Do Paraiso ao Inferno

798 55 13
                                    

okkk, rufem os tambores
como prometido....um hot de respeito
deixei de lado o passado da Rafa nesse cap pra colocar o Hot que vcs
tanto queriam
Suas FAFADINHAS KKKK
BOA LEITURA

Bianca olhava o casal feliz falando com os pais de Rafaella e a criança com os cachos loiros segurando um brinquedo nas mãos. Ela tentava entender o que tinha acabado de ouvir e custou acreditar que aquilo podia ser verdade. Olhou para loira que permanecia imóvel com lágrimas nos olhos olhando a cena. Elas ainda não haviam sido notadas e Bia percebeu que talvez fosse melhor que não fossem. Viu um táxi vindo na direção delas e fez sinal para ele parasse.

- Rafa, vem comigo, vem?

Ela segurou delicadamente a mão de Rafaella que finalmente saiu de seu transe e olhou-a ainda chorando. Assentiu com a cabeça e segurou a mão de Bianca. As duas entraram no táxi e Bianca pediu ao taxista que as levassem de volta ao hotel.
O caminho foi feito em silêncio. Rafaella estava desnorteada, com o olhar perdido e triste. Bianca abraçou-a e puxou de leve o corpo da menina, que deitou a cabeça em seus ombros com o choro contido e baixinho. Bianca ficou alisando o braço de Rafaella com a cabeça repousada na dela. Seu coração estava apertado, angustiado. Se o que ela imaginou fosse verdade não podia imaginar o tamanho da dor que Rafaella carregava. Sentiu enorme vontade de protegê-la daquela dor que parecia ainda sangrar em seu peito.

Quando chegaram ao hotel desceram ainda em silêncio. Bianca conduziu Rafaella até a suíte. Ao entrarem, Rafaella passou na frente e parou entre a sala e o quarto com o pensamento ainda distante. Bia aproximou-se da menina e tocou seu ombro. Ela virou-se encarando-a pela primeira vez.

- Ei, eu estou aqui!

Bia sussurrou e foi o bastante. A loira se jogou nos braços dela e Bianca a abraçou com toda força e carinho que ela tinha. O choro contido de Rafaella passou a ficar cada vez mais forte e alto. Ela soluçava com o rosto enterrado no peito de Bianca, como se colocasse uma dor para fora. Algo que ainda estava escondido dentro dela. Algo que ela ainda não havia encarado por completo. Bianca fechou os olhos sentindo aquela dor como se fosse dela. Era incrível como ela se preocupava com Rafaella, como queria arrancar tudo aquilo que ela sentia e tomar para si. Afinal ela era forte, aprendeu a lidar com a dor e emoção desde nova. Mas Rafaella era delicada e frágil. Uma joia que ela sentia que tinha que proteger a qualquer custo.

Bianca começou a alisar os cabelos de Rafa e depositou beijos em sua cabeça sentindo o aroma cítrico que vinha deles. Apertou-a ainda mais forte contra o peito e esperou que ela chorasse. O choro foi diminuindo aos poucos, até que ela ficou em silêncio. Bianca afastou o corpo do dela e segurou seu rosto entre as mãos. Seus olhos estavam vermelhos e ligeiramente inchados, o semblante triste.
Bianca pensou no que poderia dizer, mas seu coração estava acelerado demais e as palavras não saíram. Ela teve vontade de colocá-la no colo e proteger de tudo e de todos. Rafaella estava constrangida e abaixou a cabeça tentando desviar o olhar de Bianca.

- Me desculpa Bia... Eu... Simplesmente...eu não pu...

Bianca não deixou que ela terminasse. Beijou seus lábios com delicadeza, sentindo a maciez que eles tinham. Eles estavam úmidos pelas lágrimas e tinham um ligeiro gosto salgado que ela achou maravilhoso. Rafaella colocou as mãos em sua cintura e aproximou o corpo do dela. Os lábios se entreabriram e as línguas se tocaram, acariciando uma a outra como se conversassem. Era delicado e sutil. Era tudo que Rafaella precisava. Bianca a puxou para si, e agora não havia mais espaço entre seus corpos. Ela repousou sua mão na nuca de Rafaella e aprofundou o beijo. Rafa se entregou aquele momento, deixando que as línguas se devorassem como se tivessem necessidade uma da outra.
Por um momento ela se esqueceu de tudo que tinha visto e sentido quando chegara à casa dos pais. Havia apenas Bianca e seu corpo quente. Havia apenas suas mãos pressionando sua nuca e tomando-a para si. Havia apenas sua língua roçando na sua. Suspirou com o prazer que aquilo proporcionou a ela. Sentiu que o coração de Bianca estava disparado como o dela e começou a tirar a jaqueta da morena num ímpeto de desejo.

CAMINHOS DO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora