Capítulo 3

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Como Alfonso previu, meu pai ficou furioso quando contamos sobre osumiço de Dulce.

Eu não durmo há mais de 24h e eu estou exausto, exausto demais para confrontar ele está noite.

— Por que você não me ligou mais cedo? — Meu pai esbraveja.

Ele anda em torno da enorme sala de estar da mansão, seus sapatos de mil dólares batendo no piso de madeira brilhante.

— Nós achamos que poderíamos encontrá-la antes de chegar a isso,— digo bruscamente.

— Eu sou o tutor legal dela! Eu deveria ter sido informado. — ele respira com dificuldade. — O que você fez, Christopher?

Seu olhar furioso em mim. Ele não está olhando para Poncho, ou os gêmeos, que estão no sofá com um rosto idêntico de preocupação. Não estou surpreso que papai decidiu colocar a culpa em mim. Ele sabe que meus irmãos seguem minha liderança, que o único Uckermann que poderia ter feito Dulce ir sou eu. Eu engulo. Merda. Eu não quero que ele saiba que Dulce e eu nos envolvemos bem debaixo do seu nariz. Eu quero que ele se concentre em encontrá-la, não o distrair com a notícia de que seu filho está saindo com sua nova protegida.

— Não foi o Chris.

A tranquila confissão de Alfonso me choca pra caralho. Eu olho para o meu irmão, mas seus olhos estão sobre o pai.

— Eu sou a razão pela qual ela se foi. Tivemos um desentendimento com o meu agente de apostas na outra noite, eu lhe devia algum dinheiro e Dul ficou assustada. Esse cara não é muito amigável, se você sabe o que quero dizer.

A veia na testa do pai parece que poderia estourar.

— O seu agente? Você está metido nessa merda de novo?

— Eu sinto muito. — Alfonso encolhe os ombros.

— Você sente muito? Você arrastou Dulce em uma das suas confusões e assustou tanto que ela fugiu!

Papai avança no meu irmão e eu corro imediatamente em seu caminho.

— Poncho cometeu um erro, — eu digo com firmeza, evitando os olhos de meu irmão.

Vou agradecer-lhe mais tarde pelo que fez. Nesse momento, precisamos acalmar o velho antes que ela morra.

—Mas ele parou, com isso, tudo bem? Nós devemos nos concentrar em encontrá-la.

Os ombros do pai caem.

— Você está certo. — Ele balança a cabeça, sua expressão endurecendo. — Eu vou chamar o meu detetive.

Ele sai furioso sem outra palavra, seus passos pesados ecoando no corredor. Um momento depois, ouvimos a porta de o escritório bater.

— Poncho, — eu começo.

Ele se vira com um olhar mortal.

— Eu não fiz isso por você. Eu fiz isso por ela.

Minha garganta se aperta.

— Eu sei.

— Se o pai soubesse sobre... — Ele para de falar, com receio de olhar para os gêmeos, que não tinham dito uma palavra durante toda a troca. —Iria distraí-lo.

— Você acha que o detetive vai encontrar ela? — Pergunta um dos gêmeos.

— Sim, — eu respondo com uma convicção que eu não sinto.

—Se ela usar a Identidade de sua mãe, nós definitivamente podemos encontrá-la,— Poncho garante isso para nosso irmão mais novo. — Se ela descobrir como conseguir uma identidade falsa... — Seus ombros caem em derrota. — Eu não sei.

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