Capítulo 23

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Boa leitura! 

Ser mãe é ser nascente da vida, benfeitora da Criação.

Mary Cross 

Eu estava tendo contrações, chorando e desesperada para chegar no hospital logo, mas não dava estávamos sendo seguidos e pra piorar nosso carro começou a ser acertado por tiros. Eu não morava mais em Manhattan e com isso o hospital não ficava tão perto de onde nós estávamos morando, isso era um ponto negativo a nosso favor. 

-AAAAAAAAAAH! - grito com os tiros acertando a lataria do carro que claro, são blindados. 

-Abaixem... - grita Francis. 

Eu estava com muita dor de verdade e tudo que queria era minha médica, mas eu sabia que isso não iria acontecer por isso. 

-Gente... Onde vamos...? - pergunto olhando pra trás e vendo três SUVs atrás de nós em alta velocidade. 

Ninguém tem tempo de responder, pois o carro de trás bate na nossa traseira e do lado esquerdo também bate em nós, fazendo o carro quase rodar na pista. Eu fecho meus olhos e tento focar no que está prestes a querer sair de dentro de mim, minha filha que não faz a menor ideia do que está se passando aqui fora ainda. Abro os olhos e vejo Char chorando falando com alguém no celular e logo ela desliga. 

-Liguei pra policia e dei nossas coordenadas, não sei se vai resolver, mas tentei. 

-Estamos lidando com Pierce, Kevin e nosso pai Char... - fala Kalel com sua arma na mão. - Eles querem matar a Mary, ele me disse. - olho pra ele. - Era isso que não queria contar amor, meu pai me procurou. 

-E se ele conseguir vai matar nossa filha além de mim. - respondo ele chorando. - Aaaaaaaaaah merda! - xingo ao sentir outra contração. - Me levem para merda de alguma lugar, liguem para minha médica, policia, prefeito, que for. - grito enlouquecida. - Só façam algo ou minha filha vai nascer aqui dentro. 

Eu não sei como, mas Francis conseguiu fazer um dos carros sofrer um acidente fazendo ele gritar enlouquecido batendo as mãos no volante. 

-Filhos da puta! - grita. - Kalel abre a janela e atira. 

-Porra nenhuma. - fala ele. - Mary está aqui comigo. 

-Abre a porra dessa janela e atira nesses desgraçados Kalel, isso é uma ordem. - grunho pra ele que me olha assustado. - Anda! - grito com ele e gemendo de dor.

E assim ele faz, atira contra o carro ao lado e logo fecha o vidro. 

Vejo que estamos bem longe do hospital e estamos voltando para minha casa eu iria questionar, mas veio outra contração me fazendo gemer de dor. 

-Doutora, preciso que venha para minha casa... Sim é uma emergência e explico melhor... Ok! - Kalel desliga. 

Eu não sei como mas conseguimos despistar os carros, chegamos em casa e todos tinham ido embora pra suas casas, menos Kim que arregalou os olhos ao nos ver. 

-Mas que porra... 

-Fomos seguidos, quase mortos... - fala Kalel me carregando no colo para nosso quarto. - Francis pede para os seguranças ficarem sobreaviso e mais uma coisa... - ele me coloca na cama. - Preciso que ligue para imprensa, fala o que aconteceu... Ter gente aqui será bom, pois isso vai inibir meu pai. 

-Tem razão amor... Aiiiiiii... - choramigo. - Eu queria ir para o médico, eu não podia estar aqui... - falo preocupada. 

-Amiga vai dar tudo certo, vou pegar algumas coisa que sei que vai precisar. - Kim sai do quarto. 

O Poder De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora