chains | louis p

𝟎𝟐𝟓

S/N ANISTON, point of view.

Los Angeles, California - USA

Acordo quando sinto o corpo ao meu lado levantar em um salto, o que me faz ficar completamente assustada.

— Louis? — Chamo me erguendo e tapando meus seios com o cobertor, mas ele apenas segue correndo em direção ao banheiro com tudo.

Levanto e pego a camiseta dele, colocando a mesma e pondo a minha calcinha, que estava no chão, logo indo lentamente até o banheiro enquanto tentava abrir mais os olhos. Que horas são? 4h da manhã?

Entro no banheiro e vejo que ele esta vomitando de frente para o vaso, o que me faz ficar surpresa e andar lentamente até ele. Passo a mão por suas costas enquanto ele continua a vomitar. Ele se apoia no vaso por alguns instantes e respira fundo, logo ele levanta e limpa a boca de qualquer forma.

— Vou usar a tua escova de dentes. — Ele mais fala do que pede após dar à descarga, eu concordo e ele usa a mesma.

— Está se sentindo melhor? — Ele nega e só então noto que ele estava completamente nu, o que me faz dar um pequeno riso para mim mesma.

— Não. — Ele fala e vai até o quarto, já catando a cueca do chão e a pondo antes de se sentar na beira da cama e passar as mãos pelo rosto.

— Você está suando. — Falo quando me aproximo e passo a mão por sua testa. — Eu vou trazer água para você. — Desço e vou em direção À cozinha, onde já sirvo água para ele, logo pegando também um chá para melhorar seu estômago, mas quase tendo a certeza que ele não ia querer o chá.

Quando volto ao quarto, eu percebo que ele está ao telefone enquanto olhava pela janela, mas quando nota minha presença fala breves palavras e desliga.

— Era o Caleb. — Ele fala apenas isto e eu concordo, não tenho como cobrar que ele me fale o que exatamente ele teve para conversar com o Caleb às 4h da manhã.

— Sabe o que será que te deixou mal? — Questiono lhe dando a água e ele ri, mas logo bebe e fica calado.

— Pode deitar, eu já vou. — Ele vai até a calça dele e quando começa a apalpar os bolsos eu já suspiro.

— Você acabou de vomitar, vai mesmo fumar? — Ele concorda e eu me deito, ou melhor, me sento e me tapo, bocejando mais uma vez e desligando a televisão que havíamos deixado ligada quando caímos no sono.

Eu não sou mais virgem.

E foi agora me me bateu essa lembrança. Ontem a noite, eu e ele, nós... Céus, merda.

— Tu ta com sono, pode dormir. — Ele fala isso e eu apenas me viro, me deitando e abraçando a minha almofada enquanto pensava em tudo o que tinha acontecido ontem. Foi por isso então que senti um certo desconforto quando fui até o andar de baixo, ainda estava meio dolorida. — S/a? — Acho que já haviam se passado quase 10 minutos e ele se deita, deixando o cheiro de cigarro extremamente forte do meu lado.

— Hm? — Questiono ainda de costas para ele e sinto sua mão na minha cintura.

— Ta arrependida?

— Do que? — Pergunto por impulso, mas logo me lembro a o que ele se refere.

— Da gente ter transado.

— Não. — Falo apenas isso e ele não fala mais nada, apenas encosta a cabeça no meu ombro e não demora muito para começar a roncar.

Quando acordo na manhã seguinte é novamente porque sinto seu corpo levantar, fico preocupada e já penso que ele vai até o banheiro de novo, mas vejo que ele apenas colocava as roupas.