A fic "Uma Nova Chance, eu ainda preciso" se passa dois anos após o fim da grande quarta guerra ninja, quando todos estão mais que dispostos a recomeçar, reerguer as forças e enfrentar o medo da rejeição.
Pelo menos em relação à algumas pess...
É com muita alegria que eu, depois de um mês desaparecida e 10 dias de sufoco com o Enem, retorno às atualizações! 🎊🥁🎉 Eu agradeço a cada leitor que se disponibilizou a esperar, comentou e, principalmente, torceu para que eu me saísse bem nas provas (👀 você sabe que é você) e disse sentir saudade. Foram dois domingos difíceis (a vontade foi de chorar, mesmo estando confiante). Mas eu sinto que me sai bem!
Trabalhar e estudar não é fácil. Eu escrevo por hobby, não havendo nenhum fim lucrativo. E esse ano foi uma montanha russa de emoções, inclusive pensei muitas vezes em parar de escrever ou sequer repostar as estórias que vocês leem. Dar o primeiro passo é mais difícil do que continuar, uma vez que você precisa se dispor a começar algo. E estar no meio do caminho? A constante vontade de olhar para trás, mas torcendo para que o que estiver na frente seja melhor que o ponto de partida.
E aqui estamos! Ou eu estou. Ansiando por um sonho. Então, o mais justo é lutar por ele enquanto faço algo que gosto ❤️
Sejam vindos, meus docinhos. Boa leitura!
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HINATA
Em posição de luta, encaro Hanabi para defesa ou ataque.
Ela é habilidosa no estilo punho suave, e sua falta de força reflete em velocidade e astúcia; não me atrevo a desviar o olhar. Não posso perder a concentração.
Minha respiração está inconstante, com suspiros pesados. Estamos lutando há duas horas, e as únicas pausas foram para beber água. Minha visão escurece vez ou outra, mas não lhe digo. Suor escorre em meu rosto, molha meus cílios e pinga no chão. Falta pouco para terminar, muito pouco.
Acelerado, meu coração martela em meu peito e, lentamente, solto o ar pela boca. Devo parecer cansada... Meus cabelos estão caindo sobre os meus olhos, a franja está colada à minha testa.
Mas meu olhar continua firme. Encarando ela para qualquer investida, qualquer movimento que a entregue. Calma. As lutas nunca são vencidas com precipitação, forço-me a lembrar.
Concentre-se... Só mais um pouco...
E então, ela corre. Minha irmã vem de uma vez, erguendo o braço esquerdo na defensiva e o direito centrado em um ataque. Seus cabelos balançam, a respiração descompassada pelo impulso, o rosto revestido por uma expressão desafiadora. Está mais do que pronta. Por outro lado, estou à sua espera, premeditando suas ações.
── Oito trigrama... ── Começa.
Mas acerto um dos pontos vitais em sua barriga, e ela recua, desarmada. Agora tenho duas vitórias a mais que ela neste treino.
Sua postura está curvada, um gemido de dor escapando. Sem forças, os joelhos cedem e ela volta a gemer.
Alarmada, agacho e toco sobre suas mãos, o local lesionado onde feri.
