Capítulo 26

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— Eu meio que pensei que talvez você poderia estar tramando algo, mas acabei de ver os Uckermann bebendo. E você, Any. Eu nunca suspeitei que você era uma menina tão safada.

A boca torce de Anahi em um perceptível sorriso de nojo.
— O que você quer fazer primeiro?— Eu digo com uma mão sobre seus ombros e o guio em direção à mesa no meio da sala.

— Que tal vocês descerem uma com a outra?, — Ele sugere.

— Sem preparação? Apenas direto para a ação? — Com uma mão o empurro sob a mesa com um pouco de força do que o necessário. — Eu acho que você precisa de uma lição de antecipação. Deixe-nos dançar para você um pouco.

Inclinando-se para trás contra seus braços, ele nos dá um aceno superior com seu queixo.
— Bem. Mas eu quero ver suas mãos uma sobre a outra e muita pele.

Anahi se arruma e se posiciona na minha frente.
— Que tal nos te darmos uma massagem? Você já teve uma dessas?

— Uma massagem? Claro, fico no clube do meu pai o tempo todo.

— Mas a de duas meninas com um final feliz?—Ela mexe os dedos. — Como Dulce disse, não vamos apressar as coisas. Podemos lhe dar uma massagem e, em seguida, você pode nos assistir fazendo as nossas coisas. Afinal, você deve estar em primeiro lugar.

Daniel pondera esta oferta por um momento e, em seguida, concorda.

— Sim, isso soa bem. Vocês, putas, podem esperar a sua vez. — Ele pisca no final para sinalizar que estamos aceitando tomar seu comentário de putas como uma brincadeira. Nenhuma de nós ri e leva esforço sobre-humano para não bater na cara dele.

— Vamos ajudá-lo a tirar suas roupas, — eu digo docemente.

Felizmente, Daniel não suspeitar de nada. Ele estaria desconfiado de Christopher ou Christian, mas não duas meninas que, se não fosse por seus parentes ricos, provavelmente estariam vendendo seus corpos nas ruas de qualquer maneira. Isso é como a mente dele funciona, é por isso que a nossa pequena armação é possível. Porque ele é Daniel Humphrey, filho de um juiz, jogador de lacrosse, um cara com uma excelente reputação que ninguém jamais iria suspeitar de ser um babaca.

Depois de tirar a roupa dele, ele começa a fazer ordens sobre o que nós devemos fazer mas essas últimas instruções ele nunca vai me dar, porque eu  pego uma tigela de frutas fora da mesa e bato na cabeça com ele.

—Que caralho! — Ele grita e cai no chão.

— Você estava certa, Dulce. Este cara é um canalha. — Maite dispara.

Tão rapido quanto é possível, nós o prendemos como um peru no natal. Nós o amarramos nu de uma forma que fique visível para qualquer um que passe pela casa da piscina, batemos nele e raspamos seus cabelo e sombrancelha.

— Estou pronta. Eu não quero passar nem mais um minuto com este pedaço de lixo. — É Anahi quem fala.

— Vamos. — Eu corro para a porta e encontro Leonardo lá. — Estamos prontas.

— Nós também, — ele responde com um sorriso.

Eu me inclino para trás e faço um gesto para as meninas para saírem. Maite e Anahi saem correndo do quarto e vão para a praia. Uma vez que estão lá fora, na praia, acendo as luzes e aciono o botão do controle remoto para abrir as cortinas. Passamos correndo e vamos para um lado mais afastado da casa.

— Não posso acreditar que estamos perdendo o show, — Anahi diz com tristeza.

Estou chateada, mas nós decidimos que não era uma boa ideia para mim e as meninas ser parte da multidão durante o espetáculo de Daniel. Se qualquer um dos seus amigos descobrir que estávamos por trás disso, eles poderiam se voltar contra nós.

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