse de comer o cu do meu namorado!

Suspiro, limpando a baba que escorreu e desviando meu olhar de sua mão quando ele virou a cabeça pra mim. Senti seus olhos grandes me observarem por um bom tempo, e não sei porque, mas me senti bem nervosa com a observação.

— Que foi? - perguntei, enfiando um bucado de pipoca na boca.

— Você tá bem? - calmo, como se estivesse falando com um animal enjaulado.

Bom, eu não sou uma das criaturas mais doces do mundo então creio que seja compreensível.

— Mais ou menos. - respiro fundo, não conseguindo segurar as palavras na minha boca. — Acho que tô precisando de acessórios novos.

— Acessórios novos? - pude ouvir a confusão em sua voz.

— É, é. Tipo um colar. - comprimo os lábios quando escapa de novo.

— Aaah. - mastigou. — Que tipo de colar? Eu posso comprar pra você se você quiser. Tem um modelo em mente? - viro a cabeça, vendo ele tirar o celular do bolso e o ligar.

— Não precisa procurar ou comprar um colar novo pra mim. - enfio a vergonha lá no fundo da alma, encarando seus olhos esmeraldinos que tanto amo. — O que eu quero já está aqui.

Izuku franziu o cenho, juntando as sobrancelhas e rindo meio perdido.

— Eu não tô te entendendo amor. - respirei fundo mais uma vez, pegando sua mão e a trazendo pra perto da minha boca.

— A sua mão, babe. - me senti pulsar quando vi seus olhos escurecendo. — Eu quero sua mão como meu colar.

E foi assim, que eu acabei aqui.

Minha mente voava longe, e por mais que eu sentisse ele metendo em mim, era como se eu não estivesse nesse plano.

Izuku foi bem cuidadoso em pesquisar antes o método certo. Uma rápida digitação na barra do google foi o suficiente, e a gente já veio pra cama.

Amoroso como sempre, beijou cada traço meu, me esquentando como se quisesse me preparar pra surra de piroca que eu levaria depois que ele se empolgasse. Gozei em menos de cinco minutos na sua boca. Meu tempo recorde. E mais um pouco quando ele resolveu me dedar, torcendo os dedos pra cima e acertando aquele pontindo bom várias vezes só com movimento de "vem cá".

Mas isso só foi o aquecimento.

Quando ele finalmente entrou em mim, mais duro que pedra e pulsando, eu sabia que ia ser diferente. Ele estava diferente.

Não me entenda mal, depois que eu comecei a namorar Izuku foi inevitável eu corromper ele. Mas mesmo que ele tenha se soltado no sexo, ele ainda era carinhoso, atencioso e não abusava da força comigo.

Por isso que quando senti seus dedos ao redor do meu pescoço, uma onda de ansiedade me tomou. Experimentando, ele apertou fraco, nas laterais como o vídeo explicativo dizia, não prendendo minha respiração.

Mexeu o quadril e apertou mais um pouco. Revirei os olhos e abracei o com minhas pernas.

— Mais forte. - pedi quando percebi que aguentava mais.

— Porra, você vai acabar comigo um dia mulher. - murmurou rente a minha boca, me dando um selinho e voltando a meter, fundo e rápido.

Ao mesmo tempo que pessionava minhas veias mais forte, cortando a circulação de sangue para o meu cérebro e provocando a melhor sensação do mundo em mim. Senti minhas bochechas molharem, e me surpreendi quando notei serem minhas lágrimas.

Segurei seu braço, arranhando suas costas com a outra mão. Izuku não parou, aumentando a pressão até eu dizer "para".

Mas porra, eu não queria. Tava bom pra caralho.

Sentia perfeitamente os vincos se formando na minha pele por causa dos anéis. E de certa forma pensar na marca linda que ficaria no meu pescoço mais tarde me fez latejar.

Choraminguei quando ele afrouxou, o lançando um olhar de puta pidona, sorrindo besta quando ele apertou de novo.

— Você é tão safada. - grunhiu rouco, me encarando.

— Você gosta. - quase sem fôlego, mas respondi.

Cravei minha unha nas suas costas quando a ondulação de seu quadril contra o meu foi demais. Tremi ao seu redor, gemendo alto e gozando com ele ainda dentro de mim. Acelerando as estocadas e soltando meu pescoço, Izu me beijou, gemendo na minha boca e apertando os travesseiros.

Soube que gozou porque seu corpo se prensou forte contra o meu. E o som gutural que saiu de sua garganta foi manhoso o bastante para que eu identificasse.

Saiu de dentro de mim, desenrolando a camisinha e a amarrando pra jogar no lixo. Antes de voltar pra me pegar e me levar pro banheiro.

— Obrigada. - disse, rouca e sem forças nenhuma pra fazer nada. Enquanto isso ele levantou, exibiu os músculos tensos e a bundinha cheia de sardas pra mim.

— Tá me agradecendo por ter te deixado um hematoma? - riu zombeteiro, vindo com uma pomada para roxos na mão. — Levanta a cabeça. - pediu gentilmente, e eu o fiz.

— Mas foi bom. - resmunguei, fechando os olhos e deixando ele massagear as áreas machucadas. — Eu gostei. - ri mole.

— É, eu sei. Você falou isso umas cinco vezes enquanto te dava banho. - riu junto.

— A gente tem que transar assim mais vezes. - falo, abrindo os olhos e capturando o olhar suspeito que ele me mandava. — Sabe, testar coisas novas.

Izuku suspirou, fechando a pomada e a largando na minha cabeceira.

— Tem coisa que a gente vai ter pesquisar bem pra fazer, então. - disse. — Eu não sou nenhum expert e tirando o cu, nunca experimentei coisas mais pesadas. - foi pra apagar a luz, e voltou pra se enfiar debaixo das coberta.

Sorri quando deitou a cabeça no meu peito, me esmagando gostosamente. Faço cafuné em seu cabelo, feliz por ele ser tão compreensível e não me abominar por ser tão...tão impura.

— A gente vai experimentando aos poucos. - beijo sua cabeça. — Eu te amo, boa noite.

— Também te amo. - beijou meu peito, falando abafado. — E boa noite.

~~~
pra quem tava sentindo saudade...

gostaro?
beso 💋 na bunda e até!

𝐌𝐈𝐃𝐎𝐑𝐈𝐘𝐀 𝐈𝐙𝐔𝐊𝐔, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora