💡Retorno Conturbado💡

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Hello pecadorzinhos. Aqui estou euzinha, para mais uma fic.

Que cada um de vocês aproveite cada capítulo e que gostem da história.

Boa leitura e se deixem levar pela vossa imaginação.

💡💡💡

"Quanto tempo demora o coração para perdoar ou até mesmo esquecer uma mágoa?"

O garoto, agora não tão garoto assim, olhava mais uma vez para a passsagem e a mala em cima da cama, ainda indeciso se voltava ou não para casa.

- Se decide logo, antes que eu faça isso por você. - Leora, a ruiva com quem Jungguk dividia o apartamento apareceu na porta do seu quarto.

- Tá querendo se livrar de mim, é? - brincou, jogando os sapatos para qualquer canto.

- Não. Sabes muito bem que se eu escolher, por mim ficavas pra sempre aqui. - sentou ao seu lado na cama e segurou sua mão. - Mas nós dois sabemos que você não é alfa para se comprometer seriamente, não é? - havia tristeza em sua voz.

- Ei, não fique triste. Nós dois tivemos bons momentos juntos. - deu um selinho nela. - E eu jamais esquecerei de você. - a ômega sorriu e concordou.

- Eu também jamais me esquecerei do alfa louco que lutou com quatro alfas para me salvar. - abraçou Jungguk, o marcando com seu cheiro.

- Nada de lágrimas. Quando você quiser ir me visitar, é só me avisar, ok? - a afastou para olhar em seus olhos.

- Podes me esperar, que eu vou quando menos esperares. - deu um selinho no alfa e saiu do quarto.

Jungguk estava perdido em pensamentos. Já se passaram dez anos desde a morte de seu pai ômega, mas ele ainda sentia a perda como se fosse ontem. Logo que o pai ômega faleceu, sua tia o levou para os Estados Unidos e ele teve todas as oportunidades do mundo e hoje ele é um grande empresário.

- Está na hora de voltar para casa. - sussurrou baixinho para si mesmo.

Depois de arrumar todos os pertences, Jungguk se despediu de Leora e foi para o aeroporto. Não avisou nem ao pai e nem ao seu melhor amigo que retornaria para casa, apenas esperou até a hora em que o avião levantou vôo e deu adeus aquela cidade.

Quando o avião pousou, Jungguk estava dormindo, por isso foi acordado por uma das aeromoças. Ficou esperando por seus pertences.

- Oh, mil perdões. - ouviu uma voz rouca se desculpando, quando se esbarraram para pegar as malas. O cheiro de hortelã-pimenta entranhou-se nas narinas do alfa, que precisou respirar fundo e se concentrar para não deixar seu lobo tomar conta.

- Está tudo bem. - respondeu sem olhar para o ômega, que olhava para si com certa admiração nos olhos. Sem se importar, Jungguk pegou a mala e saiu caminhando sem olhar pra trás.

Precisava se distanciar daquele cheiro porque seu lobo já se manifestava.

- Se controla, seu idiota. - resmungou baixinho para o lado lupino. - Foi só um cheiro, você não precisa ficar nervoso. - pegou o primeiro táxi que apareceu a sua frente, deu o endereço que ainda se lembrava.

O caminho todo, ele tentou fazer com que seu lobo se acalmasse, até que conseguiu. Quando chegou no endereço, ficou surpreso por encontrar uma mansão e não aquela pequena casa em que cresceu até seus 15 anos. Suspirando e criando coragem, ele subiu os degraus, tocou a campainha e logo foi atendido por um rapaz vestido como se fosse um mordomo ou algo assim.

Sabor do PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora