capítulo 38

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| Ellen

Me enfiei na minha sala a tarde toda, contei a história da sorveteira pra kate e Sandra, as duas gargalharam de mim, e ainda por cima me chamaram de tarada. Agora estou sentada na minha cadeira lendo alguns rascunhos no notebook, levanto o olhar e vejo meu pai entrar na minha sala.

-O senhor é teimoso né, vive saindo. - falo me levantando e indo dar um abraço nele

-Não vou demorar muito, só quero conversar uma coisa com você.

- Aconteceu alguma coisa com o senhor?- Pergunto preocupada.

- Não aconteceu nada comigo, só quero falar sobre a empresa então sente-se. - meu pai fala e eu volto a me sentar na minha cadeira.

-É algo grave?- pergunto.

-Se você não parar de falar não vou conseguir dizer. - fala rindo.

-Tá bom, vou ficar calada. - falo.

-Bom Sexta-feira eu ia fazer uma viagem com o Patrick para o México para fechar contrato com uma das empresas de lá, mas como você sabe que eu estou indisposto para poder viajar quero que você vá no meu lugar ou coloque outra pessoa. - Meu Pai fala e eu fico pensativa seria uma ótima ideia eu viajar com Patrick?!

-Acho que eu poderia ir. - Falo como que se não quisesse nada.

-Mas se você tiver muito ocupada a secretária dele poderia ir junto com ele, acho ela muito eficiente. - meu Pai fala pensativo.

-Eu vou, não estou muito ocupada. - eu que não vou deixar aquela cobra lá viajar com Patrick.

-Então tá bom, você vai, vou mandar uma mensagem para a empresa do México avisando que você estará no meu lugar, sei que vocês dois farão um ótimo trabalho.

-Espero que sim. - Falo.

-Então já vou indo só queria falar isso com você e olhar um pouco a empresa.

-Quer que eu leve o senhor até o carro?- pergunto.

-Não precisa, eu ainda seu andar, Ellen.

-então tchau, toma cuidado. - falo e meu pai vai embora.

Olho no Relógio e vejo que falta apenas 15 minutos para o meu expediente acabar, então começo a organizar minhas coisas, guardo tudo que preciso, e verifico minha bolsa pra ver se não estou esquecendo de nada, e esculto uma voz atrás de mim.

-Ellen. - Patrick fala e eu viro bruscamente colocando as mãos no peito por causa do susto.

-Patrick, que susto! - Falo e ele me olha com uma expressão engraçada.

-Desculpa, não queria te assustar.

-Porque você não bateu na porta?- pergunto.

-Porque ela estava aberta.

-E o que você veio fazer na minha sala?- Pergunto com duvidas, será que ele veio pra saber do Sonho? Não, ele não seria capaz...

-Quero saber do sonho. - Patrick fala caminhando até ficar mais próximo de mim.

-Pra quer você quer saber?

-Se eu souber do sonho, talvez ele se torne real. - Patrick fala e segura na minha cintura, nossos olhos estão colados e como por instinto minha mão sobe e espalma seu tórax, ele fecha os os olhos como se tivesse apreciando o meu toque.

- Você sabe que isso não é certo. - Falo em sussuro, ter ele tão perto assim de mim me deixa totalmente vulnerável.

-O que que não é certo?- Patrick pergunta enquanto passea suas mãos lentamente até minha bunda deixando um aperto lá.- Vamos Ellen, fale o que não é certo.- ele pergunta novamente e desse vez seus lábios está a centímetros do meu.

O Melhor amigo do meu pai ( preguiça de revisar o resto) Onde histórias criam vida. Descubra agora