• festival desportivo •

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Izuku

Eu não conseguia ver nada.

E tão pouco ouvia, livre apenas para sentir, pois minhas mãos estavam amarradas e eu não tinha liberdade nenhuma para liberá-las.

Mais um suspiro deixou minha boca quando senti seus lábios macios beijarem minha pele, trilhando caminhos sinuosos para baixo, marcando minha carne e me deixando ansioso por mais.

Nos fones de ouvido, apenas áudios sugestivos e gravados unicamente por ela, minha não tão doce namorada.

S/N conseguia superar todo e qualquer grau de perversão que eu alcançava. E eu não estava reclamando disso.

Ofeguei quando sua boca me tocou diretamente na glande, chupando suavemente antes de me lamber de cima a baixo. Me assustei quando a senti cutucar mais embaixo, mas relaxei quando a sensação gostosa de ser preenchido por seus dedos se fez presente.

Apertei as amarras em meus pulsos, me contorcendo levemente com o jato de prazer que me tomava.

Ela fazia aquilo tão bem.

Sem ter noção nenhuma do quão alto estavam meus gemidos, os tentei prender o máximo que eu conseguia, me excitando e enchendo de tesão conforme sentia ela subir e descer a boca no meu pau, metendo os dedos em mim e acariciando minha próstata.

S/N continou com aquilo até que eu cedesse e gozasse em sua boca, um peso enorme no meu peito com a sensação tão boa.

Joguei a cabeça pra trás, respirando fundo encostado ao travesseiro, sentindo ela ir pra longe.

Mas logo ela estava perto e aproximava seu calor de mim. Esperei, até sentir o cheiro característico de sua buceta e o calor quente que eu gostava tanto emanando em minha direção.

Ela estava sentando na minha cara.

Abri a boca, botando a língua pra fora quando senti ela por completo na minha boca, beijando e chupando suavemente sua pele, fazendo como eu mais gostava fazer. Lento e profundo.

Eu conseguia sentir a vibração de seu corpo, o leve ondular de seu quadril toda vez que o clitóris dela tocava meu nariz, seus apertos no meu cabelo e na minha cabeça.

Era bom num nível novo pra mim.

Porque não existia mais nada, além de mim e sua buceta quente. Nada além da gente, curtindo nosso mundindo como se a realidade não existisse e tivéssemos todo o tempo do mundo, o que obviamente não temos.

Lambuzei ela todinha, sentindo meu rosto ficando mais molhado e não me importando nenhum pouco. Tô ocupado demais degustando minha garota pra me importar.

Quando foquei somente em seu clitóris, durinho e inchado na minha língua, bem ofegante por não ter tanto espaço para respirar, S/N paralisou, e logo em seguida senti as coxas dela me apertarem forte a cabeça.

Ah, delícia.

Lambi os beiço quando ela se afastou, desejando mais. Porra, eu queria muito mais.

Minutos depois a senti tocar meu pau, e a familiar sensação de ser revestido também. Chupá-la daquele jeito tão gostoso me fez ficar duro de novo. 

Ofeguei quando seu calor abrasador me envolveu, tudo mais intenso por não ter controle algum do meu corpo.

Eu só tinha permissão para sentir. E isso era bom pra caralho.

~~~

eu sento, ele sente, nós sentamos :)

𝐌𝐈𝐃𝐎𝐑𝐈𝐘𝐀 𝐈𝐙𝐔𝐊𝐔, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora