Sede de Vingança: Máfia Feminina

Capítulo 9

Victoria

— Eu senti a sua falta. - disse, com um sorriso lascivo.

— Isso é problema seu, Matteo. - me aproximei, e fiz uma carranca.

Matteo sorriu.

— Certo, entendi. - seus olhos fitavam os meus, mas logo seu olhar se desviou para minha boca.

— Me leva para casa. - eu disse quebrando o silêncio.

— O que?

— Eu estou com sono. - disse coçando os olhos e fazendo um biquinho instantaneamente.

— Ok, eu te levo para casa.

Matteo me levou até seu carro e dirigiu até o endereço que eu dei. Ele me levou até meu apartamento e me deitou no sofá da sala.
Assim que senti a almofada macia em minha cabeça, eu simplesmente fechei os olhos e adormeci.

Acordei às 3:00 da manhã, depois de ter um dos pesadelos que antes eu tinha com frequência. Sempre tenho os mesmos pesadelos de uma figura que eu não conseguia identificar, homem ou mulher, mas essa pessoa sempre segurava uma faca e estava atrás de mim.

Fui em direção à cozinha e bebi um copo de água. Vi meu celular em cima do balcão e o liguei, logo vi uma mensagem de Matteo me dizendo que tinha trancado o apartamento e jogado a chave por debaixo da porta. Olhei para a sala e caminhei até a chave, a pegando e guardando no porta chave.

Caminhei até o quarto, tirei minha roupa e vesti um pijama. Deitei na cama e adormeci novamente.

(...)

Acordei com o sol batendo em meu rosto, abri lentamente os olhos e fitei o relógio na parede, marcava 9:00.
Levantei da cama indo em direção ao banheiro, me despi e liguei a água morna e incrivelmente relaxante. Saí do banho enrolada na toalha e fitei minha mala, avistando um short jeans rasgadinho e uma blusa no cabide.
Finalizei com um all star branco baixo e uma jaqueta jeans.
Havia deixado a moto na boate, então entrei no táxi e fui em direção à boate.

Ao chegar, me surpreendi ao ver o homem alto, trajando uma calça jeans preta e uma camiseta branca, aquele homem é um completo pedaço de mal caminho.

Paguei o motorista e desci do carro, e ao notar minha presença, Matteo sorriu mostrando seus lindos e alinhados dentes vindo em minha direção.

— Como sabia que eu estaria... Oh, certo, você é um Deluca. O que faz aqui? - perguntei.

— Acho que isso é seu. - disse me mostrando um colar com um pequeno pingente de lua.

- Oh...- disse pondo a mão no pescoço- Deve ter caído

— É, com certeza. - disse entregando me o colar

— Então… eu te vejo à noite? - me perguntou.

— Isso depende. - sorri e saí entrando na boate.

— Aquele era o sobrinho da Deluca? - Kath perguntou vendo o garoto entrar no carro.

— Sim. - Assenti.

— Ele é um gato, hein... Você tem sorte.

Anastácia e Ana saem do escritório e começam a falar sobre os planos dessa semana. Thomas chega e então fomos juntos em direção a um lugar, que deduzir ser o esconderijo da máfia.

Chegamos lá, de início, eu não via nada além de folhas, árvores e galhos. Até que adentramos a floresta e pude ver um enorme sítio, e em seguida um enorme celeiro. Diversos carros de luxo estavam estacionados na frente e foi onde estacionei minha moto.

Entramos no celeiro totalmente organizado e iluminado. O lugar era moderno, as paredes eram de vidro por completo, poltronas eram como espreguiçadeiras, os lustres iluminavam o lugar e havia um sofá enorme. As Black me apresentaram para as outras mulheres e para alguns dos poucos homens que faziam parte da máfia, enfim, elas deram início a reunião.

— Qual nossa missão hoje? - Thomas pergunta.

— Hoje daremos o golpe em um cafetão. - Anastácia disse.

— Então, hoje à noite, haverá uma festa de comemoração da presidência de Ronald Cavanagh. Será a oportunidade perfeita para roubar o cofre. - Ana disse-nos mostrando algumas fotos.

— Nessa missão, nossa mais nova mafiosa, Vic. - Todos me olharam confusos, e eu também olhei para as Black confusa.

— Nós não podemos aparecer na festa porque Cecília Deluca estará lá. - Ana disse fazendo todos ficarem surpresos.

— Ela ainda não conhece a Vic, então ninguém melhor do que você.  - Anastácia segurou minha mão, em forma de conforto.

— Usa seu namorado, o Matteo. Ele vai ser bem útil. - Ana disse sarcástica, rindo de lado.