21.

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Antes de começarem...

Sim, eu repostei o mesmo de ontem porque o wattpad não estava deixando ninguém comentar no capítulo, peço por favorzão que vocês votem novamente e se quiserem reler e deixar os surtinhos nos comentários eu não vou reclamar 👀

(Espero que tenha normalizado 🙏🏽)

É isso, sinto pelo transtorno de quem tentou abrir e não conseguiu.

Boa leitura! ❤️

Amo vocês!

Eda


Tenho certeza que meu queixo deve estar caído no chão mas não tenho certeza se ouvi o que acho que ouvi. Quer dizer, eu tenho uma ótima audição, meus ouvidos estão limpíssimos, eu faço uma boa higiene mas posso ter sido traída pelo meu cérebro.
 

Acabei de ouvir “eu te amo” sair dos lábios de Serkan e acho que esqueci de respirar, não estava esperando e por não estar esperando posso estar sendo maluca agora e ter imaginado que essa noite linda terminou do melhor jeito, com ele dizendo exatamente as palavras que eu estava guardando pra dizer.

 
— Eda? — Serkan toca meu ombro e eu solto o ar. — Você ouviu o que eu falei?

 
Será que ele tá falando do eu te amo ou tá falando de outra coisa? Por Deus, estou colapsando. Nego com a cabeça porque aparentemente as palavras também sumiram do meu cérebro afetado.

 
Ele sorri. ELE SORRI. Aquele sorriso incrível que faz meu coração dar piruetas. Engulo em seco e espero que ele repita. — Vamos embora? — ele pergunta. Espera então eu imaginei mesmo? Tô decepcionada. Mais uma vez, com um aceno, concordo e saímos da sorveteria rumo ao carro no estacionamento. Durante a caminhada meu cérebro — que ainda parece gelatina — fica se perguntando se foi mesmo imaginação, não é possível que eu tenha criado uma fanfic maluca na minha mente sobre a primeira vez que ele diz eu te amo.

 
O único barulho aqui fora vem dos nossos pés batendo no cimento do estacionamento até que pigarreio quando avistamos o carro na vaga. — Serkan, você por acaso disse algo mais antes do “vamos embora”?

Ele para depois de apertar o alarme para destravar as portas e me encara de cenho franzido. — Alguma coisa tipo o que?

 
Dou de ombros e olho para os meus pés. — Não sei... — meus pés estão cansados pra caramba de estarem nesses saltos, deveria ter usado meu all star. — algo a mais entre o momento que levantamos da mesa e o momento que disse pra irmos embora.

 
Ele coloca o indicador nos lábios, dando batidinhas como se estivesse resolvendo o maior dos problemas. — Não lembro. — como assim? O que tiramos de conclusão disso? Estou ficando maluca e é culpa dele, desde que entrou na minha vida estou em completo surto, eu converso com uma cabra, pelo amor de Deus.

Ele da dois passos até o carro e volta a se virar com um sorriso travesso. Aperto os olhos aguardando. — Ah. — ele finge lembrar de repente. — você deve estar falando do eu te amo. — o desgraçado sabia do que eu estava falando. — foi o que eu disse enquanto você arrumava esse vestidinho curto que está me deixando maluco desde que botei os olhos em você hoje. — ele avança até onde estou e segura meu rosto entre as mãos — que estão frias, mas não me importo. — Eu te amo Eda, muito.

Sorrio e sem segurar solto. — Você deveria parar de fazer declarações em estacionamentos. — ele ri. — é sério cara, tá o maior frio aqui fora. — eu não tenho trava na língua, não é possível, de tudo que poderia falar pra ele eu faço piada. Mas Serkan não parece se importar, ele sorri pra mim, ainda com meu rosto entre suas mãos e continua seu discurso. — Amo tanto você que não sei o que faria se me deixasse amanhã, tanto que fico perdido se você não está perto, tanto que me assusta e tanto que faz eu não ligar pra esse medo, é um amor muito maior que o medo.

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