𝟓𝟎

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S/N ANISTON, point of view.
Los Angeles, California - USA

— Louis... — As lágrimas caíam sem parar dos meus olhos e ele me puxa com ele para trás, enquanto eu nego e tento me soltar de forma desesperada. — ME SOLTA! — Eu falo gritando porque precisava ver o corpo, eu... Eu matei um homem. Eu matei um ser humano, isso... Pelo amor de Deus, eu só quero acordar desse pesadelo.

— Não. Tu vai pro meu quarto, agora. — Eu nego ainda chocada, tentando me soltar e ele apenas põem os braços na minha volta e me prende. De forma que eu nem sequer consiga me mover direito.

— Tu precisa ficar calma, eu matei ele, não tu. — Ele fala e eu paro de tentar me soltar e perco a força nas pernas, quase caindo se ele não tivesse me segurado. — S/a, só...

— Que porra? — Eu escuto a voz do Noah e ergo o rosto na hora, deixando mais lágrimas caírem. — QUE MERDA TU FEZ? — Ele grita para o Louis e eu nego.

— Eu... Eu matei um homem, eu matei alguém. — Eu falo com as mãos tremendo e ele se agacha na hora, envolvendo os braços na minha volta e me abraçando com força sem conseguir entender o que havia se passado, apenas me confortando enquanto olhava de relance para o corpo.

— Calma, só...

— Noah, me desculpa por aquele dia, eu... — Eu falo chorando mais ainda e ele nega enquanto passava a mão pelo meu cabelo.

— Vamos... Vamos entrar na casa, tu não precisa ficar aqui fora com todo mundo. — Ele fala e eu nego, tentando me soltar e levantando.

— Eu preciso ver ele, não... Ele pode ir para um hospital ou... — Falo com a voz cada vez mais fraca e o Louis me olha com uma cara de realmente derrotado.

— ELUNED. — O Louis grita e ela o olha realmente tensa. — Eu quero todo mundo fora, agora. — Ele fala isso e ela concorda na hora, logo ele já me olha mais calmo. — Vamos pra lá... — Ele fala pra dentro de casa e eu nego, indo em direção onde todos estavam perto do... cadáver. — Vem cá. — Ele me carrega contra a minha vontade e eu tento ao máximo me soltar. — Noah. — Ele chama e o mesmo levanta na hora, me segurando também e os dois me carregam para dentro da casa.

— Não, por favor, eu preciso ver ele!

— Pra que? Pra ficar lembrando? Não. — O Louis fala com dificuldade para subir as escadas comigo e com o Noah o ajudando a me segurar. — Eu consigo aqui cara. — Ele fala e eu vejo o olhar desiludido do Noah ao ver que eu estava indo com ele.

— Noah... — Eu falo chorando mais ainda e ele suspira. — Fica comigo, só...

— Fica bem. — Ele fala apenas isso e o Louis me carrega até o seu quarto, me soltando na cama e indo até a porta com pressa para trancar a mesa.

— Babe... — Ele chama e eu nego furiosa na hora.

— Eu... Eu sou uma assassina. — Eu falo isso ficando completamente imóvel e olhando para as minhas próprias mãos.

— Não, não e não. — Ele vem apressado até mim e se senta na minha frente na cama, segurando minhas mãos e as apertando para que eu o olhasse. — Eu puxei o gatilho, eu matei ele. — Ele fala e eu nego.

— Eu virei.

— Eu ia morrer, tu... Tu me salvou. — Ele fala e eu nego me soltando dele e levantando nervosa. Eu estou me sentindo completamente suja, eu...

— Eu posso tomar um banho? — Eu pergunto nervosa e ele concorda na hora.

— Claro, quer que eu ligue a banheira ou algo do tipo?

chains | louis pOnde histórias criam vida. Descubra agora