𝑪𝑶𝑳𝑳𝑰𝑫𝑬.
⸻ As marcas que o Soldado Invernal havia deixado para trás ainda eram recentes na vida de todas as vítimas, inclusive na de Bucky Barnes, que continuava lutando contra os seus demônios internos.
Na busca pela paz, Bucky vive em meio...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
━━━━━━━━
BUCARESTE, ROMÊNIA 2032
A casa estava repleta de decorações de Halloween. Abóboras de vários tamanhos estavam espalhadas pelos cantos, assim como bandeirolas e esqueletos. Era dia 31 de Outubro, o último dia do mês e, consequentemente, o dia em que é celebrado o Halloween em alguns países.
E, obviamente, também seria celebrado na casa da família Barnes. Era o feriado preferido das gêmeas Aria e Avery, que faziam questão de se fantasiarem e saírem para pedir doces ou travessuras pela vizinhança, em Bucareste. Hoje não foi diferente.
As meninas que tinham recém completado treze anos, optaram por usar fantasias iguais. Portanto, nessa noite de terror, elas eram as Irmãs Grady do filme O Iluminado.
Naquele momento, Naomi e Bucky Barnes estavam sentados no sofá, assistindo televisão, fantasiados e de mãos dadas. A mulher era uma caçadora de vampiros e seu marido um vampiro — com direito a dentadura e sangue falso.
— Se vocês demorarem mais dois minutos, não vamos mais! — Bucky falou, impaciente.
— Já estamos indo! — gritou Aria. — Que chato...
Bucky arregalou os olhos e encarou a esposa, que riu.
— Chato! Ela me chamou de chato, Naomi.
— Você é um pouquinho, Jason. — Deu de ombros, desligando a televisão. — Sabia que você está lindo? Eu ia amar que esse vampiro me mordesse.
Bucky cerrou os olhos e espalmou a mão na coxa da esposa. Ele a olhou de cima a baixo e sorriu de lado. Então, pegando Naomi de surpresa, ele foi pra cima dela, enterrando o rosto na curva de seu pescoço e mordendo a pele sensível.
— BUCKY! — ela gritou, rindo.
— Você disse que queria uma mordida!
— Era brincadeira, homem. — Naomi bateu no peito dele, cruzando as pernas.
— Não era, não — falou, baixo. — Se quiser posso morder em outros lugares, também.
— Ah, é? — sussurrou, abraçando-o pelo pescoço. Ela beijou a boca dele, pronta para aprofundar um beijo.
— Que nojo! — Avery reclamou, cruzando os braços. — Eca!
