Los caminos de la vida - vondy

Capítulo 7

O passeio com Maite termina depois de uma vista na piscina
olímpica.

- Você pode pensar que eu sou uma cadela, mas eu sou apenas
honesta. - dispara a minha guia. - Astor Park é totalmente diferente de todos os tipos de escola.

- Escola é escola. Mas já entendi o que você quer dizer. Existem diferentes facções, é isso? As crianças populares, as crianças ricas...

- Não. Isto não é como tudo que você
já experimentou antes. Todas as famílias no país querem seus filhos aqui, mas é exclusivo. Você não pode apenas ter dinheiro para entrar. Todo mundo está aqui porque têm algo especial para oferecer, até mesmo os bolsistas.

- Então por que estou aqui? - murmuro sob a minha respiração.

Mas não baixo o suficiente, pois Maite escute e, quando ela abre a porta da frente, ela diz:
- Você é uma Uckermann, de alguma forma. Qualquer tipo de Uckermann continua a ser visto. Esta escola vai acabar com você se for fraca, por isso eu sugiro que aproveite tudo o que o nome lhe oferece.

Uma porta de carro bate e uma muito fina, loura platinada de jeans
apertados e saltos finos vem até nós.
-Olá... hm...

- Essa é a namorada de Victor von Uckermann. - minha guia murmura baixinho. - Você não tem que ser boa para ela. Ela é apenas um acessório.

E com esse último conselho sábio, Maite desaparece, me deixando com essa mulher.

- Você deve ser Danna. Eu sou Bianca, amiga de Victor. Estou aqui
pra te levar às compras.

- Dulce. - eu corrigi.
- Oh, me desculpe! Sou tão terrível com nomes. - ela sorri pra mim. - Vamos nos divertir muito hoje!

- Hum. Não temos de ir às compras. - eu hesito. - Eu estou bem com o que eu tenho.

- Oh, querida, Victor me disse para levar você às compras e é isso que vamos fazer.
Ela agarra meu braço com uma força surpreendente e me arrasta
para o carro.
Quando sentamos, ela se vira pra mim.

- Eu quero conhecê-la. Conte-me tudo.
Eu abafo um suspiro, não exatamente ansiosa para ter uma pequena
conversa, com a namorada de Victor. Então eu me castigo por isso, porque
Bianca não fez nada, além de ser legal comigo. Eu não sou normalmente
tão chata, então me forço a baixar a guarda um pouco.

- Não há muito para dizer. - respondo com um encolher de ombros. - Sou Dulce Saviñón. Victor diz que meu pai é Fernando Espinoza.

- Sim, ele me disse esta manhã. - Bianca assente. - Também me disse como ele a encontrou há apenas poucas horas de distância, e ele estava tão perturbado ao descobrir que sua mãe tinha falecido. - ela pega a minha mão, seu sorriso brilhante escurece nos cantos levemente. - Minha mãe morreu quando eu tinha treze anos. Eu fiquei de coração partido, então eu sei como você se sente.

Quando ela aperta minha mão, sinto um nó se desenvolver na minha garganta. Eu tenho que engolir duas vezes antes que eu possa responder.

- Sinto muito pela sua perda.

Suas pálpebras fecham por um momento, como se ela também está
lutando pelo controle sobre suas emoções.
- Bem, nós duas estamos em um
lugar melhor agora, não estamos? Victor nos salvou.

Ela compõe-se e estende a mão para dar um tapinha na minha mão novamente.
Então, eu olho para fora da janela. Este dia não poderia ter ido pior. A partir dos sentimentos estranhos de ódio agressivo
que Christopher me trouxe, à excursão guiada por Maite.
Eu odeio me sentir como se eu não pertenço a um lugar. O primeiro dia em uma nova escola. O primeiro...
Um tapinha na minha testa interrompe meus pensamentos.

- Ei, não se perde aí dentro, querida.

Eu olho sobre meu ombro para Bianca.

- Eu não vou. - eu digo a ela.
- Mentira.

A mão dela sobe para minha bochecha e a acaricia e, depois de muito tempo, eu me sinto mais tranquila.
Então ela puxa sua mão para trás e parece animada.

- Agora, coloque um sorriso porque nós estamos indo às compras.

- Quanto vai custar?

Eu fui ao shopping antes. As coisas podem ficar caras rapidamente, mas eu só preciso de um ou dois itens.

O rosto de Bianca se ilumina. Ela pega um cartão e balança na frente do meu rosto.

- Você está fazendo a pergunta errada. Tudo por conta de Victor hoje!

Nós entramos no shopping, que possui pequenas lojas com roupas minúsculas mas preços absurdos. Eles são feitos de ouro? Bianca assume a liderança e empurra item após item no balconista.

Após a décima loja, estou exausta, e dou um suspiro para fora, eu estou supondo que Bianca não está muito diferente.

- Eu vou sentar aqui e desfrutar de algumas bebidas, enquanto você
termina. - ela afunda em uma cadeira de veludo e balança uma mão para mim, segurando o cartão de crédito preto que ela tem usado tanto que eu estou surpresa que não tenha derretido entre os dedos. - Vá em frente e compre. Victor vai ficar desapontado se você voltar para casa com menos que um baú cheio de
bolsas. Ele especificamente me disse que você precisava de tudo.

- Mas ... eu ... - eu estou completamente fora do meu habitat. Nenhuma dessas roupas parece como se devessem mesmo ser usadas, mas Bianca não está mais prestando atenção.

Eu relutantemente levo o cartão de crédito, que parece como qualquer outro, mas aparentemente tem o poder de comprar essa loja inteira. Eu saio e compro algumas coisas.

Finalmente estamos no carro indo pra casa e percebo que não foi de todo mal o tempo que passei com Bianca hoje.
Seu entusiasmo é um pouco demais, e ela é um pouco exagerada, mas talvez eu estava sendo injusta quando questionei o gosto de Victor por mulheres.
Bianca é, pelo menos, divertida.

Quando chegamos em casa, Victor está esperando no quintal e Bianca e eu seguimos ao seu encontro.

- Querido! Nós nos divertimos muito! - diz Bianca, se jogando em seus braços.

- Eu estou contente. - ele olha o meu caminho. - Christian está em casa. Vamos, Dulce. Eu quero que você conheça meu filho mais velho.

Há um monte de orgulho em sua voz e eu o sigo com curiosidade em volta da
casa, onde lindos azulejos azul e branco decoram um gramado muito bem
cuidado.
Ele estava dentro da piscina e mesmo na água, você pode apreciar os músculos esculpidos do Uckermann mais velho.
Depois de mais duas voltas, Christian para e sai da piscina.

- Pai. - ele esfrega uma toalha sobre o rosto molhado e, em seguida, a coloca em volta do pescoço. Ele não parece notar ou se importar que ele está pingando água em todo o convés.

- Christian, esta é Dulce Saviñón, filha de Fernando.

Seu filho passa rapidamente os olhos sobre mim.

- Então você a encontrou.

- Sim.

Eles falam sobre mim como se eu fosse um cachorrinho perdido.
A mão de Victor encosta no meu ombro e me impulsiona para a frente.

- Prazer em conhecê-lo, Christian. - eu estendo a minha mão.
- Igualmente. - ele aperta minha mão e, apesar da frieza em seu tom, eu percebo ele mais amigável do que os outros desta casa, além de seu pai. - Eu tenho algumas chamadas para fazer. - ele se vira para seu pai. - Mas primeiro eu preciso tomar banho. Eu vou te ver mais tarde.

Ele passa por nós.

- Que tal almoçar agora? - Victor sugere. - Há um restaurante ótimo perto daqui. Serve uma comida incrível de. Muito caseira.

- Claro. - eu estou pronta para fugir.

- Eu vou, também, diz Bianca.

- Na verdade, Bianca. Se está tudo bem com você, eu quero ter Dulce só para mim por agora. - seu tom diz que não importa se ela está feliz com a ideia porque é assim que vai ser.