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O HOMEM ESTAVA SENTADO EM UM BANQUINHO, escondido pelo balcão da padaria. Seu fiel escudeiro, o boné preto, estava em seu colo, solitário. Um bico emburrado estava preso aos seus lábios enquanto Naomi puxava os seus cabelos para trás; as unhas compridas roçando em sua pele sensível do pescoço, trazendo uma onda de arrepios por seu corpo.

— Isso é bobagem... — resmungou ele, apertando as mãos no boné e fechando a cara.

— Eu não quero encontrar fio de cabelo na comida — riu, fazendo um rabinho de cavalo com os cabelos dele e amarrando com um elástico.

— Eu nem vou cozinhar, Barbu.

— Você reclama demais, credo — comentou, apoiando as mãos nos ombros dele, Naomi abaixou o rosto e sussurrou em seu ouvido: — Velho chato.

— Você acha que é engraçada? — questionou Bucky, cruzando os braços e a encarando.

A mulher riu, vestindo o avental e sentindo os olhos dele queimarem em seu rosto. Bucky era enorme e naquele momento, sentado em um banquinho menor que ele e com os cabelos puxados para trás, parecia uma criança emburrada.

Ela prendeu os próprios cabelos e virou-se de costas para ele, separando os ingredientes que iria precisar e o papel com a receita do croissant de mirtilo. Acordo era acordo.

— Vamos começar? — perguntou ela, olhando para Bucky, que continuava emburrado. — Vem cá.

Bufando dramaticamente, ele levanta do banquinho e se aproxima de Naomi, ficando ao lado dela e encarando o balcão de mármore; várias tigelas, cheias de ingredientes, estavam espalhadas por ali.

Naomi começou a explicar Bucky a ordem dos ingredientes que iriam na tigela maior. Ele, como um bom ajudante, passava os ingredientes que ela pedia e prestava atenção em tudo que era dito e feito. Vez ou outra ele dava uma olhada ao redor do mercado, apreensivo que alguém fosse o reconhecer.

— Agora vem o açúcar — falou ela, apontando com o dedo indicador a tigela certa, e Bucky a entregou. — E, agora, o ingrediente secreto da Vovó Tine. Você está preparado?

— Diz logo.

— Eu preciso que você faça uma promessa, Bucky. — Ela murmurou, aproximando o rosto do dele e ficando na ponta dos pés. Bucky franziu o cenho, a olhando de cima a baixo. — Vamos.

— O quê?! — indagou, confuso. — Você quer que eu faça uma promessa sem saber o que estou prometendo?

— Só fala que promete!

— Não sei, não, hein. — Ele resmungou, cruzando os braços em frente ao peito.

— O que você acha que eu ia te fazer prometer, idiota? Confia em mim.

✓ Collide • Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora