Café da manhã na cama

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Por Maria

Gustavo estava encantado com seu novo cachorrinho, o Apollo, era extremamente amoroso principalmente com ele. Ele levava o cachorrinho para todos os lugares, sempre estava acompanhado pela Alice e por apollo no jardim.
Luísa estava encantada com a faculdade, todos os dias chegava contando sobre as matérias que havia aprendido, nas aulas. Era maravilhoso ver meus filhos felizes e tão saudáveis.

- Amor, cheguei - ouvi Estêvão dizer da sala, então desci para ir ao seu encontro.
- Boa tarde, meu amor! - disse lhe abraçando - Estava morrendo de saudade. - O mesmo sorriu.
- Também estava com saudades, querida - disse acariciando meu rosto - Cadê as crianças?
- Alice e Gustavo foram levar Apollo para passear, estão aos cuidados de Nice e Luísa está quase chegando da faculdade. - ele segurou em minhas mãos caminhando para o sofá, sentou-se e me trouxe para seu colo.
- Você não me deu meu beijo - ralhou, sorri e beijei meu marido segurando seu rosto carinhosamente.

Estávamos aproveitamos o pouco tempo que tínhamos a sós para namorar, Estêvão havia passado o dia inteiro no hospital e eu na prataria, havia chegado uma horas antes dele somente, estava morrendo de saudades de Estêvão. Ele terminou o beijo quando ouvimos as vozes de nossos filhos mais novos e logo chegou Luísa.

- Eca! - disse Gustavo ao nos ver beijando.
- Porque está carregando a mamãe, papai? - questionou Alice.
- Já estão namorando? - disse Luísa.

Sorrimos olhando para os três, Estêvão colocou uma das mãos em minha coxa e uma em volta de minha cintura, fazendo-me permanecer sentada em seu colo.

- Estávamos apenas namorando! - disse Estêvão sem papas na língua. - Isso que casados fazem.
- Estêvão! - ralhei - Como foi o dia de vocês, meus filhos?
- Mamãe, entao assim que nós fomos feitos? - questionou Alice, ela estava na fase de questionar.

Olhei para Estêvão apreensiva sem saber o que dizer. Luísa sorriu nos olhando.

- Isso filha, sua mamãe e eu namoramos e fizemos esses serzinhos mais lindos do mundo - disse Estêvão sorrindo amorosamente.
- Não quero namorar nunca - disse Gustavo, fazendo-nos rir.
- O café da tarde já está na mesa - disse Nice amorosa.
- Já vamos, Nice, muito obrigada! - sorri em agradecimento.
- Então todas as vezes que ficam sozinhos, vocês namoram?
- Sim, Alice - disse Luísa rindo da situação.
- Eu também quero namorar quando for grande como a mamãe e a Lulu - disse Alice gesticulando as mãozinhas.
- Filha, você ainda está muito nova para isso - disse Estêvão quase infartando.
- Se acalme, querido - disse rindo de seu drama.

                                          •••

No quarto do casal

Estêvão havia acabado de subir comigo para o quarto, Nice foi ensinar as crianças o dever de casa dando para nós um tempinho livre, Luísa foi para seu quarto fazer as atividades da faculdade.
Estêvão foi para o closet separar uma roupa para vestir após o banho, pegou um pijama, dizendo que após o banho iria descansar devido ao cansaço.

- Sabe o que eu acho, Maria?
- O que meu amor? - disse sentindo-o me prensar sobre a parede do closet.
- Que poderíamos aproveitar esse tempinho livre para namorar, não acha? - Beijou meu pescoço, fazendo-me estremecer.
- Eu acho ótimo! - disse descendo a mão pelo seu peitoral, aproveitando que sua camisa social estava completamente desabotoada.
- Eu amo seus toques, seus beijos, suas carícias - disse me pegando no colo sentando-se na cama e me colocando em seu colo, porém de frente para si.
- Eu amo, quando sinto suas mãos pelo meu corpo - digo beijando-o - Eu amo você, por inteiro!
- Eu também amo você, amo estar em você, amo seu corpo, amo cada detalhe seu, Maria - disse enfiando suas mãos dentro de minha camiseta fazendo a mesma subir e logo retirou a mesma do meu corpo.
- Amor, as crianças estão acordadas... - disse sentindo seus toques ficarem mais desejosos.
- Vamos apenas namorar, meu amor. - respondeu mordendo os lábios.

Como corria riscos de sermos interrompidos pelas crianças estarem acordadas, e também porque não gostávamos de ter em mente que a qualquer momento eles poderiam nos ouvir durante nossa intimidade. Então preferíamos fazer amor sempre que eles estivessem dormindo ou não estivessem em casa, mesmo que a porta estivesse trancada.
Permanecemos longos minutos nos beijando, sem se importar com o que acontecia ao nosso redor, queríamos apenas um ao outro. Aproveitar esse momento livre, para nós dois.

                                              •••

Por Estêvão

Sentir Maria em meu colo e seus lábios encaixados tão perfeitamente nos meus, me enlouqueciam. Estávamos apenas aproveitando nosso momento para namorar como há muito não fazíamos, tínhamos uma vida sexual bastante ativa mas fazia tempo que não tirávamos um tempo apenas para namorar assim como no início de nosso namoro. Os beijos não eram intensos mas sim apaixonados e lentos, não tínhamos pressa, minha mão esquerda estava na bunda de minha mulher e a outra em meio aos seus cabelos negros, enquanto sentia uma de suas maos em meu rosto e a outra em meu peitoral, onde a mesma adorava acariciar desde que iniciamos o nosso relacionamento. Ela parou os beijos me dando alguns selinhos.

- Eu amo tanto, você! Tanto! - disse sorrindo olhando-me nos olhos.
- Eu a amo com todas as minhas forças, Maria! - respondi apaixonado. - Amo quando namoramos assim, como no início de nosso namoro.
- Eu também, amo te ter comigo e dividir a vida com você, minha vida.
- Eu também, querida - disse sorrindo dando-lhe um leve beijo nos lábios. - Vamos ver um filme?
- Claro, só vou vestir minha camiseta novamente....
- Fica exatamente como está, está maravilhosa - disse olhando o corpo de minha esposa, a mesma usava um top e um shorts - Vestiu o shorts quando chegou?
- Sim amor, estava morrendo de calor quando cheguei.
- Vou tomar um banho enquanto você escolhe o filme - sorri acariciando seu cabelo - Me espera?
- Claro, querido.

Em exatos vinte minutos depois, eu saí do banheiro vestido apenas com uma bermuda e secando os cabelos que havia acabado de lavar.

- Você é lindo, querido - disse mordendo os lábios.
- Amo quando morde os lábios assim, me enlouquece - disse largando a toalha no banheiro novamente e indo até ela na cama que estava deitada apenas de mini shorts e uma camiseta justa ao corpo, Maria amava dormir com esses pijamas e eu amava observar as curvas de minha esposa. Me deitei atrás de seu corpo, enfiando uma de minhas mãos por dentro de sua camiseta e permaneci com a mão ali em seu seio e ficamos assistindo o filme até ouvirmos baterem na porta, liberei que entrassem.

- Podemos ver o filme, com vocês?
- Claro que sim, meus amores! - disse Maria amorosa
- Deitem conosco! - disse simpático e voltamos a focar no filme que passava na televisão.

Como estávamos cobertos, meus filhos não viram minha mão no seio de minha esposa, ela havia nos coberto ao ouvir as batidas na porta. Ela gostava da carícia e certamente não queria que eu parasse. Quando o filme acabou, descemos para jantar e colocamos os mais novos na cama para dormir e nos despedimos de Luísa. Caminhamos para nosso quarto e voltamos a ficar como estávamos há pouco antes de ir jantar e enfim adormecemos cansados.

                                           •••

No dia seguinte

Acordei com Maria completamente em cima de meu peitoral, sorri com a visão que tive, eu não imaginava que conseguia amar tanto alguém como a amo.
Levantei com todo cuidado, indo fazer minha higiene e descendo para pegar uma bandeja de café da manhã para minha esposa, subi minutos depois.

- Bom dia, meu amor - disse entrando no quarto vendo-a sentada na cama, provavelmente havia acabado de acordar. - Trouxe nosso café da manhã.
- Bom dia, querido - disse sorrindo - Vou apenas fazer minha higiene e venho te fazer companhia.

Observei a mesma levantar mostrando todas suas curvas naquele pijama curtíssimo, dei um leve tapa na sua bunda mordendo os lábios, ela sorriu, sabia que eu gostava quando ela vestia esses pijamas. Ela retornou instantes depois e se sentou na cama comigo, tomamos nosso café da manhã entre risadas e beijos, aproveitando nossa manhã de sábado juntos.

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