A Primeira Noite morando juntos.

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- Será um prazer.. - Estêvão a respondeu puxando-a delicadamente para um beijo.
O beijo era lento e apaixonante, os seus lábios se encaixavam perfeitamente, Estêvão pediu acesso para maria o que foi rapidamente atendido por ela permitindo que sua língua entrasse na boca dela tornando o beijo ainda mais intenso. Maria se sentou de frente para ele beijando-o novamente, não queria parar, sentia a necessidade de continuar, ela idealizava esse momento mas era muito mais, as sensações de beijar o homem a quem amava eram maravilhosas e sentia o amor que ele sentia por ele durante o beijo. Estêvão estava com uma das mãos em sua cintura e a outra permanecia em seus cabelos, a falta de ar se fez presente entre eles então Estêvão terminou o beijo lhe dando três selinhos.
- Para quem nunca beijou, você beija divinamente. - ele disse enquanto ela limpava o batom que havia ficado em sua boca.
- Você também beija muito bem - respondeu envergonhada. - Podemos repetir? - disse vermelha.
- Amor, já disse que você não precisa pedir que eu lhe beije, pode apenas chegar e fazer o que deseja e quando não estiver preparada para algo ou não querer também quero que me diga hum? - ele disse acariciando seu rosto, segundos depois de também limpar o batom que havia se espalhado pela sua boca.
- Já que você disse - ela o puxou novamente para beija-lo, Estêvão se surpreendeu com a Maria visto que ela era sempre envergonhada mas correspondeu rapidamente o beijo que estava lhe dando.
Estêvão não aguentaria muito tempo se ela continuasse a beija-lo, ainda mais sentada em seu colo mas continuou a correspondê-la afinal ele queria esse beijo tanto quanto ela durante todo esse tempo.
- Não me canso de te beijar - ela disse envergonhada ao terminar o beijo.
- Eu te beijaria a vida inteira - sorriu.
- Você gostou dos meus beijos? É assim que se faz? - ela disse preocupada.
- Fez perfeitamente bem, divinamente. - ele disse aproximando de seu rosto mordendo seu lábio inferior.
- Eu te amo, Estêvão - disse sorrindo a ele.
- Eu te amo, minha Maria - respondeu beijando sua testa.
Ela se levantou, e logo caminharam até o quarto de Maria para que ela organizassem todas as suas coisas visto que todas as roupas já havia sido organizadas pela Carla, a empregada a qual já odiava.
- Estêvão, você já teve algo com aquela Carla? - perguntou a ele já que estava lhe ajudando.
- Nunca tive nada com nenhuma de minhas empregadas. - ele respondeu sabia que ela estava enciumada. - Não precisa se preocupar com ela, a única capaz de roubar meu coração foi você. - disse sorrindo colocando o porta retrato que continha a foto de ambos ao lado da cama que Maria dormiria.
Os dias foram passando, Estêvão e Maria estavam ainda mais unidos e apaixonados, Estêvão fazia questão de realizar todas suas vontades, inclusive todos os desejos que ela já havia começado a ter pela gestação, ela desejava comer coisas terríveis segundo Estêvão mas lhe dava para que sua princesinha Luísa não nascesse com o rosto dos desejos que ela sentia, ele acreditava seriamente nisso o que sempre arrancava risadas de Maria.
Estêvão estava no banho depois que conferiu se de fato maria havia dormido, ele não lhe deixava sozinha quando estava em casa em nenhum momento apenas quando estava trabalhando ou quando ela adormecia, sabia que ela tinha medo que algo acontecesse a ela, até que ouviu maria gritar desesperada, ele saiu rapidamente do banho, vestindo apenas seu roupão indo até o quarto que ficava a frente do seu encontrando-a senta na cama chorando desesperadamente.
- O que houve, amor? - perguntou desesperado e preocupado enquanto a abraçava - Eu estou aqui, não precisa ter medo - continuou lhe abraçando ainda mais forte até que ela conseguisse se acalmar.
- Eu tive medo, eu sonhei com aquele dia, aquele maldito dia - ela disse pausadamente visto que ainda chorava.
- Vamos lembrar do que te faz bem? Do que te faz feliz? - ele disse, sabia que essa tática sempre lhe ajudava a vencer as crises, ela afirmou.
- Minha filha, sou grata por ela - listou primeiramente de sua bebezinha.
- Ela trouxe luz para sua vida não é? - começou a mostrar o valor que sua filha tinha para ela.
- Sim, ela é a minha luz e a força que não me deixou desistir - disse ela mais calma, parando de chorar mas ainda fortemente abraçada a Estêvão.
- O que mais te deixa feliz? - perguntou continuando a terapia.
- Você, você me faz muito feliz. - ela lhe respondeu - Porque você sempre cuidou de mim e porque eu te amo muito - disse entrelaçando sua mão a dele.
- Então eu também sou um motivo - disse sorrindo olhando suas mãos entrelaçadas. - Sabe porque casais entrelaçam suas mãos? - perguntou.
- Não. - ela disse curiosa.
- Porque eles tornam suas mãos em apenas uma quando as entrelaçam e é da mesma forma quando se envolvem e se apaixonam eles se tornam uma só carne, um só corpo. - ele a explicou.
- Então somos apenas um? - questionou curiosa.
- Sim, você agora é uma parte de mim e eu cuidarei de você até o último dia de minha vida - ele disse acariciando seus cabelos.
- Obrigada, obrigada! - ela disse lhe dando um selinho.
- Quer que eu te faça companhia até que você durma novamente? - perguntou enquanto olhava para seus olhos chorosos e inchados - Eu prometo curar todas suas feridas. - disse beijando a mão que estava entrelaçada a dele.
- Pode dormir aqui comigo? Eu confio em você - perguntou.
- Claro que sim. - ele disse calmo. - vou apenas no meu quarto trocar de roupa sim? Prometo que volto rapidamente. - ele disse.
- Posso ir com você? Prometo que fico de olhos fechados - ela se justificou rapidamente.
- Pode sim, eu troco de roupa no closet, para que você não tenha que fechar os olhos princesa. - a respondeu e logo foram para o quarto de Estêvão, ela deitou na cama para esperá-lo mas quando ele voltou ela estava adormecida abraçada ao seu travesseiro, ele sorriu.
Ela parecia uma menina indefesa, cheia de medo e inseguranças que precisavam ser vencidas, ele a cobriu e se deitou no sofá do quarto agradecendo por ele ser grande e confortável, ele tinha o sono leve então sabia que caso ela tivesse outra crise, acordaria rapidamente para acalma-la. Amanheceu, Maria acordou com o sol entrando no quarto percebeu que Estêvão não estava na cama então se sentou rapidamente vendo-o deitado no sofá com apenas a cintura para baixo cobertos, porém ele usava uma camiseta branca para dormir, ele dormia tranquilamente certamente estaria cansado, então ela decidiu se arrumar e preparar o café da manhã dele levando no quarto para que ela pudesse acorda-lo.
Ela caminhou para seu quarto colocando um vestido preto de alça canelado e justo em seu corpo deixando evidente sua gestação após tomar seu banho, deixou seus cabelos soltos fazendo apenas uma simples maquiagem deixando seu rosto mais natural, passando apenas um gloss, assim que terminou de se aprontar, desceu as escadas indo a cozinha vendo Nice começar a preparar o café da manhã para ambos.
- Bom dia, Maria - Nice disse simpática assim que a viu - Acordou tão cedo, precisa de algo? - continuou.
- Bom dia, Nice - Maria a adorava e Nice não era diferente - Queria que preparasse uma bandeja de café da manhã para mim e para o Estêvão, quero lhe fazer uma surpresa - ela disse alegre, vendo Carla fechar a cara assim que a escutou.
- Claro, Maria - a senhora sorriu simpática - Como o conheceu? - ela perguntou, também não gostava de Carla.
- Ele era meu psicólogo só que viramos melhores amigos - sorriu - e agora morávamos juntos e esperamos uma filha - disse acariciando sua barriga irritando Carla.
- Me desculpe intrometer senhora mas você não quis apenas lhe dar o golpe por ele ser rico? - carla disse fazendo Maria virar rapidamente para ela.
- Querida, eu não preciso lhe dar golpe algum, afinal eu o amo e ele é apaixonado por mim, sem mencionar que eu também sou rica, não preciso do dinheiro dele - Maria o respondeu - E eu lhe aconselho a ficar longe de meu namorado, ou você vai conhecer quem eu realmente sou. - disse irritada.
Quando virou novamente para Nice, viu que Estêvão observou todo o mal entendido entre elas, mas ela correu até ele lhe abraçando como se costume desde que eram melhores amigos, pulando em seu colo.
- Bom dia, meu amor - ela disse alegre lhe beijando apaixonadamente, Estêvão rapidamente a correspondeu amava quando ela demonstrava o amor que sentia por ele. - como dormiu? - perguntou ao terminar o beijo, limpando seus lábios do gloss.
- Bom dia, amor - disse sorrindo - Ótima maneira de se começar o dia. - ele disse beijando sua testa, ela desceu de seu colo.
- Estava pedindo a Nice para que fizesse uma bandeja com nosso café da manhã, para tomarmos em nosso quarto, mas já tive contratempos - disse olhando para Carla, Maria se emburrou novamente, odiava ela ainda mais agora que sabia que ela gostava de seu namorado e não permitiria que ela a afastasse de Estêvão.
- Carla, não vou lhe avisar novamente para que não irrite minha namorada, a próxima vez eu lhe transfiro para a fazenda, não quero que isso se repita estamos entendidos? - Estêvão disse irritado, não permitiria que fizesse mal a Maria - Não vou permitir que trate mal a mãe de minha filha e a mulher que amo, muito menos que faça insinuações sem cabimento algum. - continuou.
- Sim, senhor. - ela disse se retirando.
- Nice, me desculpe por ter que presenciar isso, não me aguentei quando ela disse que estava com Estêvão apenas pelo seu dinheiro - Maria se desculpou.
- Não se preocupe, Maria - Nice respondeu educada - Aqui está - disse entregando a Estêvão o café da manhã deles.
- Bom dia, Nice - Estêvão disse enquanto pegava a bandeja - Fico feliz que você e Maria tenham se dado tão bem - ele disse feliz pois Nice era como se fosse da família pois havia sido sua babá quando criança.
- Bom dia, menino. - sorriu - Maria é uma mulher maravilhosa, você escolheu muito bem - disse simpática.
- Realmente eu escolhi muito bem - ele disse analisando sua Maria - Viu como nossa folha já está dando sinais? A barriga tá crescendo e Maria esta ficando cada dia mais linda. - continuou.
- Obrigada amor - ela respondeu envergonhada.
- Como vai chamar a filha de vocês? - Nice perguntou alegre.
- Vai se chamar Luísa. - Estêvão disse emocionado.
- Que lindo nome, tenho certeza que ela será muito amada por vocês. - a senhora disse simpática.
Eles terminaram de conversar e logo subiram para tomar o café da manhã, Maria se sentou na cama do lado esquerdo e Estêvão ao lado direito colocando a bandeja no meio dos dois.
- Obrigada por ter me defendido da Carla, desde que a vi pela primeira vez sabia que ela me odiava - disse Maria ainda irritada com esse história.
- Ela não costumava agir dessa forma - disse Estêvão também sem entender - Eu vou sempre te defender. - ele disse lhe dando torrada em sua boca, ela mordeu e fez o mesmo a ele.
- Ela age assim comigo porque te ama, não gosto da presença dela ainda mais porque hoje confirmei que ela te ama. - disse emburrada.
- Ninguém mais me interessa - ele disse quando terminou de comer - Eu só quero você, eu só amo você e será assim eternamente. Você se importaria se eu te beijasse agora? Sua boca está me implorando - disse enquanto olhava em seus olhos.
- Não me importaria, pode fazê-lo. - disse o beijando porém sem a língua, apenas um leve beijo. - Porque quando beijamos sentimos sensações estranhas? - ela perguntou curiosa.
- Que sensações sente? - perguntou.
- Um frio na barriga, como se fosse uma corrente elétrica passando pelo meu corpo é uma imensa vontade de não parar mais de beija-lo. - disse vermelha pela vergonha que sentia.
- Porque você me ama, quando se ama alguém costumamos ter essas sensações e com o passar do tempo novas sensações e vontades chegam - a explicou enquanto tomavam o cafe da manhã.
- Que novas sensações? - perguntou.
- Vontade de estar com a pessoa que se ama, de se relacionar, de fazer amor - ele a respondeu.
- Eu achava que fazer amor era apenas para quem é casado, pois nunca conversaram sobre isso comigo - ela disse bebendo seu suco.
- Nem sempre é apenas no casamento, amor, pode ser também no namoro ou até mesmo entre pessoas que não se relacionam mas fazer amor quando se ama torna o momento ainda mais especial porque na realidade quando se faz com alguém que não ama é apenas sexo entende? Porque não há amor, não há sentimento. - ele gostava quando ela o questionava, gostava de responder suas dúvidas.
- Você sente vontade de se relacionar dessa forma comigo? Porque... - ele a interrompeu.
- Não precisa me explicar nada, vou lhe esperar o tempo que for preciso, faremos apenas quando você estiver pronta para ser minha. - ele disse dando-lhe um morango.
- Eu te amo - ela disse o olhando.
- Eu também te amo - ele sorriu.
- Nossa filha mexeu - disse colocando as mãos dele em sua barriga.
- Minha princesa, papai está aqui louco para te ter em meus braços e a mamãe está ansiosa para sua chegada. - ele disse conversando com minha barriga, sorri emocionada vendo-o.
- Papai e mamãe te amam, princesinha - ela disse acariciando sua barriga enquanto ambos sentiam seus chutinhos. - A sensação de gerar uma vida é tão maravilhosa amor, nunca pensei que conseguiria amar alguém como eu a amo - continuou.
- Obrigada por me permitir viver isso. - ele disse emocionado - Meu maior sonho é seu pai e você o realizou. - ele disse beijando sua barriga.
Ao terminar o café da manhã, deixaram a bandeja na mesinha de centro que havia ali, e se sentaram na cama para ver um filme, Maria queria ver uma comédia romântica e o que Estêvão não faria por ela? Nada. Passaram o dia se divertindo juntos assistindo filmes aproveitando que era sábado, Luísa sempre fazia questão de se amostrar dando alguns chutinhos.

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