Why not? •Billie Eilish• |G!p| ✅

0.5 Just the two of us

Então....

Pra quem não sabe eu gosto de colocar pelo menos uma característica minha nos personagens que eu escrevo.

A Billie pegou um pouquinho da minha lerdeza :)

Boa leitura, babiessss, me falem se estão bem.

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A luz forte entrou pela janela do meu quarto. Sentei na cama me espreguiçando e pegando meu celular para ver a hora.

Arregalei os olhos ao ver o quão atrasada eu estava.

Droga, droga!

O relógio ia bater sete e meia. Precisava estar na empresa sete e quarenta, para deixar tudo preparado para quando Billie chegasse.

Me levantei em um pulo, indo direto para o banheiro e fazendo minha rotina matinal. Tomei um banho, colocando a primeira roupa que eu vi.

O sol estava castigando aquela manhã em Los Angeles.

Ainda eram sete horas e eu já podia sentir o calor que faria durante o dia seria grande.

— Bolsa, crachá, celular — eu tentava lembrar das coisas.

Peguei o celular abrindo no aplicativo do Uber e esperando que alguém aceitasse a corrida.

Geralmente eu ia a pé até o café, mas dessa vez estava atrasada e de carro levaria menos de cinco minutos.

Percebi que estava muito atrasada, quando não encontrei o vizinho que eu sempre via indo à escola no elevador.

Billie ia me foder todinha se eu me atrasasse mais.

E não do jeito bom.

Fiquei alguns minutos esperando que fizessem o café de Billie e depois corri, atravessando a rua para entrar na empresa.

— Ela já chegou? — perguntei incrédula ao ver todos os funcionários trabalhando em seus respectivos lugares.

Eles não faziam isso, não até a chefe chegar.

— Sim, ela chegou com uma amiga e está de bom humor — Cane, um colega de trabalho me respondeu — Por que eu consigo ver seus ombros? — ele perguntou me fazendo rolar os olhos.

Geralmente eu usava uma blusa de manga social com uma calça social, mas a pressa me fez pegar a primeira saia social e a primeira blusa que eu vi.

— Qual o problema? Meus ombros te deixam excitado? — o perguntei.

Cane deu um sorriso de canto, me olhando de cima a baixo.

Nem esperei que ele falasse mais alguma coisa e rolei os olhos, continuando meu caminho até o escritório de Billie.

— Bela tatuagem! — ele gritou.

Olhei para meu ombro, vendo a tatuagem de coração explícita.

— Droga, droga — murmurei e continuei meu caminho.

Billie estava de bom humor, estava com uma amiga. Ela não ia reparar em uma tatuagem minúscula no meu ombro.

E se ela reparasse, eu já poderia me considerar demitida.

Se passaram alguns dias desde que eu lhe enviei a primeira mensagem. E ainda continuo mandando. Billie não me respondia muito, mas sempre quando ela respondia eu fazia questão de falar algo explícito ou enviar uma foto.

Era tão errado, mas eu não conseguia parar.

Billie me atraia de uma maneira absurda e mesmo que eu tivesse toda uma atitude pelo celular, não assediaria ela assim pessoalmente, ainda mais sabendo o jeito que ela é reservada.