Capítulo cinco

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Atualização.
Eu demorei, mas cá estou eu de novo. Confesso que a cada capítulo que reescrevo e faço releituras me empolgo mais e surgem novas ideias. E isso é maravilhoso! Eu adoro me perder em universos e histórias que eu mesmo crio e possibilidades a se acontecer. Mas me digam, o que vocês andam fazendo? Eu ainda estou na rotina chata de trabalho e estudo, mas tenho as plataformas e os arquivos para sair um pouquinho dessa realidade caótica.

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"Por que você está fazendo isso? Brincando com o que eu sei sobre o amor

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"Por que você está fazendo isso? 
Brincando com o que eu sei sobre o amor."

HINATA

Ir visitar o túmulo do meu irmão, Neji, sempre acaba me deixando mais calma. Confiante. Embora eu não consiga segurar algumas lágrimas e passar os dedos sobre a lápide e apoiar a cabeça sobre a sepultura.

Conto sobre o que está acontecendo com os meus amigos. As mudanças que iniciaram desde a posse de Hanabi como líder. As missões que faço. Depois, cantarolo baixinho e fecho os olhos, o vento bate contra o meu rosto antes que o cubra com uma faixa de cetim com desenhos de girassóis nos olhos e respire fundo. Despedindo-me com carinho enquanto forço um sorriso, mostro força porque sei que ele não iria gostar de ver o meu rosto entristecido. Minha cabeça já não dói tanto.

Abraço a mim mesma quando saio.

Pensando sobre a missão, cansada, mas sem vontade de ir para casa, ando pelas ruas apreciando as mudanças que não pude acompanhar de perto nos últimos meses. Apesar de ter passado muito tempo longe, também gosto daquele período por ter sido apenas para mim — estar distante foi necessário para meditar e me afastar um pouco da Vila. Suspiro. Abraçando meu corpo, encolhida, me sinto protegida com o manto negro que o cobre e aquece-o, transmitindo o perfume masculino.

Por um momento, esqueço completamente sobre a solicitação do Hokage. Que, de acordo com a minha irmã, que me indicou para trabalhar no hospital, vai me dar uma boa oportunidade... Senão, a primeira que recebo. Significa que confiavam em mim. Kakashi, o Rokudaime, conta com a minha ajuda no hospital depois de dois meses que fiquei enfurnada em casa me tratando do acidente e mais meses me estabilizando, e agora, semanas em uma missão que tanto me esforcei. Eu devia me sentir orgulhosa, mas de novo não sinto nada.

Passo as pontas dos dedos entre os fios que quase entram nos olhos pela falta de corte da franja, relaxo os meus ombros doloridos pela viagem e o peso da mochila, tensos, e fito civis apressando os passos rumo à torre. Eu estou decidida. Vou trabalhar no hospital, ajudar todos da melhor forma que puder e não passar um segundo no quarto além do necessário.

Eu tenho capacidade para isso.., posso ser útil, fazer o que gosto. Com a mão direita, aperto a alça da bagagem, e com a esquerda, pressiono contra o peito. 

Não demoro para chegar na torre, e caminhando a passos firmes, meus olhos são atraídos para o lado instantaneamente. 

Não há demais. Tirando um rapaz de costas, com a bandana de Kumogakure acompanhado de uma garota de cabelos castanhos. Não aparentam ser íntimos... Mas estão bem perto, conversando. O rapaz é alto, de ombros largos. Atraente. Seus braços exibem veias escuras na pele negra. Contudo, ignoro por acreditar se tratar de uma visita extra oficial a mando do Raikage — envios de shinobis de outras vilas são quase frequentes por envolvimentos políticos e sociais. Não se passa de cordialidades...

Uma nova chance, eu ainda preciso (Sasuhina)Onde histórias criam vida. Descubra agora