capítulo 17

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| Patrick

Acordo com o barulho irritante do meu celular tocando, resolvo ignorar e tentar dormir novamente, mas não consigo, pois o celular não parava de tocar. O peguei e vi que era a minha mãe, ela vai me matar pela demora!

- Patrick, pra que você tem celular se a pessoa liga e você não atende? - ela pergunta brava.

- Bom dia pra senhora também, mãe. Eu estava dormindo. - falo.

- Vem abrir a porta, já faz é tempo que estou aqui tocando a campainha! Onde estão os empregadados?

- Calma, já estou indo!

Desligo o telefone, vou ao banheiro e escovos os meus dentes rapidinho. Saio do quarto, desço as escadas indo abrir a porta.

- Isso é hora de dormir, Patrick? Você já viu a hora? Quase 9 horas da manhã! - ela fala entrando dentro da minha casa.

- Ainda está cedo. - murmuro. - O que a senhora veio fazer aqui? - Pergunto um pouco indignado por ela ter me acordado cedo.

- Esqueceu que eu te falei ontem que eu vinha hoje pra te ajudar?

- Ah, foi mesmo... Mas eu não esperava que você viria tão cedo!

- Para de frescura que não está cedo! - diz. - Voltando ao assunto, onde estão seus empregados? - pergunta.

- Tive que dispensar eles, amanhã mesmo já estou indo embora... Falando nisso, preciso que alguém fique na minha casa pra cuidar dela enquanto estou fora.

- Vou falar com a Amélia, ela pode ficar na sua casa por enquanto.

- Ok. Vou fazer uma torradas pra comer, a senhora quer?

- Não, vai comendo enquanto vou no seu quarto ajeitar suas malas - ela fala e sai.

Vou pra cozinha e começo a fazer torradas, ovos mexidos, e um suco natural de maracuja. Depois de tudo pronto, começo a me servir. Pego um prato e coloco os ovos com a torrada, coloco um pouco de suco em um copo e me sento para comer.

Quando estava terminado de comer escuto minha mãe gritar:

- Patrick vem aqui, agora! - minha mãe grita e obedeço, vou até o quarto.

- O que foi? - pergunto entrando dentro do quarto.

- Que porra é essa Patrick? - ela pergubta segurando na ponta dos dedos uma calcinha de renda fio dental.

- De quem é isso?- pergunto confuso.

- Eu que te pergunto! - ela fala e eu dou uma gargalhada me lembrando que essa calcinha era de Ellen que eu tinha pegado dela.

- Você está usando calcinha, Patrick?- pergunta, paro de rir na hora.

- A senhora está ficando doida mãe? Claro que não é minha!

- Pode me falar meu filho você sabe que eu te apoio em tudo. - diz.

-Para mãe! Eu não estou usando calcinha, isso é da... Deixa pra lá.

- Eu sei que não é sua, estava apenas brincando. Ela gargalha. - Você tinha que ver a sua cara! - ela fala.

- Como a senhora é engraçada!

- Mas, porque tinha uma calcinha no bolso da sua calça que estava cesto de roupa suja?

- Você não vai querer saber... - falo rindo e dou uma piscada para ela.

- É melhor eu não saber mesmo. - faz careta.

- A senhora é rápida hein, já arrumou quase todas as malas.

- Não sou rápida, você que é preguiçoso e lento pra fazer as coisas.

- Sou mesmo - falo e vejo ela me encarar com aquele olhar de mãe que chega da vontade de chorar.

- Olha o jeito que você fala comigo!

- A senhora sabe que eu te amo e que vou sentir muita saudades né? - pergunto indo para perto dela e a abraço.

- Nem venha me tapear!

- Estou falando sério, sentirei saudades de todos vocês. - falo e ela coloca as mãos no meu rosto.

-se cuide por lá viu meu filho, qualquer coisa você pode me ligar. - diz.

- Já estou bem gradindo mãe.

- Eu sei! Vocês cresceram tão rápido. - ela fala soltando um riso nasal.

- Pois é! - falo. - tenho que ir no meu escritório guardar alguns papéis.

- Tá bom, estoy quase terminando de arrumar suas coisas.

Vou no meu escritório e começo arrumar algumas coisas e guardar em uma pasta alguns documentos importantes que precisarei levar...

Assim que termino me sento no sofá e me lembro quando eu e Ellen fizemos amor nesse mesmo sofá. Solto um suspiro. Acho que vou na casa dela de surpresa e aproveito pra chamar ela pra ir comigo amanhã no aeroporto para nos despedirmos.

Me levanto do sofá e vou no meu quarto tomar um banho antes de ir na casa dela, quando chego no meu quarto minha mãe não estar mas lá, deve está na sala.

Tiro minhas roupas, vou pro box tomar um banho. Lavo os meus cabelos, passo shampoo e depois o condicionador e enxaguo na água. Termino o meu banho, coloco o meu roupão. Vou no closet e vejo que ainda tem algumas roupas lá que minha mãe deixou, coloco uma bermuda preta e uma blusa Polo branca, coloco os meus têni, pego meus óculos e relógio, arrumo meu cabelo e borrifo perfume em mim, desço as escadas e encontro minha mãe sentando no sofá assistindo.

- Mãe estou saindo, acho que não voltarei tarde.

- Tá bom, cuidado!

Pego a chave do meu carro e vou dirigindo até a casa de Ellen, chegando lá estaciono meu carro e me olho no retrovisor do carro para ver como estou e como sempre estou perfeito.

Desço do carro e vou tocar a campainha, estou feliz porque vou encontrar minha Ellen.

Vejo a porta se abrindo e abro um sorriso pensando que era Ellen, mas assim que a porta se abre toda desmancho meu sorriso na hora. Um homem sem camisa só de calça com um sorriso sinico no rosto, é isso que vejo.

- Quem é você?- pergunto.

- Sou Andrew e você?

- Não te interessa, cadê a Ellen?

- Cadê a educação?- ela pergunta com um sorriso, estou com vontade de quebrar esses dentes tortos dele.

- cadê a Ellen? - pergunto novamente.

- Ela está um pouco ocupada agora, a Ellen está no banho e você está atrapalhando - ele fala.

Foi como se eu tivesse levado uma facada no estômago, percebi que a Ellen já se esqueceu de mim, ela já superou.

-Ok, quando ela sair fala pra ela ir amanhã no aeroporto as 10 horas da manhã, pra gente se despedir. - falo e logo saio sem ouvir sua resposta. Entro no meu quarto e vou pra minha casa, acho que não foi uma boa ideia ter ido ver Ellen hoje e talvez amanhã ela nem vá se despedir de mim.

NÃO SE ESQUEÇAM DE VOTAR 💕

Será que Ellen vai aparecer no aeroporto?

O Melhor amigo do meu pai ( preguiça de revisar o resto) Onde histórias criam vida. Descubra agora