3.2 Fetish

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Era sexta-feira, o relógio ia marcar oito da noite, e eu ainda estava na empresa. O fato de eu estar sem assistente dificultava muito o meu trabalho. Eu tive que atender todas as ligações, fazer lembretes mentais de reuniões, digitalizar contratos, e muito mais.

O maior problema era que Isabela fora a melhor assistente que eu já contratei, e não sei se conseguirei alguém igual a ela.

Diana me ajudava quando podia, mas como não era o trabalho dela eu não gostava de perturba-la.

Ouço a porta ser aberta sem a pessoa bater, e antes que eu reclamasse, vejo Isabela entrando. Seus saltos fazem um barulho no chão, e eu mordo de leve os lábios ao vê-la com uma saia apertada e a blusa social aberta, deixando seu decote a mostra.

— Boa noite, senhora O'Connell — ela diz se sentando na minha mesa e cruzando as pernas.

— Por que está aqui esse horário, García? Não deveria estar em casa, descansando para a sua formatura? — pergunto, sem tirar o olhar de suas coxas bronzeadas.

— Hoje é meu último dia como assistente, decidi vir ajudar no trabalho da minha chefinha — Isabela me surpreende ao andar até mim, e se sentar em meu colo — O que eu posso fazer por você, senhora O'Connell? —

Muitas coisas.

Eu posso pensar em tantas coisas que poderíamos fazer nessa sala, mas nenhuma delas parecia ser decente.

— Eu sei que você quer, Eilish — Isabela sussurra — Sei que também sonha em me comer nessa mesa. Em fazer um sexo silencioso por causa dos funcionários, a adrenalina de alguém entrar aqui, a adrenalina de pensar que as pessoas que estão nos outros prédios poderiam estar nos vendo — a cada palavra que ela solta, parece que minha respiração vai ficando mais pesada e meu pau vai ficando cada vez mais apertado nessa porra de calça.

— Por que não podemos ir para a sua casa, ou para a minha? — pergunto, tentando convencê-la.

Eu preciso pelo menos tentar manter o mínimo de profissionalismo que eu ainda tenho.

— Minha família chegou hoje para a minha formatura, e na sua casa tem o Finneas, e agora Willy. Esqueceu dos nossos empatas fodas? —

Não, eu não podia esquecer.

Por conta deles e dos dias corridos Isabela e eu não fazemos sexo há dias.

Meu lado carnal queria, queria muito tirar o tempo perdido do nosso sexo no meu escritório. Mas meu lado profissional ainda me fazia ficar retraída a respeito disso.

Isabela parece perceber esse meu lado que ainda estava lutando, ela então decide fazer a maior covardia que existia no mundo.

Se inclinando, minha namorada distribui milhares de beijos no meu pescoço, cada um deles sendo deixado de maneira lenta e molhada.

Sinto a ponta de seus dedos abrindo lentamente os botões da minha blusa social, e eu queria para-la. Eu juro. Mas não conseguia.

Quando minha blusa estava completamente aberta, ela ficou um tempo olhando para os meus seios, mordendo os lábios ao levar as mãos até eles e os apertar.

— Eu amo seus peitos — murmura.

Ela abre meu sutiã, liberando meus seios, minha namorada não perde tempo em se posicionar na altura deles, os chupando enquanto se remexia no meu colo.

— Isa... Por favor... — murmuro. Pedindo silenciosamente que ela parasse, mesmo que no fundo, eu quisse o contrário — Eu não vou aguentar, meu amor -—

— É exatamente isso que eu quero, senhora O'Connell. Que não pare, que me foda bem gostoso — ela geme depois da frase, passando a ponta da língua em meu mamilo.

Why not? •Billie Eilish• |G!p| ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora