Why not? •Billie Eilish• |G!p| ✅

4.9 F*ck me & feed me

Só passei pra saber como cês tão, não vou falar muito

Beijinhos, amo vocês

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No momento em que minhas mãos agarram o quadril de Isabela, a ouço arfar no meu ouvido. Foi naquele mesmo momento que eu não aguentei, e juntei nossos lábios em um beijo rápido. Minhas mãos apertam seu quadril, e sinto suas unhas, mesmo que curtas, arranharem minha nuca. Nosso beijo molhado transmitia cada gota de desejo que uma sentia pela outra.

— Ei! — alguém nos atrapalha, fazendo com que nosso beijo se encerrasse.

Encaro Zoe com a pior das feições, mas depois lhe dando razão, já que estávamos no meio da pista de dança, de seu casamento. Suavizo minha feição, sorrindo meio sem graça.

— É meu casamento, porra, e não um motel! — minha melhor amiga exclama. Ela olha ao redor, encarando a sogra que conversava com sua mulher e nos olhava — Só vou dar esse mole porque acabaram de ficar noivas, mas aquietem o cu — ela termina, antes de sair dizendo que estava de olho.

Ao ouvi-la citar que estávamos noivas, eu me dei conta de que tudo o que aconteceu foi real, que aquilo realmente aconteceu, e não foi criado na minha imaginação em um sonho distante.

Eu finalmente tomei coragem para propor minha namorada, finalmente posso chama-la de noiva, e posso dizer que nosso amor será eterno.

Os pais de Isabela já sabiam dos meus atos desde os dias que passamos em Santa Cruz, eles só não sabiam quando e como eu faria o pedido. Por isso, quando todos disseram seus "parabéns", eu liguei para os meus sogros, para avisá-los que finalmente tinha acontecido. Os avisei por meio de uma chamada de vídeo, dava para ver toda família ali e assim como meus melhores amigos, todos eles comemoraram.

Quando abuelita ouviu a novidade, ela correu até Ana, pegando o celular e perguntando se era mesmo verdade. Confirmamos e a senhora literalmente deixou o celular de Ana cair no chão, de tão animada que estava.

O avô de Isabela, quem eu não pude conhecer no dia em que fomos lá. Disse o quanto estava feliz, e nos disse que não esperava a hora de nos ver nas festas de fim de ano.

Eu apenas ri, sentindo que a animação de todos, nem ao menos chegava próxima a da minha.

Eu vou me casar com a mulher da minha vida.

— Eu te amo... — falo repentinamente.

Minha namorada junta nossas lábios de novo, um beijo menos explícito dessa vez.

— Eu também te amo, Billie —

Dançamos uma música mais lenta dessa vez. I wanna be yours do Arctic monkeys, tocava alto, enquanto nos moviamos.

Ficamos em silêncio, aproveitando da companhia uma da outra, até que Isabela o quebra, com um assunto que sinceramente, eu acho que ela demorou a trazer à tona.

— Sobre o que conversamos na casa dos meus pais... — Isabela começa, provavelmente com medo do que eu vá falar.

Eu sei que minha namorada é a mais respeitadora de todas, sei que ela respeitaria meu tempo caso eu não estivesse pronta para aquilo. Mas eu também sei quão viciada por sexo ela é, e sei o quanto ela quer me comer.

— Vamos fazer quando você quiser — digo, tentando passar o máximo de confiança possível, para mostra-la que eu estava confortável com a ideia de tê-la me fodendo.

— Que tal hoje? — arregalo meus olhos, engolindo seco.

Quer dizer, eu quero... Mas hoje?

— Pode dizer "não", se quiser. Sabe que eu esperaria uma eternidade — eu sorri, assentindo.