Capítulo 16

147 15 7
                                    

Meu alarme dispara em cinco.Meus olhos estão duros e sinto omeu corpo todo dolorido. Talvez eu tenha chorado um pouco antesde adormecer, mas esta manhã eume sinto renovada, me sintodeterminada. Não há nenhumponto em querer que os Uckermann gostem de mim, especialmente Christopher. A viúva de Fernando é uma cadela, mas pelo menos é óbvia, então eu sei o que esperar. Que vale em dobro para Alfonso. Se ele tentar me usar, então eu vou usá-lo de volta. Afinal de contas, eu não tenho nenhum segredo. Eles estão todos escritos em algum relatório de Victor.

Eu peço para o motorista me levar ao meu trabalho, onde eu passo a manhã inteira e quando estou voltando pra casa, recebo uma mensagem de Any.

Anahi: amiga, vai fazer o que hoje?

Espero que ela não me chame para ir a uma festa, porque a ideia de passar tempo com as pessoas do colégio não é muito atraente.

Dulce: Bem, eu tenho trabalho de casa...

Anahi: Nem pensar, a gente vai pra uma boate aqui perto que vez ou outra deixa menor de idade entrar.

Dulce: Ta... Acho que não tenho escolha, né?


Chegamos no lugar e a primeira coisa que Anahi grita no meu ouvido é

— Nós vamos dançar essa noite! — então ela aponta para umas gaiolas que se encontram em cima do palco.

— Não podemos simplesmente dançar num palco?

— Não. Gosto de dançar e mostrar e este é um lugar que eu possa fazer isso.

— Certo. Eu estou aqui para isso.

—Impressionante. Uma gaiola ouduas?

— Que tal juntas? Vamos realmente dar a todos um show.

— Espere aqui. Eu volto já.



— Vamos. É a nossa vez. — diz Any depois de umas músicas.
Nós corremos até a escada evamos para dentro. Ela fecha aporta atrás de nós.

— Vamos nos divertir! — Ela grita por cima da música.E o que fazemos. Começamos dançar lado a lado, fazendo nossas próprias coisas.
As pessoas abaixo de nós param de dançar e começam a assistir, e seus olhares de admiração começam.

Eu corro minhas mãos pelos meus lados e rebolo até o chão da gaiola. Any está pressionada contra as barras, apoiada contra elas enquanto ela se contorce com a música.
É quando eu começo a subir que eu vejo Christopher. Ele no bar, com uma garrafa de cerveja  em sua mão. Seus lábios estão seseparados em surpresa? Desejo? Eu não tenho certeza, mas mesmo a esta distância, eu posso sentir o calor dos olhos quando eles se movem sobre mim. Ele é o cara mais gostoso no clube. Não posso deixar de admirar a maneira como sua camiseta preta se agarra a seu peito perfeito, e eu sinto um formigamento disparar até minha espinha. Lambendo meus lábios, eu empurro para meus pés.
As mãos de Val pousam na minha cintura. Os aplausos da multidão abaixo de nós estão crescendo mais forte, mas para mim, a única coisa que existe é Christopher von Uckermann. Eu fico olhando para ele. Ele olha para trás. Eu coloco meu dedo na boca e, em seguida, vou tirando lentamente. Ele não desvia o olhar. Eu arrasto o dedo no meupescoço, descendo entre o valedos meus seios, até meuestômago. O barulho está ficandocada vez mais alto. Minha mão está ficando menor. Os olhos de Christopher estão colados em mim. Sua boca semove. Dulce... Dulce...

— Dulce. — Anahi agarra minha cintura e inclina a cabeça no meu ombro. — A música acabou.

Eu olho para trás em direçãoao bar, mas Christopher foi embora. Eu balancei minha cabeça. E se eutivesse imaginado a coisa toda? Ele nunca esteve mesmo lá?

Los caminos de la vida - vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora