• aleatório •

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exibicionista;

— Você sabe, eu não ligaria caso você resolvesse tirar uma foto minha enquanto chupo você. - comento, mastigando o salgadinho.

Quando não ouvi nenhuma resposta, virei o rosto, não conseguindo conter a risada quando vi a cara que ele fazia.

Izuku estava pasmo, e tão chocado que pelos próximos trinta segundos ele não se mexeu, continuando com a boca aberta e os olhos arregalados.

— Sério, qual é o seu problema? - ai minha barriga, eu não consigo parar de rir. — Não, sério. O que os seus pais fizeram pra você quando era mais nova? Você é traumatizada com algo? Aconteceu um evento horrível na sua vida?

— Por que acha isso? - perguntei, limpando a lágrima do canto do olho.

— Porque não é possível S/N! - voltei a rir. Ele até gesticulava, usando as mãos pra enfatizar cada coisa que dizia. — A gente tá assistindo um filme, de boa, e do nada você me vem com "eu não ligaria se você tirasse uma foto de mim enquanto chupo seu pau". - tô rindo tanto que minha risada nem tem mais som, só soluço. Rolei no sofá inclusive. — Sério, o que há com você?

— Sou exibicionista.

rebolation;

— Nunca dançou isso? - perguntei.

— Não.

— Então bora amor, só me segue. - parei em frente a tv, do lado dele. Mamãe e papai só observando e Yuri gravando a gente no sofá. — Bota a mão na cabeça que vai começar! O rebolation-tion-tion, rebolation. O rebolation-tion-tion rebolation. - mostro pra ele, rebolando bem. — Isso, aí tu samba, como eu já te expliquei.

— Eu...acho que tô conseguindo. - sorri, toda animada e sem parar de me mexer.

— Mostra pra ele a dança da boquinha da garrafa. - viro a cabeça pra minha mãe, coçando a coxa por baixo do short.

— Mas tem garrafa aí? - perguntei, e meu pai já me trouxe uma garrafa vazia de refrigerante. — Bó dançar na boquinha da garrafa Izu. - peguei outra garrafa que ele me dava, entregando para o meu namorado.

— S/N...eu não sei se vou conseguir fazer isso. - olhei pra cara dele, desacreditada que um homi desse tamanho tá com vergonha.

— Lógico que consegue! - exclamei, pegando o controle e botando no É o Tchan. Passei pelas músicas, até achar a bendita da boquinha da garrafa. — Só imitar essas mulheres, que nem eu vou fazer, ok?

E ele fez, bem bonitinho. Quando vi ele rebolar, direitinho com aquele rabão dele — porque Izuku tá com uma bunda enorme agora — me virei pra Yuri, mexendo a boca muda.

— "Me manda o vídeo depois". - eu disse.

Ele apenas revirou os olhos e fez um joinha.

Nos próximos minutos, só deu É o Tchan com a gente dançando. Na parte depois dos noves meses eu posso ter me empolgado um pouco demais e quase desloquei o quadril, mas passo bem.

No essa aí passou, mamãe e papai também participaram. No final, estávamos todos suados e cansados. Izuku até tirou a camisa, nos agraciando com a visão maravilhosa de seu tronco nu.

— Bota créu! - olhei pro meu pai, que não estava cansado porcaria nenhuma. Ah, jesus.

Fomos lá, todo mundo — até Yuri preguiçoso — dançar [créu]. Quando acabou, eu com minhas pernas queimando de tanto que as mexi, me joguei no sofá da sala, Izuku quase se jogando pra cima de mim. A testa brilhando de suor, e peito subindo e descendo ofegantemente.

— Era pra ser só rebolation, agora eu sei praticamente todas as músicas pra dançar nas festas típicas do seu país amor.

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roda roda vira roda roda vem

𝐌𝐈𝐃𝐎𝐑𝐈𝐘𝐀 𝐈𝐙𝐔𝐊𝐔, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora