O Poder De Amar

Capítulo 1

Comentem!! 

Boa Leitura! 

Respeito e tolerância: duas palavrinhas que quando bem vividas em relação ao próximo fazem um bem danado e são ótimas maneiras de manter bons relacionamentos.

Kalel Carson 

Hoje era segunda feira, dia quatro de janeiro e ainda não acredito que disse sim para aquela mulher que parece Lady Tremaine, madrasta da Ciderela. A mulher é o cão e quando a salvei no estacionamento já sabia quem ela era, ela pode não saber, mas eu já passei por um processo seletivo na empresa dela para segurança e não passei pro ser gordo. Eu sempre fui um cara atlético e com o corpo em forma até porque eu era Quarterback e precisa do meu corpo saudável. Perder meu pai foi um golpe duro e difícil de superar, pois ele era o pilar de nossa casa e o melhor pai que eu poderia ter. 

Então a responsabilidade de cuidar da minha mãe e minha irmã era e é minha, eu ganhei peso, não queria mais fazer nada até que minha mãe ficou doente e eu tive que tomar um rumo. Hoje ela está bem e saudável, mas não pode mais trabalhar. Minha irmã tem vinte e cinco anos e faz faculdade de Direito em Columbia e é o último ano dela. Eu sou um irmão muito babão e não escondo isso de ninguém, ela é esforçada e sei que vai voar alto em breve. 

Como estava dizendo eu engordei e meu sonho de jogar na maior liga do futebol americano (NFL) foi esquecido e com isso por um convite de um amigo que já era Guarda-Costas na época, me ajudou a entrar por ramo e com minha altura de 1,98 e meu porte físico avantajado não tive muitas dificuldades, mentira tive sim e perdi muitas oportunidades por ser gordo e pensarem  que não podia correr. Eu já fiz dietas, fui a médicos e até cogitei procedimentos cirúrgicos, mas acabei desistindo e aceitando minha situação. Isso foi alguns anos atrás, hoje eu tenho meu nome no mercado de Guarda-Costas muito bem consolidado e minha lista de clientes são de artistas de cinemas á bilionários, mas agora acabei de aceitar um emprego com a dondoca da empresa de jóias e não sei bem o que me espera. 

-Oi família! - falo ao abrir a porta do apartamento da minha mãe. 

-Bom dia querido! - ela me dá um beijo. - Charlotte está saindo terminando de se vestir. 

-Atrasada como sempre. - reviro os olhos. - Eu não posso me atrasar, tenho uma entrevista ou sei lá o que significa...

-Você trabalhando com uma pessoa só? Você disse que não gosta de ficar preso ao um cliente... 

-Eu sei mãe, mas eu salvei ela de um assalto e possível abuso então... 

-Quem é ela? - pergunta. 

-Mary Cross. 

-Aquela perua velha? - pergunta minha mãe. - Aquela mulher é horrível, nojenta e se acha o centro do universo. 

-Olha mãe tudo isso é o que a gente escuta, vou tirar eu mesmo essa prova. - sorriu.

-Oi gatinho! - Charlotte me abraça. 

-Oi minha gatinha, pronta? 

-Sim podemos ir. - ela beija nossa mãe. - Se cuida dona Madison. 

-É qualquer coisa nos liga. - ponto pra ela.

-Tá, tá agora sumam. - fala despachando a gente.

[...]

Eu já deixei minha irmã na universidade e agora estou no elevador subindo para o andar da presidência onde fica a senhora Cross. Assim que as portas se abrem dou um pulo assustado com um rapaz alto, cabelos loiros vestido de terno e gravata parado de frente pra mim.