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Boa Leitura!
Escolha, entre todas as escolhas que tiveres, aquela que seu coração mais gostar, e persiga-a até o fim do mundo.
Caio Fernando Abreu.
Kalel Carson
Fazia um mês que eu estava trabalhando com Mary Cross e posso dizer que sou provado todos os dias, pois ela testa minha paciência. Ontem não era um bom dia pra mim e ela percebeu o que é raro, pois quando se trata dos empregados dela a mesma é cega para cada um. Mark estava doente esses dias e o cara foi trabalhar com quase trinta e nove graus de febre, estava vermelho e quase sem voz e ela não mando ele embora, mas eu sim. Disse a ele que ela me pediu para avisar ele e quando ela foi atrás dele contei a ela, eu juro a mulher faltou pular no meu pescoço e no do resto das pessoas.
Nesse um mês eu vivi e vi muita coisa sobre ela e uma delas é como ela é solitária, mesmo que eu já tenha visto isso no primeiro dia. Eu vi várias vezes ela jantando sozinha naquela mesa enorme onde cabem doze pessoas, aquele silêncio dentro do seu apartamento e o que não entendo é ela não fazer nada para mudar. Eu sei que ela sofreu com as separações, mas isso é motivo pra você nunca mais querer ser feliz? Pra mim não! Eu sou solteiro e quero encontrar uma mulher que eu ame, que compartilhe a vida dela comigo e possamos construir algo juntos, Mary não é assim e acho que nunca será.
Como estava dizendo ontem a ela, ontem foi aniversário de morte do meu pai, liguei para mim mãe e irmã, mas não pude ir até elas. Quando chegamos no apartamento da Mary contei a ela o motivo que estava mal, ela entendeu e posso dizer que se sentiu culpada, mas eu fiz algo que não devia ter feito, mas não aguentei não tocar seu rosto depois de ver ela sorrindo tão abertamente.
Porra não posso estar afim dela, não posso!
-Kal quer panquecas? - pergunta Michelle uma das empregadas da casa da Mary.
-Quero sim linda. - respondo sorrindo.
Michelle tem vinte e um anos, é um amor de menina e adora me fazer panquecas, pois sou o único que come já que Mary não come por causa de suas dietas.
-Tem uma festa hoje onde eu moro... Se você quiser ir pra relaxar e sei que amanhã é sua folga e não tem hora pra acordar... Seria legal nós dois poderíamos ir pra outro lugar depois...
-Eu não sei Michelle... - olho pra ela. - Eu tenho uma festa pra ir com a senhora Cross e não sei a hora que vou chegar, mas se der eu te aviso tá?
-Jura? Que legal! - fala animada, mas logo sua animação morre.
-Tá feliz assim porque? - pergunta Mary ao entrar na cozinha para Michelle.
-Nada senhora, licença. - ela sai apressada.
-Precisava? - olho pra ela que está de roupa de malhar. - Vai malhar hoje?
-Claro! - responde pegando uma maça. - Acho que esse corpo se mantem sozinho?
-Preguiça de você. - levanto e vou eu mesmo fazer a panqueca, já que Michelle correu daqui.
-Isso engorda. - fala me observando.
-Jura? Não acredito! - respondo com deboche.
-Por isso está acima do peso, devia ir comigo...
-Escuta uma coisa. - viro com tudo pra ela fazendo ela dar dois passos pra trás. - Meu peso não diz quem eu sou, sou uma pessoa saudável e que me cuido, ser gordo não significa doença.
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O Poder De Amar
RomancePLÁGIO É CRIME! Mary Cross é dona da marca mais famosa de joias dos Estados Unidos, mora em Nova York e conhece a cidade como poucos. Cinquenta anos, dois casamentos fracassados e três abortos ao longo dos anos, com isso passou a ser mais fria que...